Brazilian Oral Research - Sociedade Brasileira de Pesquisa ...
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PIf129 Expressão imuno-histoquímica <strong>de</strong> p16 e E-ca<strong>de</strong>rina em<br />
carcinoma epi<strong>de</strong>rmói<strong>de</strong> oral<br />
Martins PVF*, Lima MAP, Rabenhorst SHB, Cavalcante RB<br />
Patologia <strong>Oral</strong> - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA.<br />
E-mail: pauloviniciusodonto@gmail.com<br />
Redução da expressão do supressor tumoral p16 e da molécula <strong>de</strong> a<strong>de</strong>são E-ca<strong>de</strong>rina são eventos moleculares<br />
importantes para o <strong>de</strong>senvolvimento do carcinoma epi<strong>de</strong>rmói<strong>de</strong> oral (CEO). O objetivo <strong>de</strong>ste estudo foi avaliar<br />
a expressão imuno-histoquímica <strong>de</strong>sses marcadores em 43 casos <strong>de</strong> CEO, relacionando os dados <strong>de</strong> expressão<br />
com o estadiamento clínico (sistema TNM – tumor, nodos, metástase) e a gradação histopatológica. A amostra<br />
foi avaliada quanto à positivida<strong>de</strong> e o percentual <strong>de</strong> células marcadas, por meio dos índices LI (In<strong>de</strong>x Label)<br />
e H-score. Verificou-se a ausência <strong>de</strong> expressão da E-ca<strong>de</strong>rina em 37,2% da amostra, sendo observada uma<br />
tendência <strong>de</strong> associação <strong>de</strong> negativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> E-ca<strong>de</strong>rina e progressão do estadiamento clínico (p=0,058) e, em<br />
relação ao percentual <strong>de</strong> células marcadas, houve diferença significativa entre a média dos índices LI e H-score<br />
(p=0,01 e p=0,002, respectivamente), para o grupo <strong>de</strong> estadiamento I, quando comparado aos <strong>de</strong>mais grupos <strong>de</strong><br />
estadiamento . Quanto à marcação da proteína p16, evi<strong>de</strong>nciou-se uma negativida<strong>de</strong> em 58,1% dos casos, porém<br />
não houve associação com o estadiamento clínico, nem tampouco significância entre a média dos índices com<br />
os grupos <strong>de</strong> estadiamento. Não houve associação da expressão das proteínas com a gradação histopatológica<br />
das neoplasias, assim como não se observou correlação positiva (p>0,05) entre a marcação <strong>de</strong> E-ca<strong>de</strong>rina e p16.<br />
Conclui-se que a perda E-ca<strong>de</strong>rina parece estar envolvida na progressão do CEO, embora não tenha sido<br />
observado, nesta amostra, associação da redução <strong>de</strong>sta proteína e a gradação histopatológica. (Apoio: Funcap<br />
- EFP_00000634)<br />
PIf130 Imunoexpressão da integrina α5β1 em carcinomas epi<strong>de</strong>rmói<strong>de</strong>s<br />
da língua e lábio inferior metastáticos e não metastáticos<br />
Costa-Neto H*, Silva-Júnior FL, Galvão HC, Gordón-Núñez MA<br />
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE.<br />
E-mail: hugoneto.odonto@hotmail.com<br />
Resultados controversos têm sido relatados em relação à expressão imunohistoquímica da integrina α5β1 com<br />
relação ao comportamento biológico do carcinoma epi<strong>de</strong>rmói<strong>de</strong> oral (CEO). Objetivou-se pesquisar se existia<br />
alteração na expressão da integrina em relação ao comportamento biológico do carcinoma epi<strong>de</strong>rmói<strong>de</strong> oral.<br />
Através da técnica da estreptoavidina-biotina peroxidase foi analisada a imunoexpressão da integrina α5β1 em<br />
18 COs <strong>de</strong> língua (10 metastáticos) e 9 <strong>de</strong> lábio inferior (4 metastáticos). Observou-se que 51.9% dos CEOs<br />
exibiram forte expressão da α5β1, sendo a maioria casos <strong>de</strong> alto grau metastáticos. A imunoexpressão foi fraca<br />
