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DE 4868 : Plano 48 : 1 : P.gina 1 anuncios - Económico

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Altri vai propor ‘stock split’ na próxima AG<br />

A empresa liderada por Paulo Fernandes anunciou ontem que vai propor<br />

aos accionistas, na próxima assembleia geral agenda para 17 de Maio, a<br />

realização de um ‘split’ das suas acções, passando o respectivo valor<br />

nominal de 0,25 euros para 0,125 euros e duplicando o número de acções.<br />

Se receber “luz verde” dos accionistas, o capital social da Altri vai manterse<br />

nos 25,6 milhões de euros, mas passa a ser representado por mais de<br />

duzentos milhões de títulos.<br />

<strong>DE</strong> FUSÕES<br />

AGENDA DO DIA<br />

● O banco Popular paga o terceiro<br />

dividendo no valor de 0,075 euros.<br />

● Evolução da massa monetária dos<br />

EUA.<br />

● Reino Unido emite obrigações<br />

indexadas à inflação com maturidade<br />

em 2042.<br />

João Paulo Dias<br />

A redução do número<br />

de instituições financeiras<br />

em Portugal justifica-se<br />

sobretudo pelos processos<br />

de fusões internas feitos<br />

nas Caixa Agrícolas,<br />

iniciada no final de 2008.<br />

Desde essa data<br />

ocorreram dez processos<br />

de fusão no seio do grupo.<br />

Os últimos casos<br />

ocorreram em Dezembro<br />

do ano passado, com a<br />

fusão das Caixa de Crédito<br />

Agrícola Mútuo de<br />

Lamego e Castro Daire<br />

e da Caixa de Crédito<br />

Agrícola Mútuo de<br />

Tarouca. O grupo<br />

financeiro justificou estas<br />

fusões com a necessidade<br />

de dotar as Caixas de<br />

maior competitividade<br />

edeastornar<br />

economicamente mais<br />

sólidas.<br />

Quinta-feira 15 Abril 2010 Diário <strong>Económico</strong> 33<br />

FMI propõe<br />

medidas duras<br />

para maiores<br />

instituições<br />

Fundo deixa antever apoio à<br />

criação de imposto sobre a banca.<br />

Rui Barroso<br />

rui.barroso@economico.pt<br />

É a questão que tem ocupado a<br />

maior parte do tempo dos reguladores<br />

e que o FMI não quer que<br />

caia no esquecimento. Que medidas<br />

terão de ser tomadas para<br />

impedir uma nova crise financeira?<br />

A instituição liderada por<br />

Strauss-Kahn trouxe novas<br />

propostas para cima da mesa<br />

numa versão parcial do relatório<br />

de estabilidade financeira. O<br />

FMI pretende criar novas exigências<br />

de capital para os bancos<br />

de maior dimensão.<br />

A proposta é que os requisitos<br />

exigidos a cada instituição sejam<br />

proporcionais ao risco sistémico<br />

que cada banco apresenta.<br />

Uma das medidas que o<br />

FMI quer ver concretizada é,<br />

para além de cumprirem as exigências<br />

de capital, que os bancos<br />

tenham de acautelar cerca<br />

de 1% do valor dos seus activos<br />

ajustados ao risco. “Seria mais<br />

um colchão que permaneceria<br />

na instituição do que um imposto”,<br />

referiu o economistachefe<br />

do fundo.<br />

MasasideiasdoFMIpara<br />

construir uma nova arquitectura<br />

financeira não se ficam por<br />

aqui. Cada banco deverá fazer<br />

uma espécie de plano de contingência<br />

para o caso de enfrentar<br />

problemas graves e o fundo<br />

quer que existam colégios de reguladores<br />

transfronteiriços. De<br />

acordo com o “Financial Times”,<br />

as propostas do FMI deverão<br />

ser mal acolhidas por Wall<br />

Street e pela City londrina, já<br />

que os banqueiros têm defendido<br />

que as instituições financeiras<br />

não devem ser penalizadas<br />

pelo seu tamanho.<br />

Ideia de imposto especial<br />

para a banca ganha força<br />

OReinoUnidoeaFrançajá<br />

mencionaram a possibilidade. E<br />

o FMI parece apoiar. Apesar da<br />

instituição liderada por Strauss-<br />

Kahn ter afirmado que “não<br />

apoia necessariamente” a criação<br />

de um imposto adicional<br />

para a banca, o relatório com as<br />

recomendações ao sistema financeiro<br />

deixa transparecer que<br />

a ideia está a ganhar força.<br />

O fundo aproveitou ainda<br />

para criticar a falta de detalhes e<br />

medidas concretas dos planos<br />

de reforma da supervisão financeira<br />

na Europa e nos Estados<br />

Unidos. “Sem conhecer mais<br />

detalhes é difícil analisar se os<br />

projectos dos EUA e da Europa<br />

são aplicáveis ou até desejáveis”,<br />

defende o fundo. O director-geral<br />

do FMI havia já alertado<br />

que a sensação de necessidade<br />

de tomar medidas regulatórias<br />

globais se estava a esbater e<br />

avisou não se podiam esquecer<br />

os ensinamentos da crise.<br />

As novas exigências regulatórias<br />

em torno da banca causam<br />

alguma apreensão em analistasdosector,jáquenãose<br />

sabe ao certo o impacto que terão<br />

no capital dos bancos. Assim,<br />

o FMI reconhece que as<br />

novas regras para as instituições<br />

financeiras têm de ser implementadas<br />

com cautela e podem<br />

até nem ser aplicadas enquanto<br />

a economia mundial não consolidar<br />

a sua recuperação.<br />

As ideias do FMI para a banca<br />

mundial serão conhecidas ao<br />

detalhe para a semana, altura<br />

em que é divulgada a versão integral<br />

do relatório de estabilidade<br />

financeira. ■<br />

FMI pede que as<br />

autoridades norteamericanas<br />

e<br />

europeias tomem<br />

medidas mais<br />

concretas na<br />

regulação financeira.

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