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Estudo comparativo da ovariohisterectomia felina com incisao no ...

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1.1.2. Oviduto<br />

As trompas uterinas, ou ovidutos, são estruturas tubulares músculo-membra<strong>no</strong>sas, longas e<br />

estreitas, que na gata apresentam 4 a 6 cm de <strong>com</strong>primento e que surgem <strong>com</strong>o estruturas<br />

tortuosas, sem messosalpinge, junto aos ovários (Traas, 2010). São constituí<strong>da</strong>s pelo<br />

infundíbulo, ampola e istmo. O infundíbulo, porção cranial, tem forma afunila<strong>da</strong> e apresenta<br />

as fímbrias infundibulares, de forma digitiforme (Stone, 2003). Esta estrutura cobre<br />

medialmente os ovários e continua pela parte mais estreita <strong>da</strong> trompa uterina, que não é<br />

niti<strong>da</strong>mente dividi<strong>da</strong> em ampola e istmo. Estes seguem um trajecto tortuoso dentro <strong>da</strong>s<br />

paredes <strong>da</strong> bolsa. O istmo termina numa junção abrupta <strong>com</strong> o cor<strong>no</strong> do útero (Dyce et al.,<br />

1990).<br />

1.1.3. Útero<br />

O útero encontra-se entre o cólon descendente dorsalmente e a bexiga ventralmente e é<br />

constituído por dois cor<strong>no</strong>s uteri<strong>no</strong>s, corpo e cérvix (Stone, 2003; Traas, 2010). Nas gatas,<br />

os cor<strong>no</strong>s uteri<strong>no</strong>s encontram-se <strong>no</strong> interior <strong>da</strong> cavi<strong>da</strong>de abdominal e apresentam 9 a 10 cm<br />

de <strong>com</strong>primento, divergindo do corpo uteri<strong>no</strong> (cau<strong>da</strong>l) em forma de “V” <strong>no</strong> sentido de ca<strong>da</strong><br />

rim (cranial) (Stone, 2003). O corpo uteri<strong>no</strong> é curto, medindo cerca de 2 cm de <strong>com</strong>primento,<br />

e localiza-se próximo do bordo cranial <strong>da</strong> púbis, podendo estar em posição abdominal ou<br />

pélvica (Dyce et al., 1990). Encontra-se entre o cólon descendente e a bexiga. O cervix é a<br />

parte cau<strong>da</strong>l constrita do útero e é mais espessa que o corpo uteri<strong>no</strong>. Está orienta<strong>da</strong> numa<br />

posição ligeiramente vertical, <strong>com</strong> a abertura uterina localiza<strong>da</strong> dorsalmente (Fossum,<br />

2007). É uma estrutura muito curta e, nas gatas, surge <strong>com</strong>o um nó oval e espesso na<br />

junção útero-vaginal (Dyce et al., 1990).<br />

Os ligamentos largos do útero são mais largos na parte medial do que nas extremi<strong>da</strong>des,<br />

permitindo alguma mobili<strong>da</strong>de aos cor<strong>no</strong>s uteri<strong>no</strong>s (Dyce et al., 1990). Encontram-se fixos à<br />

parede abdominal dorsolateral pelo mesométrio. A parte cau<strong>da</strong>l dos ligamentos largos está<br />

inseri<strong>da</strong> na parte cranial <strong>da</strong> vagina. Os ligamentos redondos encontram-se na bor<strong>da</strong> livre<br />

<strong>da</strong>s pregas emiti<strong>da</strong>s <strong>da</strong> face lateral dos ligamentos largos. Ca<strong>da</strong> ligamento passa através do<br />

canal inguinal envolto por uma bolsa peritoneal. (Ellenport, 1986).<br />

A vascularização do útero depende dos ramos <strong>da</strong> artéria ovárica e <strong>da</strong> artéria uterina. Estes<br />

vasos encontram-se próximos às extremi<strong>da</strong>des do útero, mas fazem um desvio na parte<br />

intermédia do ligamento largo (Dyce et al., 1990). As veias uterinas correm próximo às<br />

artérias uterinas e terminam cau<strong>da</strong>lmente nas veias íliacas internas (Fingland, 1998).<br />

1.2. Fisiologia Reprodutiva <strong>da</strong> Gata<br />

A gata é poliéstrica sazonal, pelo que apresenta um período <strong>com</strong> activi<strong>da</strong>de ovárica<br />

contínua (cíclica) e outro período sem activi<strong>da</strong>de ovárica (Stabenfeldt & Davidson, 2002).<br />

Esta activi<strong>da</strong>de é principalmente influencia<strong>da</strong> pelo fotoperíodo, sendo estimula<strong>da</strong> pelo<br />

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