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INTRODUÇÃO O atual mercado de negócios se apresenta cada vez mais competitivo e exigente, características do mundo globalizado. Em decorrência disso, as organizações atuam para a melhoria da eficiência e da eficácia em sua gestão, na busca de melhor desempenho em suas atividades para assim, diminuir custos e proporcionar melhor qualidade e menor preço ao mercado consumidor, no intuito de se manter nesse mercado e garantir sua sobrevivência. Um dos fatores que pode favorecer o bom desempenho de uma organização é o controle dos fluxos financeiros, pois isto poderá contribuir no processo decisório de forma rápida e segura, com vistas à captação e a aplicação de recursos da empresa. O controle dos fluxos financeiros inclui e requer, indispensavelmente, a gestão de caixa em qualquer situação organizacional. Tanto que, para Santos (2001, p.57), "a necessidade de planejamento de caixa está presente tanto em empresas com dificuldades financeiras, como naquelas bem capitalizadas". Mesmo em momentos de equilíbrio e estabilidade financeira as empresas devem administrar bem seus recursos, a partir da adoção de um rígido controle financeiro, pois as mudanças são contínuas e podem provocar retração de mercado e escassez de recursos. Podem, também, diminuir a liquidez da empresa, e, como consequência, comprometer o seu desempenho econômico-financeiro. Para minimizar o efeito destas situações adversas, é necessário manter um equilíbrio entre receitas e despesas, responsáveis, em situações normais, pelos fluxos das operações de caixa, e assim a empresa deve perseguir operações em que as entradas de recursos sejam suficientes para cobrir as saídas dos mesmos. Uma ferramenta de fundamental importância para que as empresas visualizem a existência ou não desse equilíbrio é o demonstrativo de fluxo de caixa, que além de projetar entradas e saídas de recursos em curto e longo médio prazo, o que evidencia sua capacidade de pagar as dívidas no dia determinado, mostra qual o montante que a empresa pode dispor para aplicações, dividendos para acionistas, entre outros, sem prejudicar a capacidade de cumprir com suas obrigações no prazo certo. Isto permite buscar a tempo, caso necessário, recursos para tal, sem grandes prejuízos no desempenho e imagem de empresa. 4
O presente artigo busca apresentar o fluxo de caixa como instrumento gerencial que pode auxiliar os gestores financeiros na tomada de decisões e a executar suas funções de planejamento e controle e foi fundamentado a partir das argumentações de doutrinadores conceituados, com maior ênfase para Assaf Neto, Braga, Dalbello, Santos, Hoji, Iudícibus e Marion, e também, alguns artigos e publicações do SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas). MÉTODO E METODOLOGIA Por se tratar de uma pesquisa qualitativa utiliza-se, quanto aos meios, a pesquisa bibliográfica, cujas técnicas de coleta de dados utilizadas são o uso de livros de autoria clássica e contemporânea e análise de atos normativos que dispõem sobre a legislação societária e artigos publicados na internet. 5
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