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Brazilian Oral Research - Sociedade Brasileira de Pesquisa ...

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PIa121 Eféli<strong>de</strong>s orais e periorais <strong>de</strong> trabalhadores <strong>de</strong> praia do município<br />

<strong>de</strong> Natal/RN<br />

Lima PT*, Castro ACQ, Farias DB, Lucena EES, Silveira EJD, Lima KC<br />

Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE.<br />

E-mail: perolatl@hotmail.com<br />

Eféli<strong>de</strong>s são máculas hiperpigmentadas pequenas, comuns na pele, que constituem uma área com maior aumento<br />

da produção <strong>de</strong> melanina. São observadas em indivíduos geneticamente predispostos, <strong>de</strong> pele clara, com<br />

gran<strong>de</strong> suscetibilida<strong>de</strong> a queimaduras solares. Esse estudo teve o propósito <strong>de</strong> verificar a prevalência <strong>de</strong> eféli<strong>de</strong>s<br />

labiais e periorais em 362 trabalhadores <strong>de</strong> praias do município <strong>de</strong> Natal/RN e investigar potenciais associações<br />

com variáveis socio<strong>de</strong>mográficas, ocupacionais e <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> geral. Para tanto, foram realizados exames epi<strong>de</strong>miológicos<br />

por examinadores treinados e calibrados na área correspon<strong>de</strong>nte aos lábios e na área <strong>de</strong>limitada<br />

lateralmente pelo sulco nasolabial e inferiormente pelo mento (região perioral), além <strong>de</strong> preenchimento <strong>de</strong><br />

questionário validado previamente. As possíveis associações das va riáveis socio<strong>de</strong>mográficas, ocupacionais e<br />

<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> geral com a presença <strong>de</strong> eféli<strong>de</strong>s labiais e periorais foi avaliada pelo teste do qui-quadrado e regressão<br />

robusta <strong>de</strong> Poisson para um nível <strong>de</strong> significância <strong>de</strong> 5%. Aproximadamente um terço dos trabalhadores foi<br />

acometido por eféli<strong>de</strong>s perioral (33,7%) e um quarto por eféli<strong>de</strong>s labial (24,0%). O gênero foi a única variável<br />

que se mostrou associada significativamente com a presença <strong>de</strong> eféli<strong>de</strong>s periorais (p=0,002), ao contrário das<br />

eféli<strong>de</strong>s orais (p=0,527) que se mostrou sem associação com nenhuma variável.<br />

Assim, a prevalência <strong>de</strong> eféli<strong>de</strong>s em região perioral e labial foi elevada na população estudada, <strong>de</strong>notando a<br />

exposição excessiva à radiação ultravioleta sem fotoproteção a<strong>de</strong>quada.<br />

PIa125 Estudo do posicionamento do forame mentual em relação aos<br />

ápices <strong>de</strong>ntários<br />

Pasquali JG*, Narazaki ND, Vieira I, Machado MAN, Fernan<strong>de</strong>s A, Westphalen FH, Lima AAS<br />

Estomatologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ.<br />

E-mail: jordan_pasquali@hotmail.com<br />

O forame mentual é a estrutura anatômica mais importante na região <strong>de</strong> premolares inferiores. O conhecimento<br />

das variações da localização do forame mentual é fundamental para orientar os cirurgiões <strong>de</strong>ntistas na<br />

diminuição do risco <strong>de</strong> insucessos nos procedimentos clínicos. O objetivo <strong>de</strong>ste trabalho foi <strong>de</strong>terminar em<br />

radiografias panorâmicas a posição do forame mentual em relação aos ápices <strong>de</strong>ntários. Foram avaliados 8.600<br />

prontuários dos arquivos do Curso <strong>de</strong> Odontologia da UFPR. Deste total, foram selecionadas 2.100 radiografias<br />

panorâmicas com boa qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> imagem que foram analisadas por dois avaliadores previamente calibrados.<br />

Foram observados do lado direito: 5 (0,23%) casos classe I; 100 (4,7%) casos classe II; 878 (41,8%) casos classe<br />

