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PROJETO RADAM

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6. CONCLUSÖES E RECOMENDAÇÔES<br />

6.1. Utilizaçâfo das Imagens de Radarno<br />

Mapeamento Regional<br />

As imagens de radar, utilizadas como instrumento<br />

bâsico no mapeamento geológico,<br />

revelaram-se plenamente satisfatórias e diri'amos<br />

mesmo que abrem novas perspectivas para o<br />

conhecimento râpido de extensas âreas, a custos<br />

extremamente reduzidos. Na ciência geológica,<br />

como de resto em todas as demais, é necessério o<br />

conhecimento global da entidade que se prétende<br />

estudar; isto é, pelo menos tem-se que<br />

conhecer as unidades fundamentals que compöem<br />

o corpo como urn todo para, a partir daf,<br />

fazer-se o diagnóstico em separado de cada um<br />

dos componentes. No mapeamento geológico, o<br />

procedimento nao pode ser outro; somente a<br />

partir de um mapeamento regional, onde sao<br />

mostradas as grandes unidades, com as suas<br />

inter-relacöes de ordern estratigréfica e estrutural,<br />

pode-se chegar a reais conclusses sobre quais<br />

unidades, ou grupos de unidades merecem sejam<br />

feitos estudos de detalhe, visando à finalidade<br />

ûltima do mapeamento geológico, que é o<br />

aproveitamento econômico racional das riquezas<br />

minerais porventura ali existentes. Dentro do<br />

quadro tecnológico atual, nenhum instrumento<br />

se mostra mais promissor a este râpido conhecimento<br />

global do que as imagens fornecidas pelo<br />

radar.<br />

Conclui-se também que o mapeamento geológico,<br />

baseado em imagens de radar (com as<br />

suas notâveis visualizaçoes de conjunto), podera<br />

ser muito util na reduçâo da grande proliferaçao<br />

de nomes para unidades estratigrâf icas. O que se<br />

tem observado é que uma mesma unidade tem<br />

sido chamada de nomes diversos, simplesmente<br />

porque seus autores, trabalhando em areas restritas,<br />

nao têm ou näo tiveram idéia das suas<br />

continuidades.<br />

Dentro da bacia sedimentär do Piauf-Maranhäo e<br />

principalmente na ârea do presente relatório,<br />

I/26<br />

constatou-se este ultimo fenômeno e procurou-se<br />

solucionà-lo como descrito nocapi'tulo<br />

referente à estratigrafia. O mapeamento da<br />

extensa ârea de recobrimento da Formaçâo<br />

Sambai'ba, verificado no mapeamento das folhas<br />

SB.23 eSC.23, foi possi'vel graças as imagens de<br />

radar que mostram claramente a sua grande<br />

continuidade. Também na faixa de terrenos<br />

pré-cambrianos que margeiam a bacia, estes<br />

fenômenos de dualidade ou triplicidade de<br />

nomes foram observados e resolvidos da mesma<br />

maneira, isto é, observando-se a ordern de<br />

prioridades estabelecida pelo Código de Nomenclatura<br />

Estratigrâfica.<br />

Baseados<br />

dam-se:<br />

nas consideraçoes acima, recomen-<br />

6.1.1. REVISÄO ESTRATIGRÂFICA DA<br />

BACIA DO PIAUI-MARANHÄO<br />

Nos dois relatórios anteriores, referentes as<br />

folhas Rio Säo Francisco e Aracaju, o primeiro, e<br />

folhas de Teresina e Jaguaribe, o segundo,<br />

recomendou-se uma revisao estratigrâfica da<br />

bacia, tomando-se como base a separaçâo das<br />

grandes unidades mostradas no mapeamento<br />

com imagens de radar. Tendo em vista que os<br />

fenômenos geológicos nao obedecem a fronteiras<br />

geogrâficas, esta recomendaçâo é valida também<br />

para a ârea em apreço.<br />

6.2. Aspecto Econômico<br />

6.2.1. MAPEAMENTO DE DETALHE NO<br />

GRUPOGURUPI<br />

A regiao do médio Rio Gurupi constitui a ârea<br />

que oferece melhores possibilidades do ponto de

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