22.04.2013 Views

Maria Isabel Pires Araújo - Universidade Aberta

Maria Isabel Pires Araújo - Universidade Aberta

Maria Isabel Pires Araújo - Universidade Aberta

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Representações Sociais da Escola e da Família: Uma Perspectiva de Pais numa Escola do Ensino Básico<br />

implementação de um ensino técnico profissional vocacional foi dado em 1983<br />

(Stoer et al, 1990).<br />

Pela primeira vez se iniciou nas escolas um processo tecnológico a nível<br />

docente e discente com implementação de novas tecnologias de informação<br />

(Projecto Minerva) que se pode considerar o embrião do que é hoje o lema do<br />

governo socialista, aplicado ao ensino neste início do século XXI, “O Choque<br />

Tecnológico”.<br />

Actualmente verifica-se nas escolas portuguesas uma fortíssima aposta<br />

educativa, com vias e aprendizagem alternativas em todos os níveis de ensino e<br />

com componentes de formação para todas as idades que se mantêm numa<br />

perspectiva de Escola integradora (escola pública aberta para todos) face às<br />

novas realidades do país.<br />

Assim, e de acordo com os princípios enunciados no actual programa do<br />

governo, construído com base no quadro definido para a “Estratégia de Lisboa<br />

2005: fazer da sociedade da informação e do conhecimento uma alavanca para a<br />

coesão social e a modernização económica e tecnológica”, as orientações para a<br />

educação centram-se numa política de educação de qualidade para fazer frente<br />

ao atraso educativo que existe, através de uma formação/qualificação para todos<br />

os jovens em idade escolar, numa aposta na educação/formação dirigida a<br />

adultos, numa perspectiva intercultural integradora, tendo em conta a coesão da<br />

sociedade, da produtividade e da competitividade da economia.<br />

Face ao que foi apresentado e como estratégia para a sua aplicação e<br />

desenvolvimento perspectiva-se de uma forma controlada, mas efectiva, uma<br />

partilha de poderes de Estado em áreas até agora controladas pelo poder central,<br />

nomeadamente, quando é referido no programa do XVII Governo de 2005:<br />

O Ministério da Educação deve concentrar em si as funções de financiamento e<br />

regulação do sistema, desenho e desenvolvimento curricular, avaliação e<br />

inspecção.<br />

As autarquias terão, também, um papel determinante, exercendo novas<br />

competências, designadamente no que respeita ao planeamento educativo e à<br />

gestão dos recursos físicos e humanos não docentes. E as escolas verão<br />

Página 29

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!