III; 998 (47,52%) casos classe IV; 111 (5,28%) casos classe V e 8 (0,38%) caso classe VI. Do lado esquerdo,<br />

observou-se: 9 (0,42%) casos classe I; 107 (5,09%) casos classe II; 892 (42,47%) casos classe III; 995 (47,38%)<br />

casos classe IV; 87 (4,14%) casos classe V e 10 (0,47%) caso classe VI. Os resultados <strong>de</strong>monstraram que a<br />

posição mais freqüente do forame mentual foram as classes: III - entre os premolares inferiores e VI - abaixo do<br />

segundo pré-molar inferior; tanto do lado direito, quanto esquerdo.<br />

Os resultados <strong>de</strong>ste estudo reforçam que a posição do forame mentual é mais freqüente na região dos ápices<br />

dos pré-molares e que os cirurgiões <strong>de</strong>ntistas estejam atentos para a realização <strong>de</strong> intervenções clínicas mais<br />

seguras.<br />

PIa122 Displasia cementária periapical – Estudo <strong>de</strong> prevalência<br />

Gomes LO*, Costa-Neto AJMG, Nascimento MC, Ribeiro EP, Bittencourt S<br />

ESCOLA BAHIANA DE MEDICINA E SAÚDE PÚBLICA.<br />

E-mail: lais_ogomes@hotmail.com<br />

A displasia cementária periapical (DCP) é um tumor odontogênico benigno que apresenta características que<br />

levam o cirurgião-<strong>de</strong>ntista menos perspicaz há um incorreto diagnóstico e tratamento. O objetivo <strong>de</strong>ste estudo é<br />

avaliar a prevalência da displasia cementária periapical em pacientes atendidos no Curso <strong>de</strong> Odontologia da Escola<br />

Bahiana <strong>de</strong> Medicina e Saú<strong>de</strong> Pública (EBMSP). O estudo justificou-se pela ausência <strong>de</strong> dados com relação<br />

a prevalência <strong>de</strong>sta patologia na população brasileira; bem como, possibilita difundir conhecimentos a respeito<br />

da DCP. Trata-se <strong>de</strong> um estudo retrospectivo observacional in vivo que compreen<strong>de</strong>u a análise dos arquivos dos<br />

pacientes atendidos no Curso <strong>de</strong> Odontologia da EBMSP no período compreendido <strong>de</strong> 1999 a 2007 e que possuíam<br />

documentação radiográfica periapical completa. Foram encontrados 9 pacientes com DCP representando<br />

um percentual <strong>de</strong> 1% <strong>de</strong> pacientes <strong>de</strong>ntro dos critérios <strong>de</strong> inclusão. Todos os casos foram <strong>de</strong> pacientes do sexo<br />

feminino (3 faio<strong>de</strong>rmas e 6 melano<strong>de</strong>rmas) com ida<strong>de</strong> acima dos 30 anos apresentando lesões assintomáticas<br />

localizadas na região <strong>de</strong> incisivos inferiores.<br />

O presente estudo <strong>de</strong>tectou a prevalência <strong>de</strong> 1% <strong>de</strong> displasia cementária periapical nos pacientes atendidos<br />

nos ambulatórios da EBMSP<br />

PIa126 Estágio <strong>de</strong> formação radicular do primeiro molar permanente<br />

inferior em crianças e adolescentes em fase <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntição mista<br />

Gonçalves FF*, Couto FM, Duque TC, Pedro RL, Costa MC, Risso PA<br />

Clínica Odontológica - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO.<br />

E-mail: fg.fabiana@hotmail.com<br />

O conhecimento da maturação fisiológica é <strong>de</strong> fundamental importância para o diagnóstico, planejamento<br />

e tratamento ortodôntico, cirúrgico e endodôntico. Objetivou-se avaliar o estágio <strong>de</strong> formação radicular do<br />

primeiro molar permanente inferior <strong>de</strong> acordo com o gênero e a ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> crianças e adolescentes <strong>de</strong> 6 a 12 anos<br />

