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Maria Isabel Pires Araújo - Universidade Aberta

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Representações Sociais da Escola e da Família: Uma Perspectiva de Pais numa Escola do Ensino Básico<br />

estão dependentes das representações que o sujeito tem sobre determinado<br />

objecto.<br />

Como já referimos, as representações sociais não são estáticas, ou seja,<br />

elas estão sujeitas a mudanças, normalmente resultantes de pressões sociais do<br />

exterior fazendo com que os sujeitos, para além de se preocuparem e de se<br />

posicionarem em relação a uma nova realidade social, se situem também num<br />

determinado campo social de acordo com o grupo a que pertencem (Santiago,<br />

1997).<br />

Sobre este assunto, o estudo de Don Davies et al (1989), aponta num<br />

sentido semelhante, quando refere que as famílias dos níveis sociais mais baixos<br />

apresentaram uma atitude acrítica em relação à Escola, sobrevalorização dos<br />

saberes básicos e defesa de métodos mais rígidos, em contraste com as opiniões<br />

das famílias de nível social mais elevado que evidenciavam maiores expectativas<br />

em relação à Escola.<br />

Do que referimos, verifica-se, então, que a Escola enquanto objecto social é<br />

geradora de diferentes representações, posicionando os encarregados de<br />

educação face a um conjunto de novas e tensas referências, muitas vezes em<br />

confronto, e de onde se descortinam, formas de ver, sentir e participar<br />

relacionadas com maiores ou menores expectativas.<br />

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