HISTÓRIA DA POESIA UNIVERSAL ( Breve Relato ) MONOGRAFIA ...
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tempos resiste bravamente aos mais diferentes experimentos e tentativas de<br />
mudança.<br />
Convivemos com a poesia tradicional, metrifica e rimada que<br />
eternizou a escola romântica através da geração dos condoreiros ; com a<br />
poesia de versos livres (ou brancos), onde a mensagem, distante da rima e da<br />
métrica, pode soar estranha, mas apresenta, se bem concebida, a arte poética<br />
em estado puro ; com a poesia visual, onde as palavras são substituídas pela<br />
interpretação espontânea e natural por parte de quem aprecia a imagem (muitas<br />
vezes confundida com poesia concreta) e, por fim, com a poesia através da<br />
musica, esta última mais resistente às oscilações do plano literário.<br />
A quem pertence o futuro da poesia ? Aos Deuses ou aos poetas ?<br />
Trata-se de uma resposta dificílima perante tantas controvérsias e diferenças de<br />
idéias e pensamentos. Quem pode afirmar dizer quem está certo ? Os<br />
concretistas, o modernistas, os de escola nenhuma ?<br />
Sou obrigado a concordar que a poesia maior é aquela que soa<br />
melhor aos nossos ouvidos e aos nossos olhos. Somente aquele estado da<br />
emoção recolhida é capaz de prever a sobrevivência ou a morte da poesia.<br />
Tudo o que aprendi durante o trabalho faz-me acreditar que a poesia<br />
não morrera jamais, está enraizada na alma humana, seja visual ou escrita,<br />
embora eu seja mais adeptos à poesia de versos clássicos, rimados e<br />
metrificados, com a qual aprendi a conviver desde pequeno e que soa melhor<br />
aos meus ouvidos.<br />
Como reflexão, valeu desenvolver o capítulo em cima de tudo aquilo<br />
que a poesia já produziu, da evolução que sofreu e das tendências futuras, mas<br />
o futuro, sinceramente, quero estar vivo para testemunhar.<br />
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