Brazilian Oral Research - Sociedade Brasileira de Pesquisa ...
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AO146 Efeitos da cessação do tabagismo nos parâmetros clínicos<br />
periodontais: estudo prospectivo <strong>de</strong> 12 meses<br />
Rosa EF*, Corraini P, Guglielmetti MR, Carvalho VF, Salles AS, Romito GA, Demicheli G, Pannuti<br />
CM<br />
Estomatologia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO.<br />
E-mail: ecinelerosa@gmail.com<br />
Embora o fumo seja o maior fator <strong>de</strong> risco das doenças periodontais, existem poucos estudos intervencionais<br />
sobre os benefícios do abandono do fumo nas condições periodontais. O objetivo <strong>de</strong>ste estudo prospectivo <strong>de</strong> 12<br />
meses foi avaliar o efeito do abandono do tabagismo no tratamento periodontal não-cirúrgico <strong>de</strong> pacientes com<br />
periodontite crônica. Dos 201 indivíduos triados, 93 foram incluídos e receberam tratamento periodontal nãocirúrgico<br />
e tratamento para cessação do tabagismo simultaneamente; além <strong>de</strong> controle e manutenção periodontal<br />
trimestral. Um único examinador calibrado e cego para a condição <strong>de</strong> fumante realizou exame periodontal no<br />
início, 3, 6 e 12 meses após o tratamento. Outro examinador aferiu concentração <strong>de</strong> monóxido <strong>de</strong> carbono expirado<br />
e aplicou um questionário estruturado nos mesmos períodos. Dos 93 iniciais, 52 permaneceram no estudo<br />
até 12 meses <strong>de</strong> acompanhamento. Destes, 17 pararam <strong>de</strong> fumar e 35 continuaram fumando ou oscilaram. Após<br />
um ano, os que pararam <strong>de</strong> fumar apresentaram alteração significativa no nível clínico <strong>de</strong> inserção (p=0,04), e<br />
magnitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> ganho clínico <strong>de</strong> inserção significantemente maior que o grupo que não parou <strong>de</strong> fumar (p=0,02).<br />
Não houve diferenças entre os grupos em nenhum momento em relação a profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sondagem, sangramento<br />
à sondagem e índice <strong>de</strong> placa (p> 0,05).<br />
Parar <strong>de</strong> fumar promoveu ganho clinico <strong>de</strong> inserção significativo após um ano <strong>de</strong> acompanhamento. (Apoio:<br />
FAPESP - 07/54494-3)<br />
AO147 Efeito do Laser <strong>de</strong> baixa intensida<strong>de</strong> no reparo <strong>de</strong> enxertos<br />
ósseos autógenos na mandíbula <strong>de</strong> ratos tratados com nicotina<br />
Faleiros PL*, Moraes RO, Gualberto-Júnior EC, Longo M, Almeida JM, Nagata MJH, Garcia VG,<br />
Bosco AF<br />
Cirurgia e Clínica Integrada - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA.<br />
E-mail: paulal.faleiros@hotmail.com<br />
Este estudo avaliou histometricamente o efeito da Terapia com laser em baixa intensida<strong>de</strong> (LLLT) no processo<br />
<strong>de</strong> reparo <strong>de</strong> enxertos ósseos autógenos em bloco instalados na mandíbula <strong>de</strong> ratos modificados sistemicamente<br />
pela nicotina. Foram utilizados 36 ratos (Wistar) divididos em dois grupos: Grupo A (Controle) – sem tratamento<br />
local e Grupo B (Laser) – tratado localmente com LLLT. Os animais receberam duas injeções subcutâneas<br />
diárias <strong>de</strong> nicotina iniciadas 30 dias antes da cirurgia <strong>de</strong> enxerto e mantidas até a eutanásia. Após os 30 dias<br />
todos os animais receberam enxerto ósseo autógeno na mandíbula, tendo como área doadora o osso parietal<br />
da calvária. A LLLT foi realizada na interface enxerto-leito receptor. Foram eutanasiados seis animais <strong>de</strong> cada<br />
grupo aos 7, 14 e 28 dias pós cirurgia <strong>de</strong> enxerto. Os cortes histológicos foram realizados no sentido transversal<br />
ao plano <strong>de</strong> justaposição do enxerto ao leito receptor e corados com hematoxilina e eosina. A área da interface<br />
enxerto ósseo em bloco – região do ângulo da mandíbula foi avaliada através <strong>de</strong> análise histométrica. O grupo<br />
B mostrou uma maior formação óssea aos 14 e 28 dias (24,37mm2 ± 2,22; 45,81mm2 ± 6,03) em comparação<br />
ao grupo A (14,27 mm2 ± 2,22; 38,69 mm2 ± 8,40).<br />
Concluiu-se que a LLLT acelerou o processo <strong>de</strong> reparo e minimizou os efeitos in<strong>de</strong>sejáveis da nicotina no processo<br />
<strong>de</strong> reparo <strong>de</strong> enxerto ósseo autógeno em ratos tratados com nicotina. (Apoio: CAPES)<br />
AO150 Avaliação <strong>de</strong> medidas <strong>de</strong> auto-relato para predição <strong>de</strong><br />
periodontite numa amostra <strong>de</strong> brasileiros<br />
