28.10.2014 Views

CAPA REVISTA AGCRJ_4_2010.p65 - rio.rj.gov.br

CAPA REVISTA AGCRJ_4_2010.p65 - rio.rj.gov.br

CAPA REVISTA AGCRJ_4_2010.p65 - rio.rj.gov.br

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

uma barca de banhos entre as ilhas Fiscal e das Co<strong>br</strong>as; (15) em 1896, Bernardo de Oliveira Pinto<<strong>br</strong> />

aparece como procurador/representante dos proprietá<strong>rio</strong>s da casa de banho(s) do Boqueirão do<<strong>br</strong> />

Passeio.(16)<<strong>br</strong> />

Alexandre Wagner, proprietá<strong>rio</strong> de chácaras (sic) no Leme e em Copacabana, (AIZEN,<<strong>br</strong> />

1992), se associa a Theodoro Duvivier e a Otto Simon, funda a Companhia de Construções Civis e<<strong>br</strong> />

apresenta à Prefeitura um projeto – vetado e depois aprovado – de abertura de ruas e de construção<<strong>br</strong> />

de residências, na Zona Sul. (RIOTUR, 1992)<<strong>br</strong> />

Em 1907, quando Copacabana já figura nos guias turísticos de Paula Pessoa e no de Ferreira<<strong>br</strong> />

da Rosa, a empresa, que conta com escritó<strong>rio</strong>s nas ruas Hilá<strong>rio</strong> de Gouveia, 14, na rua Buarque, 6 –<<strong>br</strong> />

atual Ministro Viveiros de Castro -- e da Igrejinha, 4, atual Francisco Otaviano, vende terrenos na<<strong>br</strong> />

Avenida Atlântica, na Igrejinha e no Leme, conforme anúncio publicado no jornal O Copacabana.<<strong>br</strong> />

E, em 1909, apresenta um belo projeto de estabelecimento balneá<strong>rio</strong>, que ficaria situado no final do<<strong>br</strong> />

posto 6, num trecho da rua da Igrejinha – desabitada, ainda; numa área contígua ao bar de Mère<<strong>br</strong> />

Louise, à estação e à casa dos funcioná<strong>rio</strong>s da Brazilian Submarine Telegraph Company e algumas<<strong>br</strong> />

moradias. Mas o projeto não é concretizado.<<strong>br</strong> />

E, como acentuam Belchior e Poyares, os hotéis pioneiros de Copacabana “tinham na praia<<strong>br</strong> />

o grande trunfo”; (BELCHIOR E POYARES, 1987) e, ainda – finalmente – : “Os hotéis da cidade<<strong>br</strong> />

não só a consolidaram como centro cosmopolita como também a favoreceram em sua expansão<<strong>br</strong> />

urbanística, acelerando o desenvolvimento de zonas quase desérticas, como as de Copacabana e<<strong>br</strong> />

Ipanema, sempre louvadas pela beleza agreste das praias oceânicas e ares salutíferos. “<<strong>br</strong> />

Mas ainda não se trata – de modo pleno -- o banho de mar como um lazer; e, sim, como uma<<strong>br</strong> />

prática que atende a uma prescrição medica – em termos de higiene e saúde; como acentua o Guia<<strong>br</strong> />

Moura para 1908:<<strong>br</strong> />

«Magnifique promenade hors la Barre,du Leme a Ipanema, au bord de la plage, recommandée pour l’air<<strong>br</strong> />

pur e vivifiant(...). «<<strong>br</strong> />

Neste século [1906], a prefeitura do Distrito Federal é autorizada, pelo Conselho Municipal,<<strong>br</strong> />

a conceder, pelo prazo de 15 anos, o direito, uso e gozo de estabelecimentos balneá<strong>rio</strong>s situados no<<strong>br</strong> />

litoral, a quem – em concorrência pública – oferecer melhores vantagens. [algo] (17)<<strong>br</strong> />

Mas em 1912 – por exemplo – o prefeito Bento Ribeiro – e como o fizera, em 1909, o<<strong>br</strong> />

prefeito Sousa Aguiar -- veta o projeto apresentado por José Pereira da Graça, que queria construir<<strong>br</strong> />

uma vila balneária em Copacabana; um esplêndido balneá<strong>rio</strong>, com tanques de natação para os<<strong>br</strong> />

banhistas, restaurantes(sic), salva-vidas, hidroterapia, diversão – salões de música, dança, leitura,<<strong>br</strong> />

escrita(sic) - , para eventos ... e jogos ilícitos(!);e, ainda, com pequenos chalés ajardinados, de<<strong>br</strong> />

construção moderna e elegante – para aluguel. (18)<<strong>br</strong> />

O prefeito o veta porque, de acordo com o artigo 24 do Decreto Federal número 5160, de 8

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!