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conflitos desenvolvi<strong>dos</strong> no ambiente escolar, permitindo assim o autocontrole da situação<br />
exposta. Libâneo (2003, p.82) completa dizendo que “[...] experiências de aprendizag<strong>em</strong><br />
possibilitam mais qualidade cognitiva no processo de construção e reconstrução de conceitos,<br />
procedimentos e valores”. Assim, percebe-se que é na interação do professor com as<br />
situações concretas de trabalho que as competências profissionais serão apuradas e<br />
aperfeiçoadas. Nesse sentido, pode-se dizer que a educação t<strong>em</strong> um papel importante na<br />
construção do hom<strong>em</strong>, a fim de que o mesmo seja efetivamente constituído como cidadão<br />
participante do desenvolvimento social. Vale ressaltar que o processo educativo é desafiador,<br />
principalmente quando se depara com situações cotidianas que não colaboram para o<br />
desenvolvimento da educação de qualidade 8 . No entanto, a superação desses <strong>desafios</strong><br />
contribuirá para a construção da identidade profissional docente, influenciando também na<br />
ampliação <strong>dos</strong> conhecimentos e saberes necessários para uma atuação pedagógica que<br />
responda às d<strong>em</strong>andas do seu entorno sócio-cultural e político.<br />
Cabe enfatizar que, <strong>em</strong> geral, os cursos de formação de <strong>professores</strong> falham <strong>em</strong> relação<br />
à prática pedagógica. É importante entender que o contexto da prática pedagógica inter-<br />
relacionado à teoria são aspectos importantes a uma formação consistente. A falta de preparo<br />
nos aspectos pedagógico-didáticos <strong>dos</strong> <strong>professores</strong> do Ensino Superior, dentre outros fatores<br />
envolvendo a ação docente, t<strong>em</strong> colaborado para que o processo de ensino torne-se cada vez<br />
mais precário na atuação pedagógica <strong>dos</strong> futuros profissionais da área. Rosa (2003, p.166)<br />
afirma:<br />
Tais dificuldades são justificadas, via de regra, pela precária formação<br />
teórica e prática para o exercício do magistério realizada nos cursos de<br />
licenciatura e pela ausência dessa formação nos cursos de Bacharelado.<br />
Soma-se a isso a pouca exigência da legislação educacional brasileira (Lei de<br />
Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 9.394/96 – LDB) quanto à<br />
formação profissional do professor no momento de seu ingresso na docência<br />
universitária.<br />
Libâneo (2004, p. 83), por sua vez, assim se posiciona: “[...] é certo que formação<br />
geral de qualidade <strong>dos</strong> alunos depende de formação de qualidade <strong>dos</strong> <strong>professores</strong>”. Assim<br />
amplia-se o conhecimento sobre a profissionalização docente, buscando compreender o<br />
porquê da necessidade de uma formação sólida e ao mesmo t<strong>em</strong>po maleável. Para Guimarães<br />
(2004) a docência é individual, cada professor constrói a sua forma de atuação, por meio <strong>dos</strong><br />
8 Educação de qualidade é aquela que promove para to<strong>dos</strong> o domínio de conhecimentos e o desenvolvimento de<br />
capacidades cognitivas, operativas e sociais necessários ao atendimento de necessidades individuais e sociais <strong>dos</strong><br />
alunos, à inserção no mundo do trabalho, à constituição da cidadania, tendo <strong>em</strong> vista a construção de uma<br />
sociedade mais justa e igualitária (LIBÂNEO, 2003, p. 111).<br />
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