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Estudo comparativo da ovariohisterectomia felina com incisao no ...

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Useche (2006), em cadelas, utiliza <strong>com</strong>o pontos de referência o limite <strong>da</strong> porção muscular<br />

do oblíquo abdominal exter<strong>no</strong>, a projecção ventral <strong>da</strong> cadeia mamária, o bordo dos<br />

processos tranversos <strong>da</strong>s vértebras lombares, o bordo anterior <strong>da</strong> púbis e a última costela.<br />

Segundo o autor, o ponto central <strong>da</strong> incisão deve ser o ponto de intersecção <strong>da</strong> linha que<br />

parte do bordo inferior do trocânter maior e corre paralela aos processos transversos <strong>da</strong>s<br />

vértebras lombares, e uma linha perpendicular que passa sobre a cadeia mamária (Useche,<br />

2006).<br />

Inicia-se <strong>com</strong> uma incisão ligeiramente oblíqua na pele, <strong>no</strong> sentido dorsoventral,<br />

cui<strong>da</strong>dosamente para evitar os vasos sanguíneos superficiais que se encontram próximos à<br />

parte ventral do flanco. A incisão <strong>no</strong>rmalmente é de cerca de 2 cm, mas o seu tamanho<br />

pode variar dependendo do tamanho do animal, do ciclo reprodutivo ou <strong>da</strong> presença de<br />

factores de risco (McGrath et al.,2004). A habili<strong>da</strong>de e experiência do cirurgião também<br />

influenciam o tamanho <strong>da</strong> incisão, mas esta deve ser suficientemente ampla para permitir a<br />

extracção do ovário e <strong>da</strong> gordura envolvente sem dificul<strong>da</strong>de (Useche, 2006). Depois de se<br />

incidir o tecido subcutâneo, deve utilizar-se uma pinça hemostática de Rochester-Carmalt<br />

para dissecar entre as diferentes cama<strong>da</strong>s dos músculos: oblíquo abdominal exter<strong>no</strong>,<br />

oblíquo abdominal inter<strong>no</strong> e transverso do abdómen (Minguez et al., 2005; Useche, 2006).<br />

McGrath et al. (2004) sugere segurar-se o músculo transverso <strong>com</strong> uma pinça, durante a<br />

cirurgia, de forma a manter o controlo <strong>da</strong> parede abdominal. Por outro lado, Useche (2006)<br />

sugere a colocação de separadores de Tessier ou de Farabeuf para facilitar a observação<br />

do interior do abdómen.<br />

Se a abor<strong>da</strong>gem é feita pelo lado direito é possível observar as ansas do intesti<strong>no</strong> delgado,<br />

anterior e ventralmente, geralmente cobertas de epíplon. Posterior e dorsalmente, encontra-<br />

se a gordura que cobre o ovário direito e os ligamentos largo e redondo do útero (Useche,<br />

2006).<br />

30<br />

Figura 18 - Local <strong>da</strong> incisão segundo McGrath<br />

et al. (2004). a. limite cau<strong>da</strong>l <strong>da</strong> última costela;<br />

b. localização <strong>da</strong> crista íliaca; traço vermelho:<br />

incisão.

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