em 55.6% dos casos em língua e em 33.3% dos <strong>de</strong> lábio. Foi forte em 44.4% dos casos em língua (6 casos <strong>de</strong><br />
alto grau metastáticos) e em 66.7% dos <strong>de</strong> lábio inferior (2 <strong>de</strong> alto grau metastáticos). A forte expressão foi observada<br />
em 50% dos CEOs <strong>de</strong> baixo grau e em 53.3% <strong>de</strong> alto grau, enquanto que fraca marcação foi observada<br />
em 50% dos CEOs <strong>de</strong> baixo grau e em 46.7% dos <strong>de</strong> alto grau.<br />
Frente à variável expressão da integrina α5β1 conclui-se que, por um lado, a fraca expressão <strong>de</strong>sta nas lesões<br />
menos agressivas po<strong>de</strong>ria sugerir a falta <strong>de</strong> interação <strong>de</strong>sta com o seu ligante principal, a fibronectina,<br />
comprometendo assim a proliferação celular e consequentemente tendo ação supressora do comportamento<br />
celular neoplásico. Por outro lado, a forte expressão da integrina α5β1 em CEOs <strong>de</strong> alto grau <strong>de</strong> malignida<strong>de</strong>,<br />
metastáticos, sustenta a hipótese <strong>de</strong> que essa imunoexpressão estaria relacionada com tumores <strong>de</strong> comportamento<br />
biológico mais agressivo.<br />
PIf133 Comparação do PDGFA e PDGFB em a<strong>de</strong>nomas pleomórficos<br />
com e sem recidivas<br />
Curi FR*, Passador-Santos F, Altemani A, Soares AB, Araujo VC<br />
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC.<br />
E-mail: feerr_curii@hotmail.com<br />
O A<strong>de</strong>noma Pleomórfico (AP) é a neoplasia mais comum das glândulas salivares. Embora classificado como<br />
benigno, este tumor po<strong>de</strong> causar dificulda<strong>de</strong>s no tratamento <strong>de</strong>vido à tendência a recidiva (APR) e risco <strong>de</strong><br />
transformação maligna (APRT). O objetivo <strong>de</strong>ste trabalho foi comparar o fator <strong>de</strong> crescimento <strong>de</strong>rivado <strong>de</strong><br />
plaqueta (PDGFA e PDGFB) nos AP, APR e APRT. A expressão do PDGFA e PDGFB foi avaliada em 19 casos<br />
<strong>de</strong> AP, 16 casos <strong>de</strong> APR e 2 casos <strong>de</strong> APRT utilizando-se a técnica <strong>de</strong> imunoistoquímica em lâminas <strong>de</strong> “tissue<br />
microarray”. A expressão dos fatores <strong>de</strong> crescimento foi analisada <strong>de</strong> maneira semi-quantitativa, com graduação<br />
<strong>de</strong> 0 a 3; sendo 0 quando ausente ou em 10% das células marcadas, 1 em 10 a 25%, 2 em 25 a 50% e 3 em mais<br />
<strong>de</strong> 50% das células marcadas. A análise estatística foi realizada utilizando-se o teste <strong>de</strong> Mann-Whitney. Nos AP<br />
houve uma variação muito ampla da expressão do PDGFA, sendo que 16% dos casos apresentaram grau 0, 26%<br />
grau 1, 26% grau 2 e 32% grau 3. Em relação ao PDGFB, a maioria dos AP não apresentou marcação, sendo<br />
que 68% dos casos apresentaram grau 0, 16% grau 1, nenhum caso grau 2 e 16% grau 3. Nos APR, a maioria<br />
dos casos expressou alta marcação tanto para o PDGFA quanto para o PDGFB. Em relação ao PDGFA, nenhum<br />
caso foi classificado como grau 0, apenas 6% como grau 1, 19% como grau 2 e 75% como grau 3. Na análise<br />
do PDGFB foram observados 19% dos casos com grau 0, 6% com grau 1, 19% com grau 2 e 56% com grau 3.<br />
Nos APR com áreas <strong>de</strong> transformação maligna, todos os casos apresentaram grau 3 para ambos os marcadores.<br />
Nosso estudo mostrou aumento da expressão do PDGFA e PDGFB, sugerindo que estes dois fatores <strong>de</strong> crescimento<br />
po<strong>de</strong>m estar relacionados com a recidiva do AP.<br />
PIf134 Avaliação retrospectiva <strong>de</strong> cirurgias <strong>de</strong> elevação <strong>de</strong> seio maxilar<br />
