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Estudo comparativo da ovariohisterectomia felina com incisao no ...

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adre<strong>no</strong>receptores α2, <strong>com</strong>o a ioimbina e o atipamezol (Bednarski, 2007). Podem ser usados<br />

em situações nas quais houve dose excessiva do agonista α2-adrenergico, ou quando há<br />

ocorrência de <strong>com</strong>plicações após a utilização de doses adequa<strong>da</strong>s (Spi<strong>no</strong>sa & Górniak,<br />

2006). O uso de atipamezol parece diminuir o tempo de recuperação, mas o seu efeito<br />

antagonista <strong>da</strong> medetomidina, em gatos, parece afectar negativamente a quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong><br />

analgesia. Ko et al. (2007) sugerem o uso de atipamezol, para reverter o efeito <strong>da</strong><br />

medetomidina, em gatos submetidos a procedimentos de curta duração (me<strong>no</strong>s de 20<br />

minutos) e minimamente dolorosos. Dessa forma, a duração <strong>da</strong> depressão profun<strong>da</strong> do SNC<br />

é me<strong>no</strong>r e os animais ficam alerta mais rapi<strong>da</strong>mente (Ko et al., 2007).<br />

Para procedimentos superiores a 1 hora deve recorrer-se à anestesia por inalação. A maior<br />

parte destas técnicas anestésicas estão associa<strong>da</strong>s a algum grau de depressão respiratória,<br />

pelo que a entubação endotraqueal e meios para assistência ventilatória são essenciais<br />

para diminuir o risco anestésico (Bednarski, 2007).<br />

A anestesia por inalação pode ser inicia<strong>da</strong> sem pré-medicação, <strong>no</strong> entanto, é re<strong>com</strong>en<strong>da</strong><strong>da</strong><br />

a administração de um se<strong>da</strong>tivo, tranquilizante, opiáceo ou uma <strong>com</strong>binação entre eles. A<br />

pré-medicação facilita a indução <strong>da</strong> anestesia e aumentam a analgesia perioperatória. A sua<br />

utilização reduz a necessi<strong>da</strong>de de administração de doses mais eleva<strong>da</strong>s de agentes<br />

potencialmente mais perigosos, para produzir a anestesia geral. A pré-medicação é,<br />

<strong>no</strong>rmalmente, realiza<strong>da</strong> 15 a 20 minutos antes <strong>da</strong> indução, e pode ser intramuscular ou<br />

subcutânea (Bednarski, 2007).<br />

A escolha racional <strong>da</strong> pré-medicação pode apresentar vantagens significativas para o<br />

animal, <strong>no</strong> que respeita a estabili<strong>da</strong>de cardiovascular intra-operatória, analgesia<br />

perioperatória e quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> recuperação. A Socie<strong>da</strong>de Americana de Anestesiologistas<br />

(ASA) sugere, para gatos saudáveis sem nenhuma doença detectável, a utilização <strong>da</strong><br />

acepromazina ou medetomidina <strong>com</strong> um opiáceo. Em gatos agressivos, em que seja difícil o<br />

acesso endove<strong>no</strong>so, mesmo <strong>com</strong> se<strong>da</strong>ção ligeira <strong>da</strong> acepromazina, é preferível utilizar-se a<br />

medetomidina, que permite uma se<strong>da</strong>ção profun<strong>da</strong> (Murrell, 2007). Em procedimentos<br />

associados a dor pós-operatória, a pré-medicação deve incluir um analgésico, <strong>com</strong>o um<br />

opiáceo ou um anti-inflamatório não esteróide - AINES (Bednarski, 2007). A escolha de um<br />

α2-adrenérgico, <strong>com</strong>o a medetomidina, em <strong>com</strong>binação <strong>com</strong> um opiáceo, <strong>com</strong>o a<br />

bupre<strong>no</strong>rfina, fornece analgesia intra-operatória adequa<strong>da</strong> e, raramente é necessária a<br />

administração de um analgésico <strong>no</strong> pós-operatório (Murrell, 2007).<br />

A indução é facilmente obti<strong>da</strong> <strong>com</strong> propofol, etomi<strong>da</strong>to, <strong>com</strong>binação de anestésico<br />

dissociativo <strong>com</strong> benzodiazepina, ou tiopental. A indução intrave<strong>no</strong>sa é utiliza<strong>da</strong> por rotina,<br />

em animais saudáveis, pois possibilita uma rápi<strong>da</strong> per<strong>da</strong> <strong>da</strong> consciência, permitindo a rápi<strong>da</strong><br />

colocação do tubo endotraqueal (Bednarski, 2007). Em animais mais agitados, pode<br />

recorrer-se à utilização de máscara ou câmara de indução (Fossum, 2008).<br />

Alternativamente, pode recorrer-se à indução <strong>com</strong> doses eleva<strong>da</strong>s de anestésico<br />

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