(média=8,3; dp=1,5). A partir <strong>de</strong> 150 prontuários, 102 pacientes foram incluídos por apresentarem radiografias<br />

panorâmicas padrão e foram pareados <strong>de</strong> acordo com o gênero (50% meninos) e a ida<strong>de</strong> (6, 7, 8, 9, 10, 11, 12<br />

anos) e alocados em dois grupos: (G1) masculino e (G2) feminino. Três examinadores pré-calibrados e in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes<br />

avaliaram o estágio <strong>de</strong> formação radicular segundo Nolla (1 a 10) dos <strong>de</strong>ntes 36 e 46. Os dados foram<br />

analisados pelas médias e pelo Teste T (p0,05).<br />

Concluiu-se que embora os grupos não sejam significativamente diferentes, o primeiro molar inferior apresentou<br />

formação radicular completa aos 10 anos nas meninas e aos 11 nos meninos. (Apoio: FAPs - Faperj.)<br />

PIa123 Avaliação do conhecimento dos cirurgiões <strong>de</strong>ntistas quanto ao<br />

câncer bucal<br />

Alvarenga ML*, Kawata LT, Couto MG, Caputo JB, Coelho R M, Messora MR, Fonseca DC,<br />

Pereira SM<br />

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE LAVRAS.<br />

E-mail: lulu.alvarenga@hotmail.com<br />

O objetivo <strong>de</strong>ste trabalho foi avaliar o conhecimento dos cirurgiões <strong>de</strong>ntistas da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Lavras – MG<br />

sobre o câncer bucal. Foi utilizado um questionário previamente testado com 37 questões que estava dividido<br />

em temas como: características gerais dos participantes, conhecimento das características clínicas e fatores <strong>de</strong><br />

risco do câncer <strong>de</strong> boca e sobre a prática clínica relacionada à doença. A análise <strong>de</strong> cada questionário permitiu<br />

atribuir um conceito ao profissional (A- ótimo, B- bom, C- regular e D- insuficiente). Os resultados mostraram<br />

que dos 230 <strong>de</strong>ntistas, 74 respon<strong>de</strong>ram aos questionários que foram entregues nos consultórios. A maior parte<br />

dos profissionais era do sexo feminino e estava na faixa etária <strong>de</strong> 30 a 50 anos. Aproximadamente 30% relataram<br />

não saber que o carcinoma espinocelular é o tipo mais comum <strong>de</strong> câncer <strong>de</strong> boca e 36,5% relataram ter falta <strong>de</strong><br />

confiança para realizar o diagnóstico. Quase 76% dos entrevistados afirmaram que seus pacientes não estão suficientemente<br />

informados sobre os aspectos preventivos e <strong>de</strong> diagnóstico da doença. Após avaliação, 6,8% dos<br />

<strong>de</strong>ntistas se enquadraram no conceito A, 32,4% no B, 28,4% no C e 32,4% no conceito D. Não houve correlação<br />

estatisticamente significativa (teste do qui-quadrado, p0,05) na remo<strong>de</strong>lação óssea na região pericervical entre os dois tipos <strong>de</strong> implantes.<br />

Dentro dos limites do presente estudo, po<strong>de</strong>mos concluir que as superfícies dos implantes não tiveram influência<br />

na remo<strong>de</strong>lação óssea na região pericervical, ambas apresentando o mesmo comportamento biológico.<br />

PIa124 Sialometria por volume versus peso, um estudo comparativo das<br />

duas técnicas em 50 pacientes<br />

Sacon MB*, Pannuti CM, Lemos-Júnior CA<br />

Estomatologia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO.<br />

E-mail: murillo_1989@hotmail.com<br />

A xerostomia e/ou a hipossalivação tem se tornado uma queixa cada vez mais presente. Pacientes com hipossalivação<br />

são aqueles que produzem até 0,1ml/min <strong>de</strong> saliva, esse resultado é obtido pela sialometria por<br />

volume convencional. O termo xerostomia refere-se a queixa <strong>de</strong> boca seca, que po<strong>de</strong> ou não estar acompanhada<br />

da hipossalivação. O objetivo <strong>de</strong>ste trabalho foi comparar a sialometria por volume X a sialometria por peso na<br />

avaliação do fluxo salivar, quanto aos resultados e a preferência pelo paciente. Foram selecionados 50 pacientes<br />

voluntários saudáveis sem queixa <strong>de</strong> xerostomia, que após assinatura do TCLE aprovado pelo CEP aceitaram<br />

participar <strong>de</strong>sse estudo. Tanto a coleta por volume como a coleta por peso foram realizadas em três etapas. Na<br />

primeira (P1) o fluxo salivar foi medido sem estimulação prévia, na segunda (P2) com estimulação prévia do<br />

