18.04.2013 Views

Estudo comparativo da ovariohisterectomia felina com incisao no ...

Estudo comparativo da ovariohisterectomia felina com incisao no ...

Estudo comparativo da ovariohisterectomia felina com incisao no ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

(Fossum, 2008). É importante a<strong>com</strong>panhar a evolução <strong>da</strong> cicatrização, prevenindo a<br />

ocorrência de infecções e, dessa forma, evitar grande inflamação e aumento <strong>da</strong> dor.<br />

Nalguns animais é necessário utilizar colar isabeli<strong>no</strong>, para evitar que o animal lamba e tente<br />

retirar a sutura, protegendo assim o local <strong>da</strong> incisão (Lascelles & Waterman, 1997).<br />

Se o animal não apresentar vómito, a água pode ser ofereci<strong>da</strong> 8 a 12h após a cirurgia, e a<br />

<strong>com</strong>i<strong>da</strong> 12 a 24h (Fossum, 2008). Fornecer <strong>com</strong>i<strong>da</strong> na altura indica<strong>da</strong> aju<strong>da</strong> o animal a ter<br />

um descanso calmo, permitindo uma boa e rápi<strong>da</strong> recuperação (Lascelles & Waterman,<br />

1997). Pacientes pediátricos, geriátricos, frágeis e em risco devem ser alimentados <strong>com</strong><br />

pequenas quanti<strong>da</strong>des de <strong>com</strong>i<strong>da</strong> e água assim que possível, de modo a prevenir<br />

hipoglicémia (Looney et al., 2008).<br />

3.4.1. Analgesia<br />

No período pós-operatório inicial é importante ter em atenção que a se<strong>da</strong>ção, <strong>com</strong>o<br />

resultado do efeito <strong>da</strong> anestesia, pode mascarar a dor. Cerca de uma hora após a cirurgia<br />

ter finalizado, o animal deve ser estimulado a levantar-se e a an<strong>da</strong>r, de modo a conseguir<br />

distinguir-se a se<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> relutância ao movimento devido à dor (Slingsby & Waterman-<br />

Pearson, 1998).<br />

3.4.2. Antibioterapia<br />

Vários autores consideram que nas cirurgias electivas, <strong>com</strong>o <strong>no</strong> caso <strong>da</strong> OVH, não é<br />

necessário administrar antibioterapia <strong>no</strong> pré-operatório (Dunning, 2003; Howe et al., 2000).<br />

É, <strong>no</strong> entanto, indica<strong>da</strong> caso a assepsia tenha sido acidentalmente <strong>com</strong>prometi<strong>da</strong> durante a<br />

cirurgia, o animal apresente uma condição dermatológica bacteriana pré-existente ou<br />

apresente uma condição médica que necessite de antibioterapia (Howe et al., 2000). No<br />

caso de a OVH ser realiza<strong>da</strong> <strong>com</strong>o tratamento de alguma afecção do aparelho reprodutor,<br />

<strong>com</strong>o a piómetra, é, evidentemente, necessária a administração de antibióticos (Dunning,<br />

2003). Alguns autores aconselham o uso de antibióticos mesmo em animais saudáveis, pois<br />

referem que reduz significativamente a ocorrência de infecção <strong>da</strong> feri<strong>da</strong> cirúrgica, <strong>no</strong> pós-<br />

operatório (Vasseur, Levy, Dowd & Eliot, 1988).<br />

3.5. Complicações <strong>da</strong> OVH<br />

A <strong>ovariohisterectomia</strong> pode apresentar as mesmas <strong>com</strong>plicações que qualquer cirurgia que<br />

envolva celiotomia, tais <strong>com</strong>o o traumatismo, edema <strong>da</strong> incisão, seroma, infecção, atraso na<br />

cicatrização ou na reparação tecidual, deiscência <strong>da</strong> sutura abdominal, trauma do intesti<strong>no</strong><br />

ou baço, ruptura <strong>da</strong> bexiga, alopécia endócrina, obstrução do cólon e alterações<br />

<strong>com</strong>portamentais (Fossum, 2008). No entanto existem <strong>com</strong>plicações específicas <strong>da</strong><br />

<strong>ovariohisterectomia</strong>, <strong>da</strong>s quais se destacam as hemorragias intra ou pós-operatória, o<br />

síndrome do ovário remanescente, a piómetra de coto uteri<strong>no</strong>, a ligação acidental do uréter,<br />

33

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!