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Arquivo do Trabalho - IAG - USP

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Resumo<br />

Muitos estu<strong>do</strong>s têm si<strong>do</strong> desenvolvi<strong>do</strong>s com o intuito de descrever a química da fase<br />

gasosa na atmosfera da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). Contu<strong>do</strong>, o tratamento<br />

<strong>do</strong> aerossol atmosférico ainda é feito de forma simplificada em modelos de transporte e<br />

químicos atmosféricos, apesar <strong>do</strong> grande conhecimento já adquiri<strong>do</strong> na caracterização da sua<br />

composição elementar e da sua estrutura física. Ten<strong>do</strong> isso em vista, o objetivo <strong>do</strong> presente<br />

estu<strong>do</strong> é identificar as principais fontes emissoras <strong>do</strong> material particula<strong>do</strong> fino, em especial as<br />

fontes veiculares que apresentam muitas dificuldades para sua identificação por não haver<br />

medidas de traça<strong>do</strong>res específicos para os combustíveis utiliza<strong>do</strong>s. Neste trabalho foram<br />

realizadas amostragens, que duravam 24 horas, próximas a uma avenida de intenso tráfego<br />

(Avenida Dr. Arnal<strong>do</strong>, na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo) no perío<strong>do</strong><br />

de junho de 2007 a agosto de 2008. Com os da<strong>do</strong>s de composição dessas amostras, a<br />

identificação das possíveis fontes foi realizada por modelos receptores; mais especificamente<br />

foram utiliza<strong>do</strong>s: Análise de Fatores (AF) e Positive Matrix Factorization (PMF), uma nova<br />

ferramenta estatística, que ainda não havia si<strong>do</strong> aplicada no estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> material particula<strong>do</strong> em<br />

São Paulo. O número de fontes identificadas por essas duas ferramentas estatísticas não foi o<br />

mesmo: na AF foram extraí<strong>do</strong>s 4 fatores (solo, queima de óleo combustível e <strong>do</strong>is fatores que<br />

se dividiram, identifican<strong>do</strong> a emissão de veículos leves e pesa<strong>do</strong>s – não diferencia<strong>do</strong>s),<br />

enquanto que o PMF identificou 6 (as mesmas fontes identificadas pela AF, com a<br />

diferenciação da emissão veicular (leves e pesa<strong>do</strong>s) e ainda a queima de biomassa). Houve<br />

concordância entre as duas análises que a maior participação para formação de material<br />

particula<strong>do</strong> fino é da emissão por veículos. A comparação entre os modelos mostrou que os<br />

resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s pelo PMF apresentaram uma melhor divisão das fontes, principalmente na<br />

identificação das frotas veiculares. Isso se deve ao fato <strong>do</strong> PMF considerar na análise o erro<br />

de cada concentração medida como um peso para cada variável, além de não permitir a<br />

ocorrência de fatores negativos, caracterizan<strong>do</strong> melhor as fontes através da presença desses<br />

vínculos físicos.

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