fluxo salivar com duas gotas <strong>de</strong> ácido cítrico 1% e na terceira (P3) com estímulo contínuo. A coleta por volume<br />

foi realizada em cinco minutos cada etapa enquanto o método por peso em dois minutos, colocando-se dois<br />

roletes <strong>de</strong> algodão no assoalho lingual previamente pesados em balança <strong>de</strong> precisão. As médias obtidas foram<br />

submetidas ao teste estatístico t para amostras pareadas, o Grupo P1Vol foi <strong>de</strong> 0,81±0,41 ml/min, o P1Peso<br />

0,80±0,40 ml/min com p=0,84; Grupo P2Vol 1,13±0,52ml/min e o P2Peso 1,17±0,53 ml/mim com p=0,42;<br />

Grupo P3Vol 1,78±0,69 ml/mim e o P3Peso 1,83±0,58 ml/min com p=0,51.<br />

Concluímos que a técnica por peso com roletes <strong>de</strong> algodão obteve resultados estatisticamentes semelhantes a<br />

técnica por volume, sendo a técnica por peso preferida por 100% dos voluntários. (Apoio: FAPESP)<br />

PIa128 Freqüência <strong>de</strong> lesões bucais diagnosticadas na Campanha <strong>de</strong><br />

Prevenção <strong>de</strong> Câncer Bucal – Alvorada/RS<br />

Luz GW*, Webber LP, Martins MAT, Martins MD, Rados PV, Sant´Ana-Filho M, Carrard VC<br />

Odontologia Conservadora - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL.<br />

E-mail: bibaluz@hotmail.com<br />

Campanhas <strong>de</strong> prevenção <strong>de</strong> câncer <strong>de</strong> boca são ações que visam à <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> lesões <strong>de</strong> bucais, enfocando<br />

principalmente na <strong>de</strong>tecção precoce <strong>de</strong> lesões malignas e lesões cancerizáveis <strong>de</strong> boca. A realização <strong>de</strong>ste tipo<br />

<strong>de</strong> evento permite o rastreamento <strong>de</strong> lesões <strong>de</strong> diversas naturezas e consequentemente a caracterização do perfil<br />

dos pacientes que apresentam doença. O objetivo do presente estudo foi verificar a freqüência das lesões <strong>de</strong><br />

boca e o perfil dos indivíduos participantes <strong>de</strong> uma Campanha <strong>de</strong> Prevenção <strong>de</strong> Câncer Bucal <strong>de</strong>senvolvida<br />

em Alvorada/RS (2010). Para isto utilizou-se um estudo observacional transversal on<strong>de</strong> foram examinados 90<br />

voluntários (34 homens e 56 mulheres, ida<strong>de</strong>: 8 -76 anos) que compareceram ao evento. Foram E registrados<br />

dados como ida<strong>de</strong>, gênero, cor da pele, renda, escolarida<strong>de</strong>, uso <strong>de</strong> prótese, consumo <strong>de</strong> tabaco e álcool. Trinta<br />

e oito pacientes (42,22%) apresentaram pelo menos uma lesão, sendo 17 homens (18,88%) e 21 mulheres<br />

(23,33%). Foram i<strong>de</strong>ntificadas 52 lesões, que foram classificadas em infecciosas (n=13; 25%), tumores/processos<br />

proliferativos não-neoplásicos (n=10; 19,23%), pigmentações (n=9;17,30%), lesões brancas (n=8; 15,38%),<br />

afecções <strong>de</strong> língua (n=8; 15,38%), úlceras/erosões (n=2; 3,84%) e lesões <strong>de</strong> glândulas salivares (n=1; 1,92%).<br />

A maioria dos pacientes que procurou atendimento eram mulheres (n=56, 62%). Dentre os pacientes com lesão<br />

61% tinham mais do que 51 anos e 42% utilizavam próteses removíveis.<br />

A população estudada apresenta alta freqüência <strong>de</strong> lesões, justificando que campanhas <strong>de</strong>ste tipo continuem<br />

sendo realizadas.<br />

78<br />

Braz <strong>Oral</strong> Res 2011;25(Suppl. 1):63-84 (Proceedings of the 28 th SBPqO Annual Meeting)

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