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desafios e perspectivas dos professores em ... - home cpgls - Ucg

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instituições de ensino superior enfrentaram várias imposições político-sociais, o que acabou<br />

refletindo no campo da educação, destacando-se a falta de valorização do trabalho docente <strong>em</strong><br />

to<strong>dos</strong> os níveis de ensino. Nos dias atuais, pode-se observar pelas inúmeras mudanças nas<br />

legislações, momentos <strong>em</strong> que as instituições de ensino submet<strong>em</strong>-se às leis que, <strong>em</strong> geral,<br />

atend<strong>em</strong> predominant<strong>em</strong>ente ao modelo político-econômico-social cont<strong>em</strong>porâneo,<br />

caracterizado pelo individualismo, pela competitividade e pela tendência privatista do modelo<br />

neoliberal de mercado. Esse modelo, via de regra, é impregnado de concepções valorativas e<br />

quantitativas; visando o lucro das organizações, cujas produções passam pelo aligeiramento<br />

<strong>dos</strong> sujeitos, quase s<strong>em</strong>pre submeti<strong>dos</strong> aos novos paradigmas tecnológicos. Nesse contexto,<br />

Sobrinho (1998, p.139) destaca que “a história das universidades é um aspecto da história das<br />

instituições das sociedades”.<br />

Coelho (2005) destaca que é na formação de pessoas que pesquisam, aprend<strong>em</strong>,<br />

ensinam que a universidade constrói sua própria identidade. Esta identidade é construída<br />

também na medida <strong>em</strong> que consegue corresponder aos fatores necessários para que as bases<br />

sociais, culturais e intelectuais desenvolvam aspectos críticos e reflexivos. Assim, a<br />

universidade ainda precisa amadurecer a concepção de formação humana, no sentido de ir<br />

além <strong>dos</strong> anseios que o meio social, político e econômico exig<strong>em</strong>.<br />

Segundo Coelho (2005) e Pimenta (2002) a principal característica das universidades<br />

está vinculada ao ensino, à pesquisa e à extensão. Assim, o seu verdadeiro papel no meio<br />

social é dedicar-se à produção de conhecimento científico na formação do hom<strong>em</strong> crítico-<br />

reflexivo, possibilitando a sua inserção desafiadora na construção de uma sociedade cada vez<br />

mais justa. Para tanto, a identidade da universidade é formada na medida <strong>em</strong> que consegue<br />

corresponder aos fatores de que a base social necessita, nos aspectos culturais, intelectuais,<br />

tecnológicos, políticos, econômicos. Portanto, o papel que a Universidade deveria cumprir é<br />

o de dedicar-se ao conhecimento na formação integral do sujeito, para que o este possa<br />

criticamente contribuir para uma atuação transformadora no próprio meio social. Nesse<br />

sentido, a formação desse hom<strong>em</strong>/sujeito deve ser sustentada por conhecimentos científicos,<br />

tendo como base as teorias-práticas articuladas ao processo ensino-aprendizag<strong>em</strong>. Muitas<br />

vezes a ação docente é realizada de forma artesanal e mecânica, e por isto surge a necessidade<br />

de compreender o conhecimento científico para que haja aprimoramento intelectual (teorias<br />

científicas) e ação pedagógica (práxis - que é a reflexão da teoria na prática pedagógica).<br />

Assim, este artigo t<strong>em</strong> como objetivo apresentar, de forma sucinta, a trajetória e os<br />

conflitos pelos quais a formação de <strong>professores</strong> t<strong>em</strong> passado no decorrer de algumas décadas.<br />

A primeira parte destaca a importância da formação inicial e continuada para a<br />

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