HISTÓRIA DA POESIA UNIVERSAL ( Breve Relato ) MONOGRAFIA ...
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com seu olhar limpo<br />
porque a verdade passará a ser servida<br />
antes da sobremesa.<br />
. . .<br />
ARTIGO XII<br />
Decreta-se que nada será obrigado nem proibido.<br />
Tudo será permitido,<br />
inclusive brincar com os rinocerontes<br />
e caminhar pelas tardes<br />
com uma imensa begônia na lapela.<br />
Parágrafo Único:<br />
Só uma coisa fica proibida : amar sem amor.<br />
. . .<br />
ARTIGO FINAL<br />
Fica proibido o uso da palavra liberdade,<br />
a qual será suprimida dos dicionários<br />
do pântano enganoso das bocas.<br />
A partir deste instante<br />
a liberdade será algo vivo e transparente<br />
como um fogo ou um rio,<br />
e a sua morada será sempre<br />
o coração do homem.<br />
Ao inserir a pérola poética de Thiago de Mello, encerro o capítulo com<br />
o sentimento do dever cumprido, ou seja, o de enaltecer o valor da poesia como<br />
instrumento de protesto e resistência aos mais diferentes tipos de opressão<br />
acumulada em milênios da existência humana, por conta de corruptos e tiranos<br />
detentores do poder em todas as épocas, muitas vezes tomado à força.<br />
Naturalmente, não fui capaz de avaliar cada poeta em particular à<br />
altura dos grandes estudiosos e críticos do mundo literário, mas descobri, em<br />
curto espaço de tempo, a força de suas palavras, a profundidade de suas<br />
mensagens e reconheço na sobrevivência poética de todos o verdadeiro valor<br />
que representavam para o seu povo, caso contrário, teriam caído no<br />
esquecimento e não seria possível tomar conhecimento de suas obras.<br />
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