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"O CÉU PODE ESPERAR" Vera Lúcia M. de Carvalho Sinopse ...

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- Pedro, temos aqui no hospital o doutor Wn<strong>de</strong>rley, um ótimo cirurgião que j<br />

á fez alguns transplantes <strong>de</strong> rins com êxito. Vou conversar com ele hoje. Se<br />

você estiver<br />

bem e for compatível, essa cirurgia acontecerá logo.<br />

- Muito obrigado, doutor Édio! Não sei nem como lhe agra<strong>de</strong>cer!<br />

- Pedro, você está recebendo o retomo. Sim, meu amigo, o retorno <strong>de</strong> seus<br />

atos. Quando fazemos o mal, recebemos malda<strong>de</strong>s, mas quando fazemos o be<br />

m sem interesse,<br />

recebemos o bem também. Você serve aqui como voluntário, alegra nossas cr<br />

ianças enfermas, ajuda a aliviar as dores. É justo que retribuamos <strong>de</strong> alg<br />

uma forma.<br />

Ele não falou nada em casa, queria antes ter muitas informações. No dia se<br />

guinte, o doutor Édio chamou-o para conversar.<br />

- Doutor Wan<strong>de</strong>rley estudou todos esses exames e acha que um transplante da<br />

rá resultado. Marcou um horário na sexta-feira à tar<strong>de</strong> para consultá-los.<br />

Esperançoso, Pedro então contou em casa a novida<strong>de</strong>.<br />

- Se eu for compatível, marcaremos a cirurgia para logo.<br />

- Eu também quero fazer o exame. Se pu<strong>de</strong>r, darei um dos meus rins a você,<br />

Aline - disse Luzia.<br />

- Eu também gostaria <strong>de</strong> fazer essa doação! - animou-se Zé Carlos.<br />

Mônica chegou para visitar a filha e o neto. Cumprimentou a todos e pegou D<br />

iego no colo. Pedro contou a ela sobre o possível transplante.<br />

- Como parentes biológicos, talvez você, Mônica, seja compatível.<br />

- Não posso, Pedro, estou grávida!<br />

Pedro <strong>de</strong>spediu-se rapidamente, surpreso com a notícia e foi para o bar.<br />

- Vendi o bar! - informou Wal<strong>de</strong>mar contente assim que o viu.<br />

Foi apresentado ao novo dono, que lhe ofereceu emprego, mas Pedro educad<br />

amente recusou. Wal<strong>de</strong>mar lhe pagou e <strong>de</strong>spediu-se <strong>de</strong>le. Iria embora assim<br />

que passasse a escritura.<br />

- Seja feliz, Wal<strong>de</strong>mar, não <strong>de</strong>ixe a mágoa estragar sua felicida<strong>de</strong>.<br />

Abraçaram-se, e Wal<strong>de</strong>mar prometeu dar notícias.<br />

Ansioso, Pedro esperou pela consulta. Gostaram do doutor Wan<strong>de</strong>rley.<br />

Fizeram muitos exames e foi com muita ansieda<strong>de</strong> que esperaram dias pelos<br />

resultados.<br />

- Você, Pedro, po<strong>de</strong> ser o doador! - informou o doutor Wan<strong>de</strong>rley.<br />

Ele chorou emocionado. Marcaram a cirurgia. Seria naquele hospital em qu<br />

e Pedro conhecia tantos médicos e enfermeiros e on<strong>de</strong> também era conhecid<br />

o. Como não ia mais<br />

ao bar, estava ficando muito emcasa. Zé Carlos começou o curso e estava go<br />

stando muito. João teve <strong>de</strong> sair da casa e <strong>de</strong>socupar a oficina. Levou todos<br />

os móveis e<br />

máquinas e ainda foi in<strong>de</strong>nizado. Luzia tinha algum dinheiro guardado e pag

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