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28 Diário <strong>Económico</strong> Quinta-feira 15 Abril 2010<br />

CONFERÊNCIA VII ENCONTRO PT NEGÓCIOS/DIÁRIO ECONÓMICO<br />

Sucesso das empresas<br />

passa por parcerias<br />

tecnológicas e de inovação<br />

Parcerias tecnológicas e industriais para a internacionalização e uma focagem<br />

na estratégia são variáveis a ter em conta na criação de empresas de sucesso.<br />

Elisabete Felismino<br />

elisabete.felismino@economico.pt<br />

Não existe uma fórmula mágica<br />

para atingir o sucesso mas, se<br />

houvesse, os ingredientes seriam:<br />

estabelecer parcerias estratégicas,<br />

jogar na internacionalização,<br />

apostar em nichos de<br />

mercado e na inovação. Estas<br />

são as ideias essenciais defendidas<br />

pelo painel de oradores que<br />

ontemestevepresentenoVII<br />

Encontro PT Negócios/ Diário<br />

<strong>Económico</strong> subordinado ao<br />

tema “Portugal Inovador-Estratégias<br />

Empresariais de Sucesso”,<br />

que se realizou em<br />

Aveiro, no Hotel Meliá-Ria.<br />

Os cinco oradores representantes<br />

de outras tantas empresas<br />

da região, de áreas de negócios<br />

tão distintas que vão do sector<br />

alimentar até ao corte de precisão,<br />

são unânimes na defesa daqueles<br />

objectivos estratégicos<br />

para o sucesso das organizações<br />

empresariais. As empresas sem<br />

parcerias tecnológicas ou industriais,<br />

sem muita capacidade<br />

para inovar e como tal conquistar<br />

nichos de mercado internacionais<br />

as suas condições de afirmação<br />

são fracas. Nomedamente,<br />

num mercado da dimensão<br />

do português.<br />

“O mercado nacional é muito<br />

pequeno, logo tem que ser<br />

visto apenas como um trampolim<br />

para o estrangeiro”, diz<br />

Carlos Alves, administrador da<br />

HFA (Henrique, Fernando &Alves).<br />

A HFA é uma empresa<br />

que testa equipamento electrónico<br />

e de telecomunicações e<br />

onde “as parcerias são funda-<br />

PUB<br />

Um novo produto<br />

pode lançar uma<br />

nova área de negócio<br />

e também um novo<br />

nicho de mercado,<br />

exemplo disso é a<br />

Exatronic.<br />

mentais”garante o administrador.<br />

Já Fernando Sousa da Companhia<br />

de Equipamentos Industriais,<br />

uma empresa que desenvolve<br />

e produz equipamentos na<br />

área de corte de materiais, considera<br />

que é necessário “focar a<br />

estratégia” das empresas. O<br />

que justifica a presença da empresa<br />

em três àreas de negócios,<br />

concretamente no calçado,<br />

rochas ornamentais e automóvel.<br />

No sector do calçado,<br />

por exemplo, a CEI tem clientes<br />

como as multinacionais<br />

Nike, Adidas, Reeboock entre<br />

outras. “Todas estas marcas<br />

estão equipadas com as nossas<br />

soluções”, diz Fernando Sousa.<br />

Francisco Teixeira e Melo, cofundador<br />

da Creative Systems<br />

também considera vital focar as<br />

energias nas “tecnologias, em<br />

sectores e nas competências”.<br />

Para o gestor é ainda preciso<br />

“partilhar e proteger, porque as<br />

parcerias são importantes, mas<br />

temos que nos acautelar”.<br />

OpresidentedaExactronic,<br />

uma empresa que “processa o<br />

desenvolvimento industrial dos<br />

nossos clientes com recurso à<br />

electrónica” apresentou um<br />

‘casy studie’ de sucesso. Nuno<br />

Gomes demonstrou como através<br />

do desenvolvimento de um<br />

produto se cria um nicho de<br />

mercado. A Exactronic foi<br />

abordada por um cliente no<br />

sentido de criar um produto:<br />

administração transdérmica de<br />

fármacos. Resultado: a Exactronic<br />

criou um novo produto<br />

no mercado e ficou com competências<br />

endogeneizadas que<br />

aproveitou. ■<br />

Encontros PT Negócios/Diário <strong>Económico</strong><br />

“PORTUGAL INOVADOR - ESTRATÉGIAS EMPRESARIAIS <strong>DE</strong> SUCESSO”<br />

em parceria:<br />

A região Centro<br />

em números<br />

A região centro do país representa<br />

cerca de 19,2% do PIB, ou seja,<br />

cerca de 31,876 mil milhões de<br />

euros. A região caracteriza-se,<br />

sobretudo, por um tecido<br />

empresarial composto por<br />

pequenas empresas. Cerca de 95,<br />

8% das empresas têm menos<br />

de dez trabalhadores. Mas é em<br />

termos de produtividade<br />

(VAB/emprego) que a região<br />

apresenta um importante hiato.<br />

A região centro apresenta o valor<br />

mais baixo do pais com 79,9%.<br />

Os números foram apresentados<br />

por Carlos Ferreira da Comissão de<br />

Coordenação e Desenvolvimento<br />

Regional do Centro.<br />

No âmbito do QREN, a região<br />

centro em 2009, tinha<br />

apresentado 20 mil candidaturas,<br />

como 5894 já aprovadas. As<br />

candidaturas aprovadas<br />

representavam 28,9 do total<br />

de candidaturas aprovadas<br />

no país e respeitam a um<br />

investimento total de 4.402<br />

milhões de euros e um valor<br />

de fundos comunitários aprovados<br />

de 2440 milhões de euros.<br />

A conferência, uma parceria<br />

do Diário <strong>Económico</strong> com a PT<br />

Negócios, decorreu ontem em Aveiro.<br />

Pascoal<br />

A empresa da Gafanha da Nazaré<br />

passaaoperaremtrêssectores:<br />

pesca, indústria e turismo.<br />

Elisabete Felismino<br />

elisabete.felismino@economico.pt<br />

A Pascoal & Filhos, empresa que<br />

todos conhecemos devido ao bacalhau,<br />

está a apostar numa nova<br />

área de negócio: o turismo cultural.<br />

A empresa adquiriu o casco<br />

de dois barcos com carga histórica,oirmãogémeodonavio<br />

“Creoula”, o “Santa Maria Manuela”<br />

e o “Argus”. O objectivo,<br />

segundo João Vieira, administrador<br />

da Pascoal “ é pô-los a nave-

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