TEORIA DA LITERATURA II - Universidade Castelo Branco
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de. “Crítica e História Literária”. In.: PORTELLA,<br />
Eduardo (Org.) Teoria Literária. Rio de Janeiro: Tempo<br />
Brasileiro, 1975:19)<br />
HISTÓRIA LITERÁRIA - SUPÕE UM ENFOQUE<br />
TEÓRICO-CRÍTICO.<br />
*A posição crítica resulta de uma teorização do que<br />
seja determinado objeto.<br />
*A teoria literária, ao teorizar sobre o objeto (obra<br />
literária), automaticamente institui um método,<br />
decorrente da própria teoria e do objeto de enfoque.<br />
<strong>TEORIA</strong><br />
OBJETO<br />
MÉTODO<br />
MÉTODO - caminho para<br />
REALIZAÇÃO METODOLÓGICA (se pode dar em<br />
forma de):<br />
*proposições (teorizações);<br />
*forma prática (ensaios, história literária)<br />
Partindo do princípio de que não há prática sem teoria,<br />
“acontece muitas vezes que a prática é uma teoria que<br />
se desconhece. Temos assim, inevitavelmente, um<br />
primeiro nível de relacionamento entre Crítica e História<br />
Literária.” CASTRO, op. cit.: 19)<br />
CRÍTICA E SOCIE<strong>DA</strong>DE<br />
DICIONÁRIO:<br />
CRÍTICA<br />
- Faculdade de examinar e/ou julgar as obras do<br />
espírito, em particular as de caráter literário ou artístico;<br />
- A expressão da crítica, em geral por escrito, sob forma<br />
de análise, comentário ou apreciação teórica e/ou<br />
estética;<br />
- Discussão dos fatos históricos;<br />
- O conjunto daqueles que exercem a crítica; os<br />
críticos;<br />
- Juízo crítico; discernimento; critério;<br />
- Apreciação minuciosa, julgamento;<br />
SOCIE<strong>DA</strong>DE<br />
- Agrupamento de seres que vivem em estado gregário<br />
(sociedade humana; sociedade de abelhas; etc.);<br />
- Conjunto de pessoas que vivem em certa faixa de<br />
tempo e espaço, seguindo normas comuns, e que são<br />
unidas pelo sentimento de consciência do grupo;<br />
CORPO SOCIAL (a sociedade medieval; a sociedade<br />
moderna; etc.);<br />
- Grupo de indivíduos que vivem por vontade própria<br />
sob normas comuns; COMUNI<strong>DA</strong>DE (sociedade<br />
cristã; sociedade dos hippies);<br />
- Meio humano em que o indivíduo se encontra<br />
integrado (A sociedade constitui-se de classes de<br />
diferentes níveis);<br />
- Relação entre pessoas; vida em grupo; participação;<br />
convivência; comunicação (O homem precisa da<br />
sociedade dos seus semelhantes);<br />
- Reunião de indivíduos que mantêm relações sociais<br />
e mundanas (os prazeres da sociedade; homem de<br />
sociedade);<br />
- Grupo de pessoas que se submetem a um<br />
regulamento a fim de exercer uma atividade comum ou<br />
defender interesses comuns (agremiação; centro;<br />
grêmio; associação [Sociedade brasileira de autores<br />
teatrais; Sociedade protetora dos animais, etc.] );<br />
- Companhia de pessoas que se agrupam em<br />
instituições ou ordens religiosas;<br />
- Parceria; associação;<br />
- Etc.<br />
O Percurso Histórico da Crítica Literária:<br />
As primeiras manifestações no final do século XIX:<br />
Crítica Biográfica (Romantismo); Crítica Impressionista<br />
(Impressionismo) e Crítica Determinista (Realismo/<br />
Naturalismo): “O século XIX tem uma especial<br />
importância, pois é quando nascem as principais idéias<br />
e ciências que vão formar o século XX. No século XIX<br />
aparecem Hegel e Marx, o positivismo e o<br />
evolucionismo. A razão, a racionalidade desta época<br />
atinge o máximo de seu apogeu com o capitalismo<br />
europeu. (...) O século XIX assiste ao nascimento de<br />
um conflito teórico prático até agora não superado, e<br />
modificou o velho mundo: as idéias liberais e<br />
neoliberais democráticas da burguesia ocidental<br />
predominaram. Correntes filosóficas fundamentavam<br />
dois tipos de teoria literária, dois modos de ler o texto,<br />
um tradicional e o outro prospectivo, que tinha os<br />
olhos no futuro, nas transformações sociais.”<br />
(Conferir: SAMUEL, Rogel. Novo Manual de Teoria<br />
Literária. Petrópolis: Vozes, 2002: 61-62);