05.06.2013 Views

2 - Faculdade de Direito da UNL

2 - Faculdade de Direito da UNL

2 - Faculdade de Direito da UNL

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

( 336 9<br />

Modo <strong>da</strong> rfansmissiio,<br />

$. 425. Ain<strong>da</strong> que para esta <strong>de</strong>voluqto, -od<br />

transtnisslo nLo seja necessario acto , ou ponta-<br />

<strong>de</strong> do her<strong>de</strong>iro, com tudo a esp~easão ifa vonta<strong>de</strong><br />

em con'irario impe<strong>de</strong>-a ; e por isso o effeito<br />

<strong>da</strong> tsansrnissão está; para assim dizer, suspenso<br />

, ate5 que o her<strong>de</strong>iro presumido se explique<br />

sobre a acceita@o,'ou reniiocia. Se a acceita,<br />

entey<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>volvi<strong>da</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a aherlura; se a renuricra,<br />

supp6e-se que nunca se lhe <strong>de</strong>volveu;<br />

a passa áqiielle outro, a quem compete, mas<br />

sempre retroactzvmnente, isto k , suppondo-se,<br />

qiie se <strong>de</strong>volveu a este <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a abertura. Se O<br />

her<strong>de</strong>iro mofre anlea <strong>da</strong> acoeitaq80, ori renúricía,<br />

passa nestes inesuios t&roos para seus her<strong>de</strong>iros.<br />

Deivinc. Cours du &i Czv, Tbm. 2. L. 3.<br />

tat. 3. chap. 4, pag. {rniht) 27<br />

Por direito ròmano oher<strong>de</strong>iro nãoadqei~ia O dominio, se-<br />

aio peto a ~lo <strong>da</strong> adrção - no intcr\allo a heranca dizia-se lacmte.<br />

L. 13. 8. 6. D. guod rtavt clcm É claro, que enire nós<br />

s$o ha heranyas Jacentes nesic sentido: poréni mu~ias veres<br />

acoece estar a beraiica em si-prn+i), eni qiiaiiln o her<strong>de</strong>iro<br />

não apparece , ou se ba hiltla ; e ser c.nlrelanlo mecessario m-<br />

mear curador a taes heraocas; que commummenie se chamam<br />

jacentes. I,obio a Mell. L. 3. tit. 6. $ 2.<br />

Os codigos Allcmães seguiram ain<strong>da</strong> o di~eito iomano .<br />

Coa. dà dudr. art. 547. ; porém os Francezes adoplaram ;r regra<br />

=. Is murf rauzt le znvk =, que B a nossa.<br />

4. 426. -Adij& <strong>da</strong> herança é o acto, pelo<br />

qnsl o her<strong>de</strong>iro <strong>de</strong>clara. que a acceita. Pd<strong>de</strong> ser<br />

I.! expréssa, quando por trriiio, ou eni iiiti acto<br />

autbenlico, se toma o iitiilo, ou qiiali<strong>da</strong>tl~ tIe<br />

ber<strong>de</strong>irb , Cod. Civ. Fr árl. 738 ; S." ou iacala,<br />

quando se <strong>de</strong>duz <strong>da</strong> practica <strong>de</strong> factos, que <strong>de</strong>-<br />

notam intenqão <strong>de</strong> ter acceitado, ou que nso<br />

po<strong>de</strong>riam prnclicar-se , senão nn qirafi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

hertierro, eoino tuiiiar entrrgi dos bens, culti-<br />

vat-os, alheal-os, cobrar divi~Ias Valasc <strong>de</strong><br />

par& cap, 15. H. 1 O NÃo se reptitaiii porem taes<br />

OS actos, oii orficiosos , como o (10 enterro e<br />

funeral do Jefuncto, ou inilispensaveis para a<br />

conservação e adniiiiistraqRo provisoria dos bens,<br />

Id nn L7 e42 A renúricm pótie iguaiinente ser<br />

expressa por Leliiío o11 <strong>de</strong>claraqão ; oii tacita,<br />

se o her<strong>de</strong>iro <strong>de</strong>ixa do tomar conta dos bens<br />

por tanto tempo, que induza prescripqdo. Id.<br />

n. 46. e sey.<br />

Ro nossodireito empiegam-se Como qnouymss aspalavras<br />

aLção e accettamio , bem como as outlas ab'stencáo , 9 epuduz-<br />

cão , e renúnca~.<br />

O Cod. Cav Fr. no ar1 778 , falando <strong>da</strong> adicão expressa .<br />

usd <strong>da</strong>s palairas acfe authentcque. Òu przr é. Os interpretes en-<br />

ten<strong>de</strong>m esta erprcssao do arlo por escril>to, oii seja publico<br />

ou particular. em que se quiz conslgnaí iim factoqualqiier , e<br />

por Lanto exclusiva d.is <strong>de</strong>clarâ,,ões verbaes , assim como dos<br />

escriptos para outro fim, como missivaç.<br />

Seus efSeitos.<br />

S. 421 Pela acceitaçbo o her<strong>de</strong>iro fica re-<br />

presenla~ido o <strong>de</strong>functo, e obrigado aos cr8ílo-<br />

res e Iegatarros. LobXs a &fell. L 3. t1.t 6 5 4.<br />

n. 5 e 4. s Por isso : ~.%iicc~tfe ein todos os tilreitos;<br />

á excepção a) dos rnhereiites ás qual[<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

pessoaes do <strong>de</strong>riincío, e b) <strong>da</strong>quelles,<br />

que segiindo as leis se uso transniiftem , conlo<br />

as accnes <strong>de</strong> injuria e ingratrtlão Otd L 4 tzt.<br />

63. Q. 9. 2." Suece<strong>de</strong> eni to<strong>da</strong>s as obrigaqões e<br />

encargos traosmissiveis, L I 6 i , e L 3. D. <strong>de</strong><br />

'escept r& vend ;<br />

\ 3." as quaes em regra <strong>de</strong>ve<br />

satisfazer ain<strong>da</strong> pelos seus proprios bens L. 10.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!