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URBANISMO
EnsulMeci assina contrato de 70 milhões
de euros para renovação urbana em Díli
A empresa portuguesa EnsulMeci assinou um contracto com o governo
de Timor Leste, no valor de 100 milhões de dólares (cerca de 73 milhões
de euros) para a renovação urbana de Colmera, um dos principais
bairros do centro de Díli, a capital do país. Rui Sousa, presidenteexecutivo
da empresa, disse à Lusa que o projecto visa a criação
de uma baixa em Dili, dotando a capital de “áreas de habitação,
escritórios, serviços e hotéis”.
Cimpor
àespera
das renúncias
Três administradores renunciaram ontem
aos seus cargos na gestão da cimenteira.
Maria Teixeira Alves
maria.alves@economico.pt
Está já concluída a agenda que
será levada à assembleia geral da
Cimpor do próximo dia 29 de
Abril. Um consenso arrancado a
ferros e atrasado por desavenças
políticas, mas que foi finalmente
alcançado entre os novos accionistas
da Cimpor. Para eleger os
seus representantes, a Camargo
Corrêa, a Votorantim e a Caixa
Geral de Depósitos (CGD) uniram-se
para propor a destituição
de membros da administração e
para a eleição dos novos titulares
desses lugares, em face das renúncias
ou destituições (a que se
junta a Investifino).
Este ponto 7 da agenda torna
claro que os administradores escolhidos
para saírem, teriam de
optarentrearenúnciaeadestituição.
Por isso, ontem, Pedro
Empis, José Arteta e Vicente
Mosquera (todos escolhidos por
accionistas que já venderam as
suas acções) renunciaram aos
cargos. Aliás, no documento publicado
no ‘site’ da CMVM, já era
previsível que saíssem mais administradores
até à assembleia.
Para os lugares que se prevêem
vagos estão propostos António
Castro Guerra (’chairman’), Francisco
de Lacerda (que será o presidente
executivo), João Lopes Raimundo,
Edison Franco, Albrecht
Domenech, Walter Schalka, Álvaro
Veloso e o independente José
Neves Adelino. Pelo menos dois
dos representantes dos accionistas
brasileiros deverão ser executivos
na gestão da Cimpor.
Na nova agenda da assembleia
geral fica claro que os accionistas
terão de autorizar que os administradores
da Camargo e da Votorantim
entrem no Conselho de Administração
da Cimpor, de que são
concorrentes no Brasil. Na nova
ordem de trabalhos foi incluído o
ponto 9 que prevê “deliberar sobre
aautorizaçãoaconcederamembros
do conselho de Administração
da sociedade para o exercício
da actividade concorrente (por
conta própria ou alheia) e/ou de
funções em sociedade concorrente
e relativamente à sua designação
por conta ou em representação da
sociedade concorrente”.
Sem esta autorização, os nomes
de José Edison Franco (Camargo),
Albrecht Domenech
(Camargo), Walter Schalka e Álvaro
Veloso (ambos da Votorantim)
não poderiam entrar na administração
da Cimpor, assim o
diz o Código das Sociedades Comerciais,
no artigo 398º, nº3. O
mesmo artigo define que a autorização
a ser dada pela assembleia
deve definir o regime de
acesso a informação sensível por
parte do administrador em causa
(concorrente). O que ganha especial
relevância no actual contexto
de análise pela CADE à concorrência
no Brasil, onde a Cimpor
tem 10% do mercado.
O documento inclui ainda uma
proposta de redução do número
de administradores até ao termo
do mandato em curso (até 2012).
O contrato da sociedade estipula
umnúmeroentre5e15parao
Conselho de Administração. Esta
proposta veio da Votorantim. A
Camargo propôs ainda uma redução
do mandato dos administradores
dos actuais quatro para três
anos, a contar a partir de 2012. ■
DESTITUIÇÕES, RENÚNCIAS
E ELEIÇÕES
Saem
Ricardo Bayão Horta (já saiu)
Pedro Empis (já saíu)
Vicente Mosquera (já saíu)
José Arteta (já saíu)
Luís Barbosa
Jorge Salavessa Moura
Manuel Faria Blanc
Ficam e entram
Ficam: António Gomes Mota;
José Fino; Jorge Tomé; Luís
Sequeira Martins; António Varela;
Luís Ribeiro Vaz
Entram: António Castro Guerra;
Francisco Lacerda; João Lopes
Raimundo; Edison Franco; Albrecht
Domenech; Walter Schalka; Álvaro
Veloso; José Neves Adelino
O “Wine Masters Challenge 2010”
realizou-se este ano no Estoril.
Accionistas da Cimpor estabilizaram
a empresa, pelo menos
até à assembleia geral.
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VINHOS
Quinta-feira 15 Abril 2010 Diário Económico 23
Serros da Mina 2006 Tinto
premiado com medalha de ouro
A Adega Herdade das Barras conquistou a medalha de Ouro na XII
Edição do Concurso Mundial de Vinhos “Wine Masters Challenge 2010”
com o vinho Serros da Mina 2006 Tinto. A XII Edição do Concurso
Mundial de Vinhos “Wine Masters Challenge 2010” realizou-se ao longo
dos dias 5 e 10 de Abril, no Estoril, onde foram testados cerca de 4.497
vinhos perante um júri internacional, qualificando para a final 3.751
onde foram atribuídas apenas 258 medalhas nas várias categorias.
João Paulo Dias