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A FACE VISÍVEL<br />

Miguel Coutinho<br />

miguel.coutinho@economico.pt<br />

OPSeoBigBrother<br />

fiscal<br />

O Partido Socialista, pela voz<br />

de Francisco Assis, anunciou o<br />

recuo formal na ideia peregrina<br />

de publicitar todas as declarações<br />

de rendimentos na<br />

internet. “Não recolheu o consenso<br />

necessário no grupo<br />

parlamentar”, explicou Assis,<br />

afastando, assim, a proposta<br />

de um grupo de deputados socialistas.<br />

O Big Brother fiscal<br />

está morto. Por quanto tempo?<br />

Final feliz na Cimpor<br />

Teve um final feliz a novela<br />

dos órgãos sociais da Cimpor.<br />

António Castro Guerra passou<br />

pelo Governo mas tem uma<br />

história nas empresas e um<br />

percurso académico respeitáveis.<br />

Francisco Lacerda é um<br />

dos melhores da sua geração<br />

e regressa merecidamente<br />

à gestão de topo. E a entrada<br />

de João Lopes Raimundo,<br />

em representação do fundo<br />

de pensões do BCP, enriquece<br />

a gestão. A Cimpor tem equipa<br />

para se afirmar como<br />

uma multinacional de raiz<br />

portuguesa… com sotaque<br />

do Brasil.<br />

“Tenho um especial<br />

carinho pelo Magalhães”<br />

MÁRIO LINO<br />

ex-ministro<br />

O Magalhães é querido.<br />

Viva o Magalhães!<br />

PUB<br />

Neves António<br />

De como a política pode destruir valor<br />

A ignorância, além de ser a maior multinacional do mundo, é útil em<br />

múltiplas circunstâncias. Luís Figo que o diga – escapou a uma acusação<br />

de corrupção por desconhecer que o Taguspark é maioritariamente<br />

detido por capitais públicos. Acredito que 99,9% dos portugueses<br />

revelariam a mesma ignorância de Figo. Não sei se todos teriam,<br />

contudo, a mesma ingenuidade de fazer coincidir um apoio político com<br />

um contrato publicitário. Veremos em tribunal se a acusação tem provas<br />

para condenar os três gestores que alegadamente terão concebido<br />

esta troca de favores. Apesar de ficar fora da acusação, o ex-futebolista<br />

– um exemplo de ‘fair-play’ e brio profissional –, terá de viver com<br />

uma suspeita que não faz justiça ao seu passado. Mais um exemplo vivo<br />

de como a política pode destruir valor.<br />

Quinta-feira 15 Abril 2010 Diário <strong>Económico</strong> 3<br />

EDITORIAL<br />

Os pedidos<br />

de Bruxelas<br />

Depois de aprovar o Programa<br />

de Estabilidade e Crescimento<br />

(PEC) português, a<br />

Comissão Europeia deixou<br />

vários avisos. Alguns deles<br />

são habituais: se a economia<br />

evoluir de forma mais negativa<br />

do que está previsto no<br />

PEC, colocando em causa a<br />

redução do défice para os<br />

3%,oGovernoterádeadoptar<br />

medidas adicionais para<br />

garantir a consolidação orçamental.<br />

O ministro das Finanças<br />

já tinha admitido esta<br />

hipótese ainda antes de ser<br />

conhecida a apreciação de<br />

Bruxelas. Bem diferentes são<br />

pedidos com leituras políticas.<br />

A Comissão Europeia<br />

está preocupada com o possível<br />

bloqueio no Parlamento<br />

das medidas previstas no<br />

PEC, nomeadamente as que<br />

implicam alterações fiscais.<br />

Ou seja, o comissário para os<br />

assuntos económicos quer<br />

um consenso nacional à volta<br />

da estratégia do PEC, o que<br />

poderá ser inviabilizado depois<br />

da nova liderança do<br />

PSD já ter avisado que quer<br />

reabrir o debate. Já se tinha<br />

percebido que um apoio<br />

alargado dos vários agentes<br />

políticos e sociais à descida<br />

do défice era importante<br />

para credibilizar o PEC em<br />

termos internacionais e, por<br />

isso, o Governo fez na altura<br />

um esforço de consolidação<br />

junto da oposição. Na altura,<br />

o PSD viabilizou o PEC. Agora<br />

Passos Coelho vai ter dificuldades<br />

em mudar a posição<br />

do PSD sem ser acusado<br />

de estar a prejudicar a economia<br />

portuguesa.

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