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"O CÉU PODE ESPERAR" Vera Lúcia M. de Carvalho Sinopse ...

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ou-lhe. Alugaram a casa e o imóvel em que funcionava a oficina. Doutor Júl<br />

io ia fazer a<br />

separação <strong>de</strong>les.<br />

Pedro recebeu um recado do gerente da fábrica em que trabalhou pedindo p<br />

ara que fosse lá. Curioso, foi na mesma tar<strong>de</strong>. Os amigos o cumprimentara<br />

m com alegria. Conversou<br />

muito e escutou-os. Depois foi à secretaria. O gerente, após os cumprimento<br />

s, pediu-lhe:<br />

- Pedro, você não quer voltar a trabalhar conosco? Temos tido problemas<br />

com uma máquina que você operava com perfeição e nenhum outro produz c<br />

omo você.<br />

- Querer até que quero! - respon<strong>de</strong>u Pedro feliz pelo reconhecimento. - Mas,<br />

vou fazer uma cirurgia, vou doar um dos meus rins à minha filha. Não po<strong>de</strong>r<br />

ei voltar logo.<br />

- Volte quando estiver bem! Esperaremos! - disse o gerente.<br />

- É que, não po<strong>de</strong>rei vir no período da manhã. Trabalho como voluntário e<br />

m um hospital com crianças enfermas e não quero <strong>de</strong>ixá-las. Amo-as!<br />

- De que horário dispõe? - perguntou o gerente.<br />

- A tar<strong>de</strong> e a noite, respon<strong>de</strong>u Pedro.<br />

- Você po<strong>de</strong>ria trabalhar das doze horas às <strong>de</strong>zenove horas. O que acha?<br />

- Acertado! Logo que receber alta médica, estarei aqui para trabalhar! Obrig<br />

ado!<br />

Pedro estava contente, ainda mais porque estava interessado em Luzia. Ach<br />

ava-a bonita, educada, prendada, agradável e percebeu que ela também se i<br />

nteressava por<br />

ele.<br />

- Pedro, vamos Zé Carlos e eu hoje à noite à casa <strong>de</strong> oração que frequentam<br />

os. Você não quer ir? - perguntou Luzia.<br />

Já havia sido convidado, mas <strong>de</strong>ra <strong>de</strong>sculpas dizendo que ficaria com a filha<br />

para não <strong>de</strong>ixá-la sozinha. Aline já havia dito que não se importava em fic<br />

ar em casa<br />

com Diego. Estava curioso para saber o que Luzia fazia lá e como era essa<br />

religião em que havia pessoas que falavam com os mortos.<br />

- Você tem certeza <strong>de</strong> que ficará bem sozinha, minha filha? - perguntou Pedr<br />

o.<br />

- Claro que sim, papai. Vá com eles.<br />

- Aceito o convite - <strong>de</strong>cidiu Pedro.<br />

Estavam na sala conversando e Aline perguntou a Luzia:<br />

- Não entendo uma coisa: tio Jairo, irmão do meu pai, padrinho do Alê, é u<br />

ma pessoa boníssima e muito católica. A senhora, dona Luzia, é <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> p<br />

apai a pessoa<br />

mais caridosa que conheço e é umbandista. Meu pai não segue nenhuma reli

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