Dissertação Completa - UTFPR
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Capítulo 2 Referencial Teórico 46<br />
A Figura 5 apresenta a instrução da demanda, que compreende todo o<br />
encaminhamento contratual da intervenção, desde o foco do problema, ajustes,<br />
levantamento de recursos humanos para formar a consultoria interna, etc.<br />
A análise da atividade e dos riscos ergonômicos consiste no conjunto de<br />
coletas de dados e informações que permitem ao ergonomista realizar as<br />
modelagens necessárias para promover mudanças no ambiente de trabalho.<br />
A implementação ergonômica se constitui na fase final de uma intervenção<br />
ergonômica.<br />
A AET é um instrumento de avaliação pontual, onde serão analisados<br />
problemas de forma individual, para proporcionar maior probabilidade das<br />
recomendações posteriores virem a ser implementadas com sucesso.<br />
Na avaliação da implementação de uma AET, Dul e Weerdmeester (1995)<br />
recomendam a utilização de uma lista de verificação, que deve ser preparada pelo<br />
próprio ergonomista, de acordo com as necessidades específicas. Também podem<br />
ser utilizadas listas já existentes, desde que atendam as seguintes finalidades:<br />
• Evitar o esquecimento de algum aspecto;<br />
• Prever problemas que podem surgir;<br />
• Medir efeitos da implementação;<br />
• Obter idéias ou soluções alternativas.<br />
Basicamente a AET é uma avaliação qualitativa, embora utilize dados<br />
quantitativos em suas análises. Consiste em uma seqüência de coletas de dados e<br />
informações que viabilizem as mudanças necessárias para a melhoria do ambiente<br />
de trabalho, contemplando a satisfação do trabalhador.<br />
2.7.2 Análise dos métodos utilizados em AET<br />
Os métodos analisados e comparados neste estudo são: O sistema OWAS de<br />
autoria de Karhu, Kansi e Kuorinka desenvolvido em 1977 (Iida, 2005), o diagrama<br />
de áreas dolorosas proposto por Corlett e Manenica em 1980 (Iida, 2005), o registro<br />
eletromiográfico e a lista de verificação proposta por Dul e Weerdmeester (1991) e o<br />
método RULA de análise da postura dos membros superiores.<br />
PPGEP – Gestão Industrial (2008)