teoria literária - Universidade Castelo Branco
teoria literária - Universidade Castelo Branco
teoria literária - Universidade Castelo Branco
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Conjunto de pessoas que vivem em certa faixa de tempo e espaço, seguindo<br />
normas comuns, e que são unidas pelo sentimento de consciência do grupo; CORPO<br />
SOCIAL (a sociedade medieval; a sociedade moderna; etc.);<br />
Grupo de indivíduos que vivem por vontade própria sob normas comuns;<br />
COMUNIDADE (sociedade cristã; sociedade dos hippies);<br />
Meio humano em que o indivíduo se encontra integrado (A sociedade<br />
constitui-se de classes de diferentes níveis);<br />
Relação entre pessoas; vida em grupo; participação; convivência;<br />
comunicação (O homem precisa da sociedade dos seus semelhantes);<br />
Reunião de indivíduos que mantêm relações sociais e mundanas (os prazeres<br />
da sociedade; homem de sociedade);<br />
Grupo de pessoas que se submetem a um regulamento a fim de exercer uma<br />
atividade comum ou defender interesses comuns (agremiação; centro; grêmio;<br />
associação [Sociedade brasileira de autores teatrais; Sociedade protetora dos animais,<br />
etc.] );<br />
Companhia de pessoas que se agrupam em instituições ou ordens religiosas;<br />
Parceria; associação;<br />
Etc.<br />
2.5 - O PERCURSO HISTÓRICO DA CRÍTICA LITERÁRIA<br />
• As primeiras manifestações no final do século XIX: Crítica Biográfica<br />
(Romantismo); Crítica Impressionista (Impressionismo) e Crítica Determinista<br />
(Realismo/Naturalismo): “O século XIX tem uma especial importância, pois é<br />
quando nascem as principais idéias e ciências que vão formar o século XX. No<br />
século XIX aparecem Hegel e Marx, o positivismo e o evolucionismo. A razão, a<br />
racionalidade desta época atinge o máximo de seu apogeu com o capitalismo<br />
europeu. (...) O século XIX assiste ao nascimento de um conflito teórico prático até<br />
agora não superado, e modificou o velho mundo: as idéias liberais e neoliberais<br />
democráticas da burguesia ocidental predominaram. Correntes filosóficas<br />
fundamentavam dois tipos de <strong>teoria</strong> <strong>literária</strong>, dois modos de ler o texto, um<br />
tradicional e o outro prospectivo, que tinha os olhos no futuro, nas transformações<br />
sociais.” (Conferir: SAMUEL, Rogel. Novo Manual de Teoria Literária. Petrópolis:<br />
Vozes, 2002: 61-62);<br />
“Século XIX no Brasil. No Brasil havia um ambiente de estagnação intelectual,<br />
salvo pelo gênio de uns poucos críticos extraordinariamente ativos, como Tobias<br />
Barreto (1839-1889), que superava a sua época. Tobias Barreto revolucionava e<br />
escreveu grandes obras – hoje desconhecidas. // O meio cultural do Brasil persistia<br />
reacionário, não aceitando nada que exigisse algum esforço de compreensão ou que<br />
lhe mudasse o gosto, a idéia.” (Conferir: SAMUEL, Rogel. Novo Manual de Teoria<br />
Literária. Petrópolis: Vozes, 2002: 73);<br />
• O Formalismo Russo (Círculo Lingüístico de Moscou, 1914): “Caracterizando-se<br />
pela recusa aos elementos extratextuais, como fonte de explicação da obra <strong>literária</strong>,<br />
através de seu método descritivo e morfológico (Eikhenbaun), os formalistas vão<br />
procurar distinguir, no próprio texto, as características que o tornam literário, a sua<br />
literariedade. Conferir: SOARES, Angélica Maria. “A Crítica”. In.: SAMUEL, Rogel<br />
(Org.). Manual de Teoria Literária. Petrópolis: Vozes, 1999: 95);<br />
“A primeira notícia que se dá sobre o Formalismo Russo diz que nasceu no Círculo<br />
Lingüístico de Moscou (1914-1915) e durou até 1924-25, quando o patrulhamento<br />
ideológico bruscamente interrompeu suas pesquisas, não sem o fuzilamento de