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BANCA<br />
JPMorgan lucra mais 55%<br />
e surpreende os analistas<br />
O JP Morgan lucrou, no primeiro trimestre deste ano, 3,33 mil milhões<br />
de dólares (2,43 mil milhões de euros), mais 55% do que em igual<br />
período do ano passado. O resultado do segundo maior banco dos EUA<br />
surpreendeu as casas de investimento que estimavam um resultado de<br />
cerca de 2,9 mil milhões de dólares (2,14 mil milhões de euros). O JP<br />
Morgan inaugurou a época de resultados trimestrais da banca norteamericana.<br />
Seguem-se em breve o Bank of America e o Citigroup.<br />
Analistas apoiam<br />
certificação<br />
obrigatória<br />
Regulamento da CMVM inclui novas regras<br />
para actividades de intermediação financeira.<br />
Marta Reis<br />
marta.reis@economico.pt<br />
A certificação profissional obrigatória<br />
para consultores de investimento<br />
e analistas financeiros,<br />
consagrada em regulamento<br />
pela CMVM, mereceu o apoio da<br />
maioria da indústria.<br />
Mas há também observações e<br />
críticas entre os 13 documentos<br />
de resposta à consulta pública,<br />
divulgados ontem, algumas das<br />
quais foram consideradas pelo<br />
regulador na redacção final.<br />
Oregimetransitóriododocumento<br />
agora divulgado pela<br />
CMVM, e que deverá ser publicado<br />
nos próximos dias em Diário<br />
da República, consagra requisitos<br />
de qualificação profissional para<br />
consultores e analistas que pretendam<br />
aceder à actividade a<br />
partir de 1 de Janeiro do próximo<br />
ano. Os que já exercem devem<br />
fazer, ou actualizar, o registo no<br />
prazo de três meses.<br />
A validade do registo depende<br />
da obtenção, no prazo de quatro<br />
anos a partir da data de registo,<br />
ou da sua actualização, de qualificações<br />
profissionais específicas.<br />
Este foi um pontos mais focado<br />
pelos respondentes. Na proposta<br />
a consulta pública, o regime<br />
transitório não contemplava a<br />
experiência profissional como<br />
factor de dispensa de obtenção de<br />
diploma. O regulamento ontem<br />
divulgado consagra esse princípio,<br />
reconhecendo o mérito da<br />
experiência e formação profissional<br />
já adquiridas. Também o prazo<br />
para obtenção das habilitações<br />
requeridas passou dos três anos<br />
inicialmente propostos para quatro,<br />
tendo esta sido outra das observações<br />
feitas por alguns respondentes.<br />
Houve também entidades -<br />
como a APFIPP - que defenderam<br />
um sistema de certificação<br />
profissional transversal ao sector<br />
financeiro. O Finibanco reforça<br />
que contribuiria para a qualidade<br />
a ter no mercado “introduzir<br />
num futuro próximo uma abrangência<br />
mais alargada [...] estendendo-a,<br />
nomeadamente, aos<br />
agentes dos serviços financeiros<br />
de corretagem”.<br />
Há, por outro lado, quem refira<br />
os custos que as novas regras<br />
poderão acarretar. O Caixa BI<br />
apontava na resposta à consulta<br />
pública ser necessário considerar<br />
o “impacto que as exigências de<br />
certificação, que passarão a ser<br />
colocadas, terão nas estruturas de<br />
custos dos intermediários financeiros<br />
ou nas áreas de intermediação<br />
das instituições financeiras”.<br />
A Associação Portuguesa de<br />
Empresas de Investimento (APC)<br />
considerava no documento de<br />
resposta, que um sistema de certificação<br />
profissional introduziria<br />
custos adicionais e uma rigidez<br />
no mercado de trabalho particularmente<br />
penalizadora”.<br />
O registo junto da CMVM, que<br />
passará a ser obrigatório e público<br />
para os analistas financeiros, é<br />
apoiado pela maioria dos 13 respondentes.<br />
Sobre o regulamento, a Associação<br />
Portuguesa de Analistas<br />
Financeiros (APAF) considera<br />
que irá “contribuir para uma<br />
maior credibilidade do mercado<br />
de capitais em geral e da classe<br />
dos analistas financeiros e consultores<br />
de investimento em particular”.<br />
■<br />
REQUISITOS<br />
● É criado um sistema de<br />
certificação profissional, que<br />
passará a ser obrigatória tanto<br />
para consultores como para<br />
analistas financeiros.<br />
● O exercício de actividade de<br />
consultoria para investimento<br />
e de análise financeira ficará<br />
sujeita a registo prévio junto<br />
da CMVM.<br />
● Os requisitos de qualificação<br />
profissional são aplicados aos<br />
consultores de investimento que<br />
pretendam aceder à actividade a<br />
partir de 1 de Janeiro de 2011.<br />
● O regulamento contempla<br />
ainda requisitos de idoneidade e<br />
normas de conduta,<br />
nomeadamente a adesão a um<br />
código de conduta/deontológico.<br />
Previsões da OPEP para a procura de<br />
crude são menos optimistas que AIE.<br />
MATÉRIAS-PRIMAS<br />
COMER UM BITOQUE VAI PASSAR A FICAR MAIS CARO<br />
Quinta-feira 15 Abril 2010 Diário <strong>Económico</strong> 35<br />
OPEP mantém estimativa de subida ligeira<br />
da procura em 2010<br />
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) prevê um<br />
aumento de 1,1% do consumo mundial de crude este ano, para um total<br />
de 85,21 milhões de barris diários. As projecções do cartel, em linha<br />
com as de Março, são menos optimistas que a estimativa avançada pela<br />
Agência Internacional de Energia, que prevê um aumento do consumo<br />
para 86,6 milhões de barris diários (mbd) em 2010. Ontem, o barril de<br />
brent, a referência para Portugal, subia 1,74% para 86,19 dólares.<br />
Rebecca Reid/Bloomberg<br />
Na próxima vez que for a um restaurante e pagar mais por um bitoque não estranhe.<br />
A factura deverá aumentar nos próximos meses com a subida dos preços da carne<br />
devido, segundo avançava ontem o Financial Times, ao Inverno rigoroso nos<br />
Estados Unidos e aos efeitos da recessão económica. Para quem prefere ‘fast food’ as<br />
notícia não são mais animadoras já que o Big Mac também deverá ficar mais caro.