Cyrino RM*, Cota LOM, Lages EJP, Lages EMB, Costa FO<br />
Periodontia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS.<br />
E-mail: renata@renatacyrino.com<br />
O objetivo <strong>de</strong>ste estudo foi avaliar o <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> medidas <strong>de</strong> auto-relato sobre doença<br />
periodontal na estimativa da prevalência da periodontite. A amostra foi composta por 284 indivíduos, 18-60<br />
anos, grupo racial e socioeconômico heterogêneo, na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Belo Horizonte. Cada participante respon<strong>de</strong>u a<br />
um questionário com 18 questões abrangendo variáveis socio<strong>de</strong>mográficas, fatores <strong>de</strong> risco, auto-percepção e<br />
relato profissional da condição periodontal. Foram realizados exames periodontais <strong>de</strong> boca toda e resgistrados<br />
os parâmetros periodontais. Periodontite foi <strong>de</strong>finida como: a) periodontite mo<strong>de</strong>rada – presença <strong>de</strong> pelo menos<br />
2 sítios interproximais com nível <strong>de</strong> inserção clínica (NIC) ≥ 4mm ou profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sondagem (PS) ≥ 5mm<br />
em <strong>de</strong>ntes diferentes; b) periodontite grave – presença <strong>de</strong> pelo menos 2 sítios interproximais com NIC ≥ 6 mm<br />
e 1 sítio com PS ≥ 5mm em <strong>de</strong>ntes diferentes (Centers for Disease Control and Prevention, 2007). As questões<br />
foram testadas globalmente através <strong>de</strong> análise <strong>de</strong> regressão logística multivariada. O mo<strong>de</strong>lo preditivo final para<br />
periodontite mo<strong>de</strong>rada incluiu ida<strong>de</strong>, fio <strong>de</strong>ntal e doença gengival [sensibilida<strong>de</strong> (SS) = 23.1%, especificida<strong>de</strong><br />
(ES) = 98.0%, AROC (area sob a curva ROC) = 75.4%]. O mo<strong>de</strong>lo completo final para periodontite grave<br />
incluiu todas as medidas citadas previamente e também número <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntes (SS = 36.4%, SP = 96.9%, AROC<br />
= 85.3%).<br />
Medidas <strong>de</strong> auto-relato <strong>de</strong> doença periodontal apresentaram um valor mo<strong>de</strong>rado <strong>de</strong> predição para prevalência<br />
<strong>de</strong> periodontite . O uso <strong>de</strong>stas medidas po<strong>de</strong> ser uma boa estratégia na investigação da prevalência <strong>de</strong><br />
periodontite.<br />
AO151 Sitios periodontais ativos e inativos <strong>de</strong> pacientes diabéticos<br />
apresentam diferente expressão no perfil inflamatório<br />
Costa PP*, Mariguela VC, Ribeiro IWJ, Van<strong>de</strong>rlei JMTMM, Souza SLS, Grisi MFM, Novaes-Júnior<br />
AB, Taba-Júnior M<br />
Cirurg. Buco-max.-facial e Periodontia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO.<br />
E-mail: pripaganini@hotmail.com<br />
Diabetes mellitus (DM) afeta a condição periodontal, colaborando para a progressão da doença. A análise<br />
da expressão gênica <strong>de</strong> lesões periodontais ativas po<strong>de</strong> mostrar diferenças na resposta do hospe<strong>de</strong>iro e indicar<br />
processos relacionados à ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong>strutiva. O objetivo <strong>de</strong>sse estudo foi investigar o perfil inflamatório <strong>de</strong><br />
lesões ativas e inativas <strong>de</strong> pacientes com periodontite crônica (DP) e DM tipo 2. Foram selecionados 15 pacientes<br />
com DP+DM, nos quais foram realizadas medidas clínicas <strong>de</strong> profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sondagem (PS), nível<br />
clínico <strong>de</strong> inserção relativo (NCIR), sangramento à sondagem (SS), índice <strong>de</strong> placa (IP) antes e dois meses após<br />
a terapia periodontal básica em estágio único e também hemoglobina glicada. Os sítios com perda <strong>de</strong> inserção<br />
progressiva ≥ 1mm foram consi<strong>de</strong>rados ativos <strong>de</strong> acordo com o método tolerância modificado. Seis pacientes<br />
foram biopsiados e o tecido gengival <strong>de</strong> sítios ativos e inativos com parâmetros clínicos semelhantes foram<br />
analisados com Real Time PCR Array. Do total <strong>de</strong> sítios avaliados, 10,4% per<strong>de</strong>ram inserção clínica e foram<br />
classificados como ativos, com perda <strong>de</strong> inserção média <strong>de</strong> 1,3mm. Dos 82 genes analisados, treze (ABCF1,<br />
C3, CCL21, CCL5, CCR6, CXCL10, CXCL11, CXCL13, CXCL6, CXCL9, IL1F8, 1L1F10, SPP1) estavam<br />
diferencialmente expressos quando comparado aos inativos (p