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Estudo comparativo da ovariohisterectomia felina com incisao no ...

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média. O local <strong>da</strong> incisão lateral situa o cirurgião numa posição anatómica tal, que o ovário<br />

proximal e o cor<strong>no</strong> uteri<strong>no</strong> encontram-se imediatamente abaixo do acesso cirúrgico,<br />

possibilitando fácil localização. Isso reduz parte do tempo requerido na localização do ovário<br />

na abor<strong>da</strong>gem ventral pela linha média, reduzindo o tempo cirúrgico (Mc.Grath et al., 2004).<br />

Muitos autores mostram preferência pela OVH pela linha média, considerando que pela<br />

aproximação do flanco é mais difícil identificar adequa<strong>da</strong>mente os animais que tenham sido<br />

sujeitos a uma OVH anteriormente (Levy, 2004). Se esta tiver sido realiza<strong>da</strong> pelo flanco e o<br />

cirurgião não tiver conhecimento disso, a cicatriz não estará na região ventral típica, o que<br />

poderá levar a uma intervenção cirúrgica desnecessária (McGrath et al., 2004). Para evitar<br />

que isso aconteça é importante registar sempre <strong>no</strong> histórico clínico do animal quando se<br />

procede a qualquer tipo de cirurgia, ou então, recorrer a métodos de identificação, tais <strong>com</strong>o<br />

o uso de tatuagens <strong>no</strong> umbigo ou na linha ventral. Em animais selvagens, <strong>no</strong>rmalmente<br />

realiza-se um corte na ponta <strong>da</strong> orelha (Levy, 2004).<br />

Por vezes, quando o animal não tem registo de OVH <strong>no</strong> histórico clínico nem qualquer tipo<br />

de identificação, e não se consegue encontrar o útero na aproximação pelo flanco, é difícil<br />

afirmar <strong>com</strong> certeza que se trata de um problema técnico ou que a gata foi já submeti<strong>da</strong> a<br />

uma gonadectomia (Coe et al., 2006). Pela linha média, quando é difícil encontrar o útero,<br />

procuram-se os pedículos ováricos e o útero para verificar se existe cicatriz e, assim, ter-se<br />

a certeza de que a gata já é esteriliza<strong>da</strong>. Este procedimento é fácil realizar quando a incisão<br />

é feita na linha média, sendo muito difícil fazê-lo <strong>com</strong> uma incisão <strong>no</strong> flanco, em que há<br />

me<strong>no</strong>r exposição <strong>da</strong> cavi<strong>da</strong>de abdominal. Esta dificul<strong>da</strong>de em expor o interior <strong>da</strong> cavi<strong>da</strong>de<br />

abdominal lateralmente é uma desvantagem muito significativa, principalmente em caso de<br />

<strong>com</strong>plicações intra-operatórias (Fingland, 1998).<br />

Uma <strong>da</strong>s <strong>com</strong>plicações mais frequentes é a hemorragia do pedículo ovárico, devido à saí<strong>da</strong><br />

<strong>da</strong> sutura. Por vezes, é extremamente difícil conseguir reencontrá-lo, em caso de<br />

hemorragia, <strong>com</strong> uma incisão lateral. Na maior parte dos casos, quando isto acontece é<br />

necessário recorrer à incisão pela linha média para poder encontrá-los e suturá-los<br />

<strong>no</strong>vamente. No entanto, há autores que sugerem que quando isto sucede não há problema<br />

em deixar os pedículos soltos, considerando a hemorragia mínima e não determinante para<br />

a saúde do animal (Coe et al., 2006).<br />

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