Revista Frutas e derivados - Edição 05 - Ibraf
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CERTIFICAÇÃO<br />
Sorocaba, com caqui e uva. O projeto<br />
terá três grandes frentes de atuação: aumento<br />
da competitividade da fruta por<br />
meio da melhoria da qualidade na produção,<br />
realização de ações de divulgação no<br />
mercado interno e abertura de mercados<br />
externos. Para tanto, deverão ser promovidas<br />
ações de capacitação de produtores<br />
em Boas Práticas Agrícolas, de gestão da<br />
propriedade, implantação de novas<br />
tecnologias e de manejo sustentável, com<br />
o intuito de melhorar a qualidade da fruta.<br />
“Vamos preparar as cadeias produtivas<br />
das frutas paulistas selecionadas para<br />
atender às novas exigências de qualidade,<br />
agregando valor, garantindo os mercados<br />
atuais e possibilitando acesso a novos”, afirmou<br />
o gerente do <strong>Ibraf</strong>, Mauricio de Sá<br />
Ferraz, durante o lançamento, em fevereiro,<br />
em São Paulo/SP. Para atingir esse<br />
objetivo, os participantes receberão trei-<br />
As regiões Sudeste e<br />
Sul consomem 66,6%<br />
das frutas produzidas<br />
no País, sendo que<br />
São Paulo consome<br />
25,53%.<br />
Fonte: <strong>Ibraf</strong><br />
namento e capacitação em Boas Práticas<br />
Agrícolas. “A meta é certificar produtores<br />
que atingirem as exigências dos protocolos<br />
internacionais de certificação, visando<br />
à exportação”, diz Sá Ferraz. “Desenvolveremos<br />
ferramentas para a<br />
rastreabilidade, importante para a<br />
comercialização, e para oferecer alimentos<br />
seguros, em respeito à sociedade”,<br />
assegura Saraiva Fernandes. Ele acrescenta<br />
que “os consumidores, a distribuição e<br />
as instituições públicas cada vez mostram<br />
mais preocupação pela qualidade e segurança<br />
das frutas e demais alimentos”.<br />
COMERCIALIZAÇÃO<br />
E VALORIZAÇÃO<br />
O projeto não pára no campo, pois é<br />
preciso que a fruta paulista seja<br />
comercializada e valorizada. “Por isso, depois<br />
do campo, haverá ações de<br />
marketing, com abrangência nacional e internacional.<br />
Internamente, vamos fazer<br />
campanhas de degustação, decoração e<br />
distribuição de folhetos em parceria com<br />
supermercados para atrair os consumidores<br />
e aumentar as vendas das frutas<br />
paulistas”, explica Sá Ferraz. A campanha<br />
para o mercado internacional inclui, entre<br />
outras ações, a participação em feiras e<br />
eventos, além de campanhas de promoção<br />
com redes de supermercados dentro<br />
do programa Brazilian Fruit, de divulgação<br />
e valorização da fruta brasileira no exterior.<br />
As estratégias de marketing internacional<br />
e acesso a mercados também<br />
contam com o apoio da Apex-Brasil –<br />
Agência de Promoção de Exportação<br />
e Investimentos.<br />
Saraiva Fernandes lembra que o produtor<br />
precisa ser mais empresário e reduzir<br />
os custos de produção para ganhar<br />
competitividade. Segundo ele, a fruticultura<br />
rentável passa por diversificação, investimento<br />
em pós-colheita e logística,<br />
agroindustrialização, acesso dos pequenos<br />
ao crédito e à infra-estrutura; otimização<br />
dos custos controláveis, promoção e propaganda,<br />
etc. “É o que pretendemos com<br />
o projeto, que terá como juiz a D. Maria<br />
(consumidora). Se ela se convencer do<br />
que fizemos, a fruta será vendida e valorizada”,<br />
conclui Saraiva Fernandes.