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Revista Frutas e derivados - Edição 05 - Ibraf

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26<br />

CERTIFICAÇÃO<br />

Sorocaba, com caqui e uva. O projeto<br />

terá três grandes frentes de atuação: aumento<br />

da competitividade da fruta por<br />

meio da melhoria da qualidade na produção,<br />

realização de ações de divulgação no<br />

mercado interno e abertura de mercados<br />

externos. Para tanto, deverão ser promovidas<br />

ações de capacitação de produtores<br />

em Boas Práticas Agrícolas, de gestão da<br />

propriedade, implantação de novas<br />

tecnologias e de manejo sustentável, com<br />

o intuito de melhorar a qualidade da fruta.<br />

“Vamos preparar as cadeias produtivas<br />

das frutas paulistas selecionadas para<br />

atender às novas exigências de qualidade,<br />

agregando valor, garantindo os mercados<br />

atuais e possibilitando acesso a novos”, afirmou<br />

o gerente do <strong>Ibraf</strong>, Mauricio de Sá<br />

Ferraz, durante o lançamento, em fevereiro,<br />

em São Paulo/SP. Para atingir esse<br />

objetivo, os participantes receberão trei-<br />

As regiões Sudeste e<br />

Sul consomem 66,6%<br />

das frutas produzidas<br />

no País, sendo que<br />

São Paulo consome<br />

25,53%.<br />

Fonte: <strong>Ibraf</strong><br />

namento e capacitação em Boas Práticas<br />

Agrícolas. “A meta é certificar produtores<br />

que atingirem as exigências dos protocolos<br />

internacionais de certificação, visando<br />

à exportação”, diz Sá Ferraz. “Desenvolveremos<br />

ferramentas para a<br />

rastreabilidade, importante para a<br />

comercialização, e para oferecer alimentos<br />

seguros, em respeito à sociedade”,<br />

assegura Saraiva Fernandes. Ele acrescenta<br />

que “os consumidores, a distribuição e<br />

as instituições públicas cada vez mostram<br />

mais preocupação pela qualidade e segurança<br />

das frutas e demais alimentos”.<br />

COMERCIALIZAÇÃO<br />

E VALORIZAÇÃO<br />

O projeto não pára no campo, pois é<br />

preciso que a fruta paulista seja<br />

comercializada e valorizada. “Por isso, depois<br />

do campo, haverá ações de<br />

marketing, com abrangência nacional e internacional.<br />

Internamente, vamos fazer<br />

campanhas de degustação, decoração e<br />

distribuição de folhetos em parceria com<br />

supermercados para atrair os consumidores<br />

e aumentar as vendas das frutas<br />

paulistas”, explica Sá Ferraz. A campanha<br />

para o mercado internacional inclui, entre<br />

outras ações, a participação em feiras e<br />

eventos, além de campanhas de promoção<br />

com redes de supermercados dentro<br />

do programa Brazilian Fruit, de divulgação<br />

e valorização da fruta brasileira no exterior.<br />

As estratégias de marketing internacional<br />

e acesso a mercados também<br />

contam com o apoio da Apex-Brasil –<br />

Agência de Promoção de Exportação<br />

e Investimentos.<br />

Saraiva Fernandes lembra que o produtor<br />

precisa ser mais empresário e reduzir<br />

os custos de produção para ganhar<br />

competitividade. Segundo ele, a fruticultura<br />

rentável passa por diversificação, investimento<br />

em pós-colheita e logística,<br />

agroindustrialização, acesso dos pequenos<br />

ao crédito e à infra-estrutura; otimização<br />

dos custos controláveis, promoção e propaganda,<br />

etc. “É o que pretendemos com<br />

o projeto, que terá como juiz a D. Maria<br />

(consumidora). Se ela se convencer do<br />

que fizemos, a fruta será vendida e valorizada”,<br />

conclui Saraiva Fernandes.

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