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Estudo comparativo da ovariohisterectomia felina com incisao no ...

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soluções <strong>no</strong>rmalmente usa<strong>da</strong>s são iodóforos, clorexidina, álcoois, hexaclorofe<strong>no</strong> e sais<br />

quaternários de amónia (Fossum, 2008).<br />

Na sala cirúrgica, o animal é posicionado de maneira a que o local <strong>da</strong> incisão fique acessível<br />

ao cirurgião. Deve recorrer-se ao uso de sacos de areia, cor<strong>da</strong>s ou fitas, para que o animal<br />

fique bem preso. Ao posicioná-lo e prendê-lo deve evitar-se a interferência <strong>com</strong> a função<br />

respiratória e circulação periférica, e <strong>com</strong> a musculatura e a sua inervação.<br />

Quando o animal já está posicionado, procede-se à preparação asséptica <strong>da</strong> pele. Devem<br />

utilizar-se tampões de gazes esterilizados e uma solução antiséptica. Depois <strong>da</strong> pele estar<br />

prepara<strong>da</strong> colocam-se os pa<strong>no</strong>s cirúrgicos, de modo a criar um campo estéril em tor<strong>no</strong> do<br />

local <strong>da</strong> cirurgia. Estes campos são presos <strong>no</strong>s cantos <strong>com</strong> pinças de Backhaus estéreis<br />

(Fossum, 2008).<br />

3.1.3. Protocolo anestésico<br />

Para formular um pla<strong>no</strong> anestésico, uma série de factores devem ser considerados: a<br />

duração anestésica necessária, o equipamento disponível, o temperamento do animal, o seu<br />

estado de saúde e as suas características individuais (Bednarski, 2007).<br />

É essencial uma anestesia equilibra<strong>da</strong> que envolva uma adequa<strong>da</strong> analgesia, depressão<br />

segura, controla<strong>da</strong> e reversível do SNC (sistema nervoso central) <strong>com</strong> consequente per<strong>da</strong><br />

de consciência, relaxamento muscular e imobili<strong>da</strong>de, sem <strong>com</strong>prometimento <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> do<br />

animal (Looney et al., 2008).<br />

A selecção dos anestésicos mais adequados depende <strong>da</strong>s preferências de ca<strong>da</strong> cirurgião. A<br />

escolha <strong>da</strong> pré-medicação depende dos sinais, do temperamento, estado físico, doença<br />

con<strong>com</strong>itante e do procedimento (Bednarski, 2007).<br />

A <strong>ovariohisterectomia</strong> <strong>felina</strong> é um procedimento cirúrgico invasivo, que requer uma duração<br />

anestésica intermédia, de 15 minutos a 1h, a<strong>com</strong>panha<strong>da</strong> de uma boa analgesia. Uma<br />

<strong>com</strong>binação de tiletamina-zolazepam (telazol), quetamina e xilazina pode ser uma opção<br />

para anestesia em gatos (Bednarski, 2007).<br />

A tiletamina e a quetamina são anestésicos dissociativos. Induzem anestesia dissociativa e<br />

analgesia, por actuarem <strong>com</strong>o antagonistas não <strong>com</strong>petitivos do N-metil-D-aspartato<br />

(NMDA) (Pawson & Forsyth, 2008). Normalmente, a tiletamina é usa<strong>da</strong> em <strong>com</strong>binação <strong>com</strong><br />

o zolazepam, uma benzodiazepina tranquilizante que induz relaxamento muscular (Williams,<br />

Levy, Robertson, Cistola & Centoze, 2002; Seymour & Duke, 2007). Os efeitos analgésicos<br />

<strong>da</strong> tiletamina e do zolazepam <strong>no</strong>rmalmente persistem mesmo após o efeito anestésico estar<br />

diminuído e, <strong>com</strong>o resultado, adquire-se um estado de se<strong>da</strong>ção, imobilização e analgesia<br />

visceral (Williams et al., 2002). No gato doméstico, esta <strong>com</strong>binação provoca taquicardia<br />

<strong>com</strong> aumento ligeiro na pressão sanguínea e <strong>no</strong> débito cardíaco, assim <strong>com</strong>o estimulação<br />

respiratória inicial segui<strong>da</strong> de depressão respiratória modera<strong>da</strong> (Hall et al., 2001).<br />

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