para instalação <strong>de</strong> implantes osseointegráveis<br />
Pasquini T*, Diniz TNG, Diniz AG, Motta RHL, Brito-Junior RB<br />
Graduação - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC.<br />
E-mail: tauani_ta@hotmail.com<br />
O objetivo <strong>de</strong>sse estudo foi avaliar as cirurgias <strong>de</strong> elevação do seio maxilar, visando investigar a existência <strong>de</strong><br />
associação entre a presença das intercorrências relatadas com as <strong>de</strong>mais variáveis estudadas e sua influência no<br />
sucesso e insucesso da utilização <strong>de</strong>sta técnica cirúrgica. Foram utilizados para análise os relatórios cirúrgicos<br />
que se encontravam nos pontuários dos pacientes submetidos à cirurgia <strong>de</strong> elevação do seio maxilar atendidos<br />
na área <strong>de</strong> implantodontia da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Odontologia e CPO São Leopoldo Mandic, sob supervisão <strong>de</strong> uma<br />
mesma Equipe, no período <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2004 a agosto <strong>de</strong> 2009. Foram avaliadas 107 cirurgias realizadas em 94<br />
pacientes envolvendo 133 seios maxilares sendo que os critérios avaliados foram gênero, lateralida<strong>de</strong>, técnica<br />
cirúrgica, material <strong>de</strong> enxertia utilizado e intercorrências. A análise estatística <strong>de</strong>scritiva evi<strong>de</strong>nciou a presença<br />
<strong>de</strong> associação das intercorrência com os fatores técnica cirúrgica e material <strong>de</strong> enxertia utilizado e ausência <strong>de</strong><br />
associação quando analisado os fatores gênero e lateralida<strong>de</strong>. Já os insucessos apresentaram associação com os<br />
fatores gênero, lateralida<strong>de</strong> e material <strong>de</strong> enxertia utilizado e ausência <strong>de</strong> associação com a técnica cirúrgica.<br />
Conclui-se que as cirurgias <strong>de</strong> elevação <strong>de</strong> seio maxilar para instalação <strong>de</strong> implantes osseointegráveis apresentaram-se<br />
como alternativa viável para a reabilitação dos pacientes com ausência <strong>de</strong>ntária na região posterior<br />
da maxila atrófica, com índice <strong>de</strong> sucesso <strong>de</strong> 93,46% . A perfuração da membrana foi a intercorrência mais<br />
freqüente, porém não influenciou nos insucessos relatados.<br />
PIf131 Significância clínica dos macrófagos associados ao tumor em<br />
Carcinoma Espinocelular <strong>de</strong> cavida<strong>de</strong> oral<br />
Arantes DAC*, Martins AFL, Costa NL, Silva TA, Batista AC<br />
Estomatologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS.<br />
E-mail: diegoantonio_arantes@hotmail.com<br />
Os macrófagos associados ao tumor (MAT) <strong>de</strong>sempenham uma diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> papéis que po<strong>de</strong>m contribuir<br />
tanto com a imunida<strong>de</strong> antitumoral como com a angiogênese e progressão neoplásica. Neste contexto, existem<br />
poucos estudos que avaliaram a significância clínica dos MAT em carcinoma espinocelular (CEC) <strong>de</strong> cavida<strong>de</strong><br />
oral. Assim, o objetivo do presente estudo foi i<strong>de</strong>ntificar e quantificar macrófagos CD68 + , pela técnica da imunoistoquímica,<br />
em amostras <strong>de</strong> CEC <strong>de</strong> cavida<strong>de</strong> oral metastático (n=20), não-metastático (n=26) e mucosa oral<br />
saudável (controle, n=10), bem como avaliar a relação <strong>de</strong>ssas células com a presença <strong>de</strong> metástase e sobrevida<br />
dos pacientes. Nossos resultados revelaram que a proporção <strong>de</strong> macrófagos CD68 + foi significativamente maior<br />
no grupo <strong>de</strong> CEC metastático quando comparado ao não metastático e controle (p