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Brazilian Oral Research - Sociedade Brasileira de Pesquisa ...

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PNf177 Efeito do tempo <strong>de</strong> fotoativação no grau <strong>de</strong> polimerização <strong>de</strong><br />

cimentos resinosos duais em diferentes profundida<strong>de</strong>s<br />

Palialol ARM*, Lima AF, Catelan A, Aguiar FHB, Marchi GM<br />

Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS.<br />

E-mail: alanrmp@yahoo.com.br<br />

Os cimentos resinosos têm sido amplamente utilizados para cimentação <strong>de</strong> pinos intrarradiculares, no entanto,<br />

a influência do tempo <strong>de</strong> fotoativação no grau <strong>de</strong> polimerização <strong>de</strong> cimentos resinosos duais ainda é controversa.<br />

Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito <strong>de</strong> diferentes tempos <strong>de</strong> ativação no grau<br />

<strong>de</strong> polimerização (GP) <strong>de</strong> cimentos resinosos duais em diferentes profundida<strong>de</strong>s. Para o estudo, foram utilizados<br />

dois cimentos resinosos (Rely-X ARC - ARC e Rely-X UNICEM - UN). Uma matriz <strong>de</strong> teflon bipartida com<br />

profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 13 mm e diâmetro média <strong>de</strong> 2 mm foi utilizada para simular um canal radicular Após inserção<br />

do cimento na matriz, no topo <strong>de</strong>sta foi acomodada uma tira <strong>de</strong> poliéster, e então realizada a polimerização pelo<br />

tempo respectivo a cada grupo experimental (40 s, 60 s, 80 s). Após 24 h, os corpos-<strong>de</strong>-prova foram seccionados<br />

em 3 profundida<strong>de</strong>s (2mm, 6mm, 10mm) e avaliado o grau <strong>de</strong> polimerização dos espécimes obtidos, através <strong>de</strong><br />

espectroscopia infra-vermelha transformada <strong>de</strong> Fourrier (FTIR). Para ARC, o GP foi similar nas três profundida<strong>de</strong>s<br />

para o tempo <strong>de</strong> 80 s. Após 40 ou 60s <strong>de</strong> ativação, 10mm apresentou os menores valores, sendo que o<br />

tempo <strong>de</strong> 80 s apresentou os melhores resultados nesta profundida<strong>de</strong>. Para UN, 40 s <strong>de</strong> ativação apresentou os<br />

maiores valores em 2 mm comparado aos <strong>de</strong>mais tempos. Os mais baixos valores foram obtidos com 10mm.<br />

Po<strong>de</strong>-se concluir que os tempos <strong>de</strong> ativação influenciam no grau <strong>de</strong> polimerização dos cimentos resinosos, e<br />

que o aumento do tempo po<strong>de</strong> acarretar em melhor conversão monomérica, mesmo em gran<strong>de</strong>s profundida<strong>de</strong>s.<br />

PNf181 Avaliação <strong>de</strong> Polimorfismos Genéticos em uma População<br />

<strong>Brasileira</strong> com Fissura Lábio-Palatina Não-Sindrômica<br />

Pinto EB*, Paranaiba LMR, Bufalino A, Swerts MSO, Martelli-Júnior H, Coletta R<br />

Estomatopatologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS.<br />

E-mail: betebagordakis@hotmail.com<br />

A i<strong>de</strong>ntificação dos fatores genéticos relacionados às fissuras lábio-palatinas não-sindrômicas (FL/PNS) tem<br />

sido alvo <strong>de</strong> inúmeras investigações e estudos recentes <strong>de</strong> larga escala genômica <strong>de</strong>screveram vários polimorfismos<br />

genéticos relacionados à etiologia das FL/PNS. O propósito <strong>de</strong>ste estudo foi validar alguns <strong>de</strong>stes polimorfismos<br />

em pacientes com FL/PNS na população brasileira. Pacientes afetados por FL/PNS (n=367) e indivíduos<br />

normais (n=413) foram genotipados em 6 regiões polimórficas (rs560426, rs987525, rs13041247, rs1443434,<br />

rs2013162 e rs7078160) previamente associadas às FL/PNS pelo método <strong>de</strong> discriminação alélica com sondas<br />

fluorescentes (método Taqman). Todos os polimorfismos foram representados na população, mas apenas<br />

