Plano estratégico nacional do turismo: horizonte 2013-2015
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Com uma oferta superior à procura, assiste-se à concorrência pelo preço, com<br />
deterioração das condições de exploração e comercialização <strong>do</strong>s empreendimentos;<br />
c) Paralelamente, os investimentos foram fortemente alavanca<strong>do</strong>s no crédito bancário,<br />
com serviços de dívida exigentes para os meios libertos, ao mesmo tempo que as<br />
empresas se apresentam geralmente descapitalizadas, com estruturas financeiras<br />
desequilibradas e crescente necessidade de tesouraria. Por outro la<strong>do</strong>, o sistema<br />
financeiro é hoje obriga<strong>do</strong> a reduzir os níveis de alavancagem, sen<strong>do</strong> mais seletivo na<br />
concessão de crédito;<br />
d) Outra das debilidades estruturais marcantes <strong>do</strong> teci<strong>do</strong> empresarial <strong>do</strong> sector é a<br />
excessiva atomização e pequena dimensão da maioria das empresas. A escala retira<br />
capacidade de atuar na redução de custos e de se posicionar de mo<strong>do</strong> mais competitivo<br />
na comercialização da oferta, para além de dificultar o acesso ao crédito ou a captação<br />
de novos investi<strong>do</strong>res.<br />
São assim definidas as seguintes prioridades no que concerne ao apoio às empresas:<br />
a) Apoiar as empresas turísticas no financiamento das suas necessidades, assumin<strong>do</strong> que a<br />
intervenção pública não substitui os mecanismos de merca<strong>do</strong>, mas complementa e<br />
facilita o envolvimento das instituições financeiras. Devem assim criar-se condições para<br />
o afluxo de financiamento às empresas em condições satisfatórias;<br />
b) A criação de um centro de competências no financiamento ao <strong>turismo</strong> é central no<br />
âmbito <strong>do</strong> novo modelo. A atuação junto das entidades públicas envolvidas no apoio ao<br />
sector, simplifican<strong>do</strong> processos, divulgan<strong>do</strong> os mecanismos e desenvolven<strong>do</strong> relações de<br />
parceria que qualifiquem o serviço presta<strong>do</strong>, deve constituir linha prioritária de atuação<br />
no modelo de financiamento;<br />
c) Para além disso, o novo modelo deve considerar a necessidade de se promoverem boas<br />
práticas por parte das empresas <strong>do</strong> sector ao nível da estruturação financeira, da<br />
adequada capitalização e da alavancagem utilizada;<br />
d) Entende-se prioritário dinamizar a cooperação entre as empresas, desde as atuações<br />
mais simples até aos processos que visem a aquisição ou fusão das mesmas. A<br />
cooperação entre empresas é fundamental para ultrapassar as dificuldades de escala<br />
com que se deparam e constitui, inclusivamente, solução para a sobrevivência de parte<br />
<strong>do</strong> teci<strong>do</strong> empresarial;<br />
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