Arquivo do Trabalho - IAG - USP
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Existem vários méto<strong>do</strong>s para cálculo das incertezas das concentrações (Reef et al,<br />
2007), sen<strong>do</strong> que muitos deles consideram a incerteza analítica (da parte experimental) no<br />
cálculo.<br />
Quanto às incertezas, essas devem englobar os erros analíticos e de amostragem. Esses<br />
erros podem ser forneci<strong>do</strong>s pelos laboratórios analíticos ou basea<strong>do</strong>s na precisão <strong>do</strong>s<br />
equipamentos. Contu<strong>do</strong>, nem sempre essas incertezas estão disponíveis, por isso devem ser<br />
estimadas (Norris et al, 2008). Reff et al (2007) sugeriram alguns méto<strong>do</strong>s para o cálculo<br />
dessas incertezas, consideran<strong>do</strong>, em sua maioria, erro analítico e limite de detecção mínimo.<br />
Outro méto<strong>do</strong> para estimar essas incertezas é por redes neurais, que caracterizam funções não-<br />
lineares, (Hermann et al, 2009).<br />
3.4.3 Determinação <strong>do</strong> número de fatores<br />
Uma das principais considerações ao se utilizar o PMF é a determinação <strong>do</strong> número de<br />
fatores ideal no ajuste <strong>do</strong> modelo. Não há uma maneira simples de saber quantos fatores<br />
deverão ser extraí<strong>do</strong>s <strong>do</strong> conjunto de da<strong>do</strong>s durante uma análise utilizan<strong>do</strong> PMF, i. e., a<br />
análise é empírica. Uma boa forma de se obter o melhor valor de p é analisar os valores de Q.<br />
Se p aproxima o número de fatores <strong>do</strong> número <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s e estes e suas incertezas respeitam o<br />
modelo bilinear, então Q teórico deve ser igual a aproximadamente o número de pontos de<br />
da<strong>do</strong>s na matriz xij. Um bom ajuste da solução é considera<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> os valores de Q são<br />
próximos <strong>do</strong> Q teórico. Se a solução encontrada não tiver validade física, outros valores de p<br />
devem ser testa<strong>do</strong>s até que esta seja encontrada (Reef et al, 2007, Norris et al, 2008, Hedberg<br />
et al, 2005).<br />
Também devem ser considera<strong>do</strong>s os resíduos <strong>do</strong>s elementos utiliza<strong>do</strong>s nas rodadas <strong>do</strong><br />
PMF, mais especificamente, a escala residual. Se uma espécie tem uma escala residual muito<br />
larga, ou ainda a distribuição da curva não é normal (verifica<strong>do</strong> pelo teste de Kolmogorov-