05.06.2013 Views

2 - Faculdade de Direito da UNL

2 - Faculdade de Direito da UNL

2 - Faculdade de Direito da UNL

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

que esle ihes impoz, e n?io enbam no patrimonío ati caei ,<br />

nem por couseguinte <strong>de</strong>vem jrr á massa parttvel. Porém porque<br />

scria <strong>de</strong>masra<strong>da</strong>menlé dmo , que .um filho, a quem o pae<br />

nohieat~- o prazo em vi<strong>da</strong>, privasse o casar dos fruclos . e <strong>de</strong>pois<br />

q levanldsse precipuo ; por isso a Ord. L. &. ttt. 97 $. 22.<br />

o man<strong>da</strong> conferir, quando o filho percebeu o usuftucto não<br />

asnm, se estefoi percebido pelopae at6 a sua morte. Vej. adtante<br />

a Secção &r enaphyleuse,<br />

Como <strong>de</strong>vam co$erÉf-se os bens?<br />

..<br />

$. 483. Em regra+ os bens <strong>de</strong>vem conferir-<br />

se na substancia, Ord L. 4. tzt 97 §. 13 ; e por<br />

tanto os moveis no estado, em que se acharem<br />

ao tempo <strong>da</strong> morte dos paes; e se nào existi-<br />

rem, <strong>de</strong>ve conferir-se a sua estirnaq80 ao tempo<br />

<strong>da</strong> doação, ou'outros iguaes. C11 Ord 4 i5 Em<br />

quanto aos <strong>de</strong> razx, se o filho conferelite fez<br />

nelles bemfeitorias , tem a escolha <strong>de</strong> conferir:<br />

a) ou a substancia no seu estado actual, rece-<br />

bendó precipuo o vabr <strong>da</strong>s beinfeatorias; ou<br />

h) a estima* ao tempo <strong>da</strong> doação: pelo con-<br />

trario, c) se os <strong>da</strong>innificou, compeIe esta esco-<br />

lha aos outros coher<strong>de</strong>i~os, po<strong>de</strong>ndo pedir as<br />

in<strong>de</strong>mnizaqóes, se escolherem asubstancia Para<br />

ter lagar esta alterriaiiva , faz-se mistér , que as;<br />

bemfeitorias, ou <strong>da</strong>mnos equivalhain á quarta<br />

p te do valor dos bens ao tenipo <strong>da</strong> doação.<br />

& Oid. 4. i3 Conferem-se. sempre na estima-<br />

cão: I " os <strong>de</strong> prazo ; 2." os qwe o filho donata-<br />

rio alienou, ctt Ord l4. ; 3." os dotados ein<br />

palrirnonio para o filho se or<strong>de</strong>nar, Portug <strong>de</strong><br />

donal. L. 1.praeZ. 2 4 5. n. 40 ; 4 " assim como,<br />

quando na herança ha mais bens <strong>da</strong> mesma qua-<br />

li<strong>da</strong><strong>de</strong> , sufficientes para preencher as legitimas<br />

dos outros coherdciros. Cod Cav. Fr art 859.<br />

Igualmenle O filho não confere a doacão na subrtancia :<br />

a) se o pae doador o <strong>de</strong>sobrigou <strong>da</strong> ccllafão, LobZo 0brzg.re-<br />

cipr.<br />

gp. $. SOi., Cod. Ccv. Fv. art. 843. ; b) quando o filho não<br />

quer ser her<strong>de</strong>iro, nt. OTd. dlt. 97 .pr. e S. 22., c) assim como<br />

iambem recebe osproprios bens, que Ihes foram <strong>de</strong>ixados ati-<br />

tu10 <strong>de</strong> legado ; com tanto que em qualquer <strong>de</strong>stes casos as doa-<br />

ções , ou <strong>de</strong>ixas se possam imputar na terea. Lobso a Mell. L. 3.<br />

it. 12. S. i2 n. 4. e aeg. Mas sempre o valor <strong>de</strong> taes doacões<br />

vem ao acervo, para se po<strong>de</strong>rem computar exactamente as le-<br />

gitimas (S. 350.). Ain<strong>da</strong> no caso <strong>de</strong> conferir os bens na sub-<br />

&meia , sempre a doaqão lhe fica salva até on<strong>de</strong> chegar a ter-<br />

$a. O interesse do filho, que não quer serher<strong>de</strong>iro, B ebeapat<br />

ás divi<strong>da</strong>s do pae. Vid. Lobão Acç. Sum. Dzss. 6.<br />

-<br />

484. iV A Zicitaç6o é o ,+ acto pelq qual<br />

algum dos coher<strong>de</strong>iro~ , ou comproprietanos offerece<br />

por alguns dos behs coinmuns um preÈo<br />

superior ao <strong>da</strong> avaliação-, ara lhe serem ímpu-<br />

tados em sua sorte> P,er. e ouS. Pr. Linh Civ 4.<br />

not. 1021. Deve ser feita <strong>de</strong>pois do inventario<br />

no termo, que aos interessados se conce<strong>de</strong> para<br />

dizer sobre n f6rma <strong>da</strong>s partilhas. R$. Jud ard,<br />

4 i 1.4 1. A:licitaqão tambem p6<strong>de</strong> ter Iogar na<br />

divisão <strong>de</strong> cousa commum.<br />

Q<br />

Em que termos tem bgar?<br />

$ 485. O fim <strong>da</strong> licitaqão é o augmento <strong>da</strong><br />

massa partivei, que interessa a todos os coher<strong>de</strong>iros,<br />

$mas seria injusta , se viesse fomentar a<br />

emiilagão, e pôr no po<strong>de</strong>r do coher<strong>de</strong>iro pecuniatio<br />

to<strong>da</strong> a heranqa, obSigando os outros a<br />

receber dinheiro eni Iogar <strong>de</strong> bens. Por isso<br />

I." sómente é admitti<strong>da</strong> nos bens <strong>de</strong> raiz parti-<br />

veis , e na"o nos moveis, POTI. <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> Arou. <strong>de</strong><br />

1839 ; 2." em tantos, queprovavelmenteca~bam<br />

na legitima, ou lote do licitante, czt Ref 9. 3 ;<br />

3." por maioria <strong>de</strong> razão é admitti<strong>da</strong>, quando n<br />

proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> não soffre commo<strong>da</strong> divisão, ou<br />

11. 26

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!