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Não deixa de ser um desafio a Deus apresentarmos uma imensa<br />
alegria no meio de tanta desgraça. Nosso povo, a cada dia mais, está<br />
deixando de acreditar em Deus. Em lugar disso, prende-se mais às festas<br />
e rituais, ao hipnotismo que atingiu as massas comandadas pela<br />
mídia e grandes empresários.”<br />
Após uma breve <strong>para</strong>da, ele prosseguiu inflamado:<br />
“O antigo Deus está moribundo. Em seu lugar cresceram e continuam<br />
a crescer outros e outros deuses, a maioria deles sem ética<br />
e cada vez mais afastados das pregações de Jesus Cristo, que lutava,<br />
fundamentalmente, contra a opressão de uns poucos contra a maioria.<br />
Os novos deuses pregam exatamente o oposto: a manutenção eterna<br />
do domínio de uns poderosos sobre a maioria desprotegida.”<br />
Acredito que talvez seja preciso tornar o povo ainda mais infeliz,<br />
pois somente d<strong>esse</strong> modo haveria esperança de que assim, a fé num<br />
Deus de conduta religiosa de igualdade e não de desigualdades e opressão,<br />
possa ser resgatada. Como se sabe, e têm sido relatadas, através<br />
dos sofrimentos, que muitas conversões têm sido conseguidas. Somos<br />
pecadores viajando n<strong>esse</strong> mesmo barco cósmico que está perpetuamente<br />
a naufragar. Apesar disso, rato algum tem qualquer justificativa<br />
<strong>para</strong> abandoná-lo. Jesus disse: “Aqueles que têm, mais lhes será dado e<br />
aqueles que não têm, lhes será tirado, mesmo o pouco que têm.” Essa é<br />
a mais cruel de todas as brincadeiras de Deus e também a mais usada.<br />
2) OS PRESUNOSOS<br />
“O mundo está cheio de presunçosos: políticos, religiosos e também<br />
cientistas metidos a sebo. Todos eles são vaidosos que se supõem<br />
ser mais inteligentes, mais cultos, mais capazes e outros mais, mais e<br />
mais. São uns metidos que tentam passar pelo que não são. Fingem<br />
saber acerca do que realmente não sabem ou não dominam; intrometem-se<br />
no que não é de sua conta. Um enorme grupo de pessoas,<br />
vocês, ouvintes, os conhecem, vivem das cascas envelhecidas que os<br />
cobrem: o nome da família, o título arcaico que obteve, a posição social<br />
do passado. São todos ridículos.”<br />
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