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Baixe o Livro - poeminflamado

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6<br />

da de 80 e repaginei com desenhos para fazer o<br />

livro todo xerocado, do tamanho da palma da mão.<br />

Fazíamos exposições no ateliê, com recitais e<br />

shows, os EXPOEMAS. Também em 2000 França<br />

criou o movimento de recitais EU, POETA ERRANTE,<br />

que teve início na casa das Anas (Escurra e Schuartz),<br />

ali na rua de Pai Edu em Olinda: cada 5ª feira<br />

numa casa diferente da cidade, à meia-noite em<br />

ponto, começava o recital; fiz o logo e os cartazes,<br />

com o pé de Pedra impresso um em cada direção<br />

para marcar a errância do poeta. Acho que as pegadas do símbolo<br />

têm a ver com o começar a andar com os próprios pés, como sempre<br />

acontecia nesses recitais onde tantos poetas começaram a dizer seus<br />

primeiros poemas e editar seu primeiro livro, onde tantas pessoas se<br />

acharam, descobriram-se.(6)<br />

Nós também atingíamos a maturidade, e publicávamos o CAFUNÉ<br />

(Agosto de 2003). Em termos editoriais e de projeto gráfico considero<br />

o CAFUNÉ o nosso produto mais bem acabado, onde tudo o que<br />

aprendemos nessa caminhada se manifesta. É um livro que, a meu<br />

ver, realiza todos os preceitos da MÃO-DE-VELUDO, atinge todos os<br />

nossos objetivos. É artesanal: impresso em xérox, papel reciclado,<br />

capas de papelão ondulado sempre diferentes, encadernado à mão;<br />

é barato; é produzido em quantidade; é alternativo ao grande mercado;<br />

nós temos controle dos meios de produção (não temos máquinas<br />

de xérox, mas temos amigos que têm).<br />

A ideia da MÃO-DE-VELUDO é: você quer? Então faça você mesmo!<br />

Nós fizemos, e inspiramos muitos a fazer também!<br />

Provamos que sonhos podem se realizar, que ideais podem ter forma<br />

concreta, e que podemos viver, existir a partir daquilo que acreditamos.<br />

Nós vivíamos MÃO-DE-VELUDO, e desafiávamos o estabelecido<br />

no nosso dia a dia: SIM, NÓS PODEMOS! E muitos frutos foram<br />

gerados a partir daí.<br />

Sil é Silvana Beraldo Massera.<br />

Artista plástica.<br />

186<br />

Poeminflamado<br />

Depoimentos<br />

187

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