DE 4868 : Plano 48 : 1 : P.gina 1 anuncios - Económico
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PONTOS-CHAVE<br />
Cinco casos de sucesso da<br />
região centro disseram o<br />
que as diferencia dos seus<br />
concorrentes. Entre outras<br />
coisas falaram na importância<br />
de inovar.<br />
Um dos temas debatidos<br />
foi o da falta de cultura dos<br />
empresários nacionais para<br />
cooperarem com outras<br />
empresas nacionais, as<br />
chamadas parcerias.<br />
aposta no turismo cultural<br />
gar com turistas a bordo, seja<br />
para aprenderem a velejar, seja<br />
para verem de perto como se faz<br />
a pesca do bacalhau na Noruega,<br />
ou para levar biólogos até às baleias<br />
dos Açores”. E adianta: “é<br />
um projecto que estamos a fazer<br />
com muita paixão, já criámos inclusive<br />
um departamento na<br />
empresa dedicado ao turismo”.<br />
O primeiro a entrar em funcionamento<br />
é o Santa Maria Manuela,<br />
o que deverá acontecer<br />
brevemente. O navio tem capacidade<br />
para 50 turistas. A iniciativa<br />
teve o apoio do Turismo de<br />
Portugal. João Vieira diz ainda<br />
que “seguramente teremos que<br />
fazer parcerias importantes na<br />
área da hotelaria como por<br />
exemplo com o grupo Pestana”.<br />
Para mais tarde fica a entrada<br />
em águas do “Argus”.<br />
Para além desta nova área de<br />
negócio a Pascoal está ainda<br />
presente em outros dois negócios:apescaeaindústria.<br />
A empresa<br />
fundada em 1937 facturou<br />
45 milhões de euros, em 2009,<br />
menos 10 milhões do que no ano<br />
anterior.<br />
João Vieira atribui esta quebra<br />
“à crise e sobretudo à queda<br />
do preço do bacalhau”. Para<br />
este ano garante que “a Pascoal<br />
já tem acordos assumidos que<br />
nos levam para um volume de<br />
I&D<br />
500 mil euros<br />
É esta a quantia que a Pascoal<br />
investe anualmente em<br />
investigação e desenvolvimento.<br />
O lançamento de novos produtos<br />
a isso obriga.<br />
VOLUME <strong>DE</strong> NEGÓCIOS<br />
50 mil euros<br />
A empresa já tem acordos<br />
assumidos que lhe permitem um<br />
volume de facturação para este<br />
ano superior a 50 milhões de<br />
euros.<br />
Bruno Barbosa<br />
facturação superior aos 50 milhões<br />
de euros”.<br />
A empresa aposta fortemente<br />
em I&D. João Vieira diz que “investimos<br />
nesta área mais de 500<br />
mil euros ao ano”. Investimento<br />
este que é canalizado para novos<br />
produtos. A empresa para além<br />
do seu produto mais conhecido o<br />
bacalhau seco e ultacongelado<br />
aposta também em refeições<br />
congeladas, sendo inclusive já<br />
possível comer uma sobremesa<br />
com a marca Pascoal. Exemplo<br />
disso são os muffies de chocolate<br />
marca Pingo Doce.<br />
João Vieira diz que “temos<br />
agoraumnovoproblemaequese<br />
prende com os produtos marca<br />
branca e ou temos que olhar para<br />
eles como concorrentes ou como<br />
parceiros”. A Pascoal vai olhálos<br />
como parceiros. Para isso, o<br />
administrador garante que vai<br />
estar constantemente a inovar<br />
para “lançarmos novos produtos<br />
só assim podemos estabelecer<br />
parcerias com as grandes cadeias<br />
de distribuição que apostam em<br />
marcas próprias”. para isso tem<br />
também em marcha parcerias<br />
com a Universidade do Porto e de<br />
Aveiro porque comer garante é:<br />
“cada vez mais um acto social”.<br />
A Pascoal emprega 380 pessoas<br />
e fica sediada na Gafanha<br />
da Nazaré. ■<br />
A importância de confiar<br />
foi também debatida,<br />
principalmente numa altura em<br />
que as parcerias, sobretudo, as<br />
internacionais são uma peça<br />
fundamental para as empresas.<br />
PONTOS <strong>DE</strong> REFLEXÃO<br />
Fernando Mendonça<br />
Representante do Governandor Civil<br />
“Aqualidade do trabalho das<br />
nossas empresas, a mão de obra<br />
qualificada, meios tecnológicos e<br />
empresários com visão são um<br />
bom sinal para o futuro da região”.<br />
Carlos Alves<br />
Administrador da HFA<br />
“Para sermos competitivos não<br />
basta o preço, temos que apostar<br />
sobretudo nos prazos de entrega.<br />
O mercado português é muito<br />
pequeno”.<br />
Francisco Teixeira e Melo<br />
CeodaCreativesystems<br />
“O nosso trunfo tem sido<br />
colaborar com os outros, o que<br />
temos feito bem. O Magic Mirror<br />
que fizemos com a Throttleman é<br />
exemplo de uma boa parceria”.<br />
Nuno Almeida Gomes<br />
Ceo da Exatronic<br />
“A não especialização em<br />
determinada área dá flexibilidade<br />
para atacar novas oportunidades.<br />
E é isso que a nossa empresa tem<br />
vindo a fazer”.<br />
Carlos Ferreira<br />
Secretário técnico da CCDRC<br />
“Em vez de vendermos suor e<br />
horas de trabalho, temos que<br />
vender inteligência. É preciso<br />
trazer inovação e qualificação às<br />
nossas empresas”.<br />
Quinta-feira 15 Abril 2010 Diário <strong>Económico</strong> 29<br />
Jorge Patricio<br />
Director da PT Negócios<br />
“Só se pode criar inovação<br />
compartilhando conhecimento e<br />
experiências. O sucesso é como<br />
se fosse um ser vivo, temos que<br />
estar sempre a alimentá-lo”.<br />
Fernando Fernandes Sousa<br />
CEO da CEI<br />
“Desde que nascemos que<br />
pensamos que tinhamos que<br />
estar no mercado internacional.<br />
Hoje estamos presentes nos cinco<br />
continentes”.<br />
João Vieira<br />
Administrador da Pascoal<br />
“Na Pascoal pretendemos juntar<br />
a inovação com a tradicção e é<br />
isso que fazemos cada vez que<br />
lançamos um novo produto que<br />
nos diferencia da concorrência”.<br />
Acácio Coelho<br />
Vice-presidente da AIDA<br />
“As empresas portuguesas para<br />
nascerem têm que ter capacidade<br />
de se financiarem e o capital<br />
semente tem que ser reconhecido<br />
como benéfico”.<br />
Jorge Silva<br />
Presidente da ACA<br />
“No meu dia a dia na associação<br />
comercial não se fala de<br />
inovação, mas sim de desespero,<br />
de inflação e de desemprego. As<br />
pessoas não entendem o QREN”