HISTÓRIA DA POESIA UNIVERSAL ( Breve Relato ) MONOGRAFIA ...
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CONCLUSÃO<br />
Concluir um trabalho não é tarefa muito fácil, como sugerem os<br />
entendidos. As idéias e informações acumuladas ao longo de três meses de<br />
trabalho contínuo e árduo ainda me confundem a cabeça, mas trouxeram uma<br />
única certeza : apesar do gosto particular pela poesia, nunca pensei em levar o<br />
estudo a sério e que acabaria tão envolvido.<br />
Como já vimos anteriormente, a poesia não pode ser feita como se faz<br />
um bolo, ou seja, com receita. Parece claro, mas há pessoas que supõem ser<br />
suficiente colocar no papel algumas palavras de maneira metrificada, dentro das<br />
regras tradicionais, para se ter Poesia.<br />
Outras são ainda mais radicais e acham que, se o poema não está<br />
metrificado, ele não pode, simplesmente, conter Poesia. No entanto, a Poesia<br />
independe da forma como vem escrita ou falada.<br />
José de Alencar, o genial romancista brasileiro, que hoje é lido tanto<br />
ou até mais do que quando era vivo, descobriu isso em 1865. Cansado de tentar<br />
produzir um grande poema indianista, Os Filhos de Tupã, descobriu não ser<br />
capaz de fazê-lo em versos, pelo menos de maneira satisfatória para sua<br />
autocrítica aguçada. Romance era o que ele sabia fazer, por isso atingiu o<br />
máximo de sua produção poética com Iracema, um romance-poema que pode<br />
ser lido com satisfação e deleite ainda hoje.<br />
Quando estudei os primeiros poetas, de longe comecei a entender<br />
todos os mistérios que envolvem a criação poética. Mistérios que tornaram<br />
prodigiosos e amados nomes como Homero, Sófocles, Shakespeare e<br />
Drummond.<br />
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