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PROJETO RADAM

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1, INTRODUÇÂO<br />

1.1. Objetivos do Trabalho<br />

O objetivo primeiro do Setor de Geologia do<br />

Projeto <strong>RADAM</strong> era o de fornecer, a relativo<br />

curto prazo, um panorama gérai dos aspectos<br />

geológicos de extensas âreas do norte e nordeste<br />

do Pafs, a f im de servir de base a trabalhos<br />

posteriores de detalhamento. Especificamente<br />

neste trabalho pretendeu-se verificar o grau de<br />

detalhamento a que se poderia chegar, utilizando<br />

as imagens de radar, uma vez que a érea jâ havia<br />

sido mapeada com auxflio de outros sensores.<br />

A esta équipe coube a responsabilidade de<br />

m a pear uma ârea corn aproximadamerite<br />

780.000 km 2 , limitada pelos meridianos de40O<br />

30' a 480 00' W e do paralelo de 11° 00' S ao<br />

litoral, abrangendo praticamente toda a bacia<br />

sedimentär do Piauî—Maranhao e âreas précambrianas<br />

circunvizinhas. Embora se tenha<br />

trabalhado concomitantemente toda a érea, ela<br />

sera apresentada subdividida em très partes,<br />

obedecendo diretrizes de uniformizaçao dos<br />

irabalhos do Projeto <strong>RADAM</strong>. Assim, embora<br />

sejam feitas algumas consideraçoes cuja validade<br />

estende-se a toda a bacia, este relatório é<br />

especffico da area delimitadâ pela latitude de<br />

4O00'S ao litoral e 40° 30' a 48O00' de<br />

longitude oeste; abränge uma superffcie de<br />

192.290 km. 2 , cobrindo toda a folha SA.23Sâ*o<br />

Luis e parte da folha SA.24 Fortaleza.<br />

I/9<br />

1.2. Método de Trabalho<br />

Inicialmente tentou-se transferir para as imagens<br />

de radar os resultados obtidos em alguns trabalhos<br />

anteriores. O insucessö verificado<br />

levou-nos a pesquisar no campo quai a maneira<br />

mais prâtica de utilizaçâo das imagens, aproveitando<br />

daqueles trabalhos apenas as suas partes<br />

descritivas. Realizaram-se seçoes geológicas,<br />

partindo do embasamento em direçâo ao centro<br />

da bacia, quando foram observadas as respostas,<br />

nas imagens, as diversas feicöes geológicas. A<br />

partir dai' procedeu-se as interpretaçoes preliminares<br />

das imagens de radar em 1:250.000, o<br />

que foi feito com auxflio das faixas de radar que<br />

proporcionam visâo estereoscópica e ainda fotografias<br />

infravermelho coloridas na escala<br />

1:130.000; seguiram-se as verificaçoes de campo<br />

que conduziram as interpretaçoes finais, completando-se<br />

com a montagem dos mapas finais em<br />

1:1...000.000, a partir de reducöes xerox.<br />

Ressalta-se que esta maneira de encarar um<br />

mapeamento em escala de 1:1.000.000, difere<br />

do usual, que compreende a compilaçao de<br />

trabalhos detalhados para apresentaçâo em<br />

escala menor, enquanto aqui partimos do gérai<br />

para posteriormente sugerir detalhes em areas<br />

selecionadas. Logicamente, isto só foi possfvel<br />

apôs a existência das imagens de radar a<br />

1:250.000 e 1:1.000.000, cujas notéveis visôes<br />

de conjunto permitem iniciar-se mapeamento<br />

geológico adotando-se uma nova filosofia.

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