3 <strong>de</strong>monstraram diferenças significantes entre os grupos. Os genótipos TC e CC do polimorfismo rs560426<br />

ocorreram em uma frequência significantemente maior no grupo FL/PNS comparado ao grupo controle (p=0,02;<br />

OR: 1,45; IC 95%: 1,04-2,03). No polimorfismo rs987525, os genótipos CA e AA ocorreram em uma frequência<br />

significantemente maior no grupo FL/PNS (p=0,00001), aumentando em mais <strong>de</strong> 2 vezes o risco <strong>de</strong> FL/PNS<br />

(OR: 2,18; IC 95%: 1,59-2,97). Os genótipos TC e CC do polimorfismo rs13041247 foram significantemente<br />

mais prevalentes no grupo controle, revelando um efeito protetor ao <strong>de</strong>senvolvimento da fissura (p=0,02; OR:<br />

0,70; IC 95%: 0,52-0,95).<br />

Os resultados <strong>de</strong>ste estudo <strong>de</strong>monstram a participação dos polimorfismos rs987525, rs560426 e rs13041247 no<br />

<strong>de</strong>senvolvimento das FL/PNS na população brasileira. (Apoio: CAPES)<br />

PNf178 Caracterização <strong>de</strong> linhagem <strong>de</strong> célula estromal oriunda <strong>de</strong><br />

ameloblastoma<br />

Pinheiro JJV, Kataoka MSS, Rosa MRP, Carreira ASD*, Souza ATP, Diniz-Junior JAP, Alves-Junior SM<br />

Anatomia Patológica - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ.<br />

E-mail: radface@hotmail.com<br />

O ameloblastoma (AME) é um tumor odontogênico localmente invasivo que apresenta diversos padrões<br />

histológicos. Vários estudos tem se preocupado em <strong>de</strong>monstrar interações indutoras entre o parênquima e o<br />

mesênquima <strong>de</strong> diversas neoplasias. Este estudo tem como objetivo estabelecer e caracterizar uma linhagem<br />

celular <strong>de</strong>rivada do estroma do ameloblastoma, com o intuito <strong>de</strong> avaliar a participação <strong>de</strong>ssas células na patogenia<br />

tumoral. A amostra foi obtida <strong>de</strong> uma paciente <strong>de</strong> 44 anos, com relato <strong>de</strong> aumento <strong>de</strong> volume na região<br />

<strong>de</strong> mandíbula do lado esquerdo. Realizada a biópsia incisional, parte do tecido seguiu para exame histopatológico<br />

e parte para estabelecimento dos cultivos celulares. A a<strong>de</strong>são dos explantes e a proliferação celular foram<br />

acompanhadas por microscopia <strong>de</strong> contraste <strong>de</strong> fase. Foram realizados ensaios <strong>de</strong> imunofluorescência indireta<br />

in vitro e imunohistoquímica in vivo, para vimentina, fibronectina e citoqueratinas 14 e 19, e adicionalmente<br />

<strong>de</strong> inibidores teciduais <strong>de</strong> metaloproteinases (TIMP) 1 e 2, metaloproteinases da matriz (MMP) 2 e 9. In vivo<br />

todas as proteínas apresentaram imunorreativida<strong>de</strong> no tumor. As células em cultivo apresentaram fenótipo fibroblástico,<br />

apresentando expressão <strong>de</strong> vimentina e fibronectina, TIMPs 1 e 2 e MMPs 2 e 9. A expressão <strong>de</strong><br />

citoqueratinas foi negativa. Os resultados po<strong>de</strong>m sugerir uma interrelação entre as MMPs e TIMPs que po<strong>de</strong>ria<br />

influenciar na remo<strong>de</strong>lação da matriz extracelular, liberação <strong>de</strong> fragmentos bioativos influenciando na invasivida<strong>de</strong><br />

do ameloblastoma.<br />

As células, in vitro, proliferaram satisfatoriamente e <strong>de</strong>ram origem a uma linhagem celular, <strong>de</strong>nominada AME-<br />

1. (Apoio: CNPq - 481537/2010-4.)<br />

PNf179 Levantamento dos casos <strong>de</strong> Tumor Odontogênico Ceratocístico<br />

diagnosticados na Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Santa Catarina<br />

Ramos GO*, Porto JC, Men<strong>de</strong>s SF, Grando LJ, Meurer MI, Modolo F, Vieira DSC, Rivero ERC<br />

Patologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA.<br />

E-mail: grasieli.ramos@gmail.com<br />

O tumor odontogênico ceratocístico (TOC) foi recentemente reconhecido como uma lesão neoplásica benigna<br />

pela Organização Mundial da Saú<strong>de</strong>. Até pouco tempo era conhecido como ceratocisto odontogênico,<br />

um cisto <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, com comportamento biológico agressivo quando comparado aos <strong>de</strong>mais cistos<br />

odontogênicos. O TOC apresenta crescimento lento e indolor, com comportamento infiltrativo, po<strong>de</strong>ndo ser<br />

uma lesão única, ou múltiplas associadas à Síndrome do Carcinoma Nevói<strong>de</strong> <strong>de</strong> Células Basais (SCNCB). O<br />

objetivo <strong>de</strong>ste estudo foi realizar o levantamento dos casos <strong>de</strong> TOC diagnosticados em dois Serviços <strong>de</strong> referência<br />

diagnóstica no estado <strong>de</strong> Santa Catarina (SC), ambos ligados a Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Santa Catarina.<br />

O levantamento foi baseado nos laudos histopatológicos e os dados com relação às características clínicas das<br />

lesões foram obtidos a partir das fichas <strong>de</strong> biópsias e dos prontuários dos pacientes. Foram levantados 36 casos<br />

<strong>de</strong> TOCs, sendo 53% em mulheres, 94% em leuco<strong>de</strong>rmas, e a ida<strong>de</strong> média dos pacientes foi <strong>de</strong> 31 anos. Em relação<br />

às lesões, em 53% dos casos a localização foi região posterior <strong>de</strong> mandíbula e, radiograficamente, a maioria<br />

era radiolúcida, bem <strong>de</strong>limitada e unilocular. Associação com a SCNCB esteve presente em 39% dos casos.<br />

O levantamento da casuística <strong>de</strong> TOC em dois Serviços <strong>de</strong> diagnóstico <strong>de</strong> referência para SC foi <strong>de</strong> extrema<br />

importância, pois permitiu um melhor conhecimento sobre a incidência regional <strong>de</strong>ssa doença, possibilitando<br />

futuros estudos <strong>de</strong> pesquisa baseados nessa incidência.<br />

PNf180 Avaliação do Potencial <strong>de</strong> Invasão <strong>de</strong> Células <strong>de</strong> Carcinoma<br />

Epi<strong>de</strong>rmoi<strong>de</strong> influenciadas por Células Mioepiteliais Benignas<br />

Silva CAB*, -Silva AD, Montalli VAM, Martinez EF, Araujo VC, Furuse C<br />

FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC.<br />

E-mail: cabs.barcellos@hotmail.com<br />

O processo <strong>de</strong> invasão tumoral é resultado <strong>de</strong> uma complexa interação entre as células tumorais e as do<br />

microambiente, que <strong>de</strong>sempenham importante papel na modulação do crescimento e invasão do câncer. As<br />

células mioepiteliais, presentes em órgãos glandulares, como a mama e as glândulas salivares, exercem efeitos<br />

parácrinos no epitélio glandular, po<strong>de</strong>ndo atuar como supressoras naturais <strong>de</strong> tumor. O objetivo <strong>de</strong>ste estudo foi<br />

avaliar a influência das células mioepiteliais neoplásicas benignas no processo <strong>de</strong> invasão <strong>de</strong> células epiteliais<br />

malignas por meio <strong>de</strong> ensaios <strong>de</strong> invasão in vitro. Para isso, células <strong>de</strong> carcinoma epi<strong>de</strong>rmoi<strong>de</strong> bucal (linhagem<br />

CRL 2095, ATCC) foram cultivadas em câmaras transwell com membranas com poros <strong>de</strong> 8μm <strong>de</strong> diâmetro<br />

tratadas com matrigel. Nos grupos experimentais, meio condicionado <strong>de</strong> células mioepiteliais <strong>de</strong> 3 culturas<br />

primárias <strong>de</strong> a<strong>de</strong>nomas pleomórficos diferentes foi adicionado 48hs após o plaqueamento das células malignas,<br />

enquanto no grupo controle as células <strong>de</strong> carcinoma epi<strong>de</strong>rmói<strong>de</strong> foram cultivadas em meio <strong>de</strong> cultura <strong>de</strong> Eagle<br />

modificado por Dulbecco (DMEM). Após 96h, foi realizada a análise quantitativa dos resultados, pela contagem<br />

do número absoluto <strong>de</strong> células que invadiram. Os resultados mostraram que houve redução estatisticamente<br />

significante (p

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