CAPA REVISTA AGCRJ_4_2010.p65 - rio.rj.gov.br

More documents

Recommendations

Info

Projeto apresentado pela Companhia<br />de Construção Civis em 1909:<br />Planta de Situação<br />Códice 26-3-23, fla.52<br />FACHADA:<br />fla.55.<br />Das casas de banho ao Copacabana Palace<br />Levantamento Documental no Acervo do AGCRJ<br />Fernando Campos
Pós-graduado em Jornalismo e Comunicação<br />Funcionário aposentado do AGCRJ<br />e-mail:<br />Resumo: Comentários sobre levantamento documental no acervo do AGCRJ que versa sobre<br />requerimentos com solicitações de autorização para a abertura e funcionamento de casas de banhos<br />e balneários (1) encaminhados à Câmara Municipal, ao Governo Imperial e à Prefeitura,<br />destacando-se os mais significativos.<br />Palavras chave: balneário; banhos terapêuticos; Copacabana<br />No final de século XIX – em 1891 – Alexandre Wagner, proprietário de chácaras (sic) no<br />Leme e em Copacabana, (AIZEN, 1992) associa-se a Theodoro Duvivier e a Otto Simon, funda a<br />Companhia de Construções Civis e apresenta à Prefeitura um projeto – vetado e depois aprovado –<br />de abertura de ruas e de construção de residências, na Zona Sul. (RIOTUR, 1992) Em 1907, quando<br />Copacabana já figura no guia turístico de Paula Pessoa e Ferreira da Rosa, a empresa, que contava<br />com escritórios nas ruas Hilário de Gouveia, nº14, na rua Buarque, nº 6 (2) e na Igrejinha (no atual<br />posto 6), nº 4, vendia terrenos na avenida Atlântica, na Igrejinha e no Leme, conforme anúncio<br />publicado no jornal O Copacabana. Em 1909, a empresa apresenta um belo projeto de<br />estabelecimento balneário (3), que ficaria situado no final do posto 6, num trecho da rua da<br />Igrejinha – desabitada, ainda, (4), numa área contígua ao bar de Mère Louise (5), à estação e à casa<br />dos funcionários da Brazilian Submarine Telegraph Company e algumas moradias. Mas, o projeto<br />não foi avante.<br />Como acentuam Belchior e Poyares, os hotéis pioneiros de Copacabana “tinham na praia o<br />grande trunfo”; (BELCHIOR y POYARES, 1987) e “ não só a consolidaram como centro cosmopolita<br />como também a favoreceram em sua expansão urbanística, acelerando o desenvolvimento de zonas<br />quase desérticas, como as de Copacabana e Ipanema, sempre louvadas pele beleza agreste das<br />praias oceânicas e ares salutíferos. “ (BELCHIOR y POYARES, 1987). Versos conclamavam a<br />população a ir a Copacabana para tratar-se, mas também para entretenimento:<br />“Sofreis de beri-beri? Ouvi atento!<br />Este conselho não vos engana!<br />Usai banhos de mar, tereis proveito<br />Mas em Copacabana.”<br />No entanto, no decorrer do século XIX, e nas primeiras décadas do século XX, o banho de<br />mar como lazer ainda não era usual, a ida à praia era, geralmente, realizada por prescrição médica.<br />Banhistas franzinos e envergonhados acordavam de madrugada para fazer suas abluções matinais,<br />em busca da cura para males como reumatismo, asma, doenças de pele, bronquites. A esperança<br />residia nas propriedades curativas do iodo e dos raios solares. Um verso impresso nos cupons de
Page 1 and 2:
A presença galega no Rio de Janeir
Page 3 and 4:
Uma revista dedicada à memória nu
Page 5 and 6:
Sumário A presença galega no
Page 7 and 8:
decrescido no período entreguerras
Page 9 and 10:
equipes de futebol, os mais desfavo
Page 11 and 12:
1993). O ritual fomenta uma relaç
Page 13 and 14:
e o eurocentrismo, aproximava-se da
Page 15 and 16:
conforma-se como uma área de forç
Page 17 and 18:
trabalho, principalmente masculino,
Page 19 and 20:
exotismo de sua cultura e alimenta
Page 21 and 22:
interceptá-lo, Albino o chantageia
Page 23 and 24:
_, Casa-Grande y Senzala: Introducc
Page 25 and 26:
greatest guardian. Immerse in this
Page 27 and 28:
vítimas de repressão política ou
Page 29 and 30:
procedimento pode ser observado em
Page 31 and 32:
social exercido pelo Estado brasile
Page 33 and 34:
Aventurando-se no acervo fotográfi
Page 35 and 36:
fotografias entre jornais e a Polí
Page 37 and 38:
emanescentes de seu acervo, destru
Page 39 and 40:
documental de Ruy ele atribui ao DI
Page 41 and 42:
Resenha: MOREL, Edmar. A Revol
Page 43 and 44:
acrescentam-se outros capítulos so
Page 45 and 46:
Fonte: BN, Divisão de Manuscritos,
Page 47 and 48:
Todavia, o jornalista reagiu com mu
Page 49 and 50:
estudos que surgem a partir dos ano
Page 51 and 52:
Dante Milano e o imaginário do mal
Page 53 and 54:
SPHAN, reunidos com Rodrigo Melo Fr
Page 55 and 56:
pouco no tempo, retroceder a alguma
Page 57 and 58:
para o fato, mais do que significat
Page 59 and 60:
fantasmagórico e do terrível. Com
Page 61 and 62:
designada com o termo ‘Magia Negr
Page 63 and 64:
perspectiva da Etnocenologia, como
Page 65 and 66:
Fotografia e modernidade - a impren
Page 67 and 68:
A Revista da Semana também mostra
Page 69 and 70:
Fon-Fon!, 10 de janeiro de 1914 Car
Page 71 and 72:
A Gazeta é o primeiro jornal cario
Page 73 and 74:
páginas, onde uma foto de página
Page 75 and 76:
8) As câmeras Robot e Photo foram
Page 77 and 78:
intervenções urbanas, como a Rodr
Page 79 and 80:
mais comum do período. Há certame
Page 81 and 82:
em educação foi um traço típico
Page 83 and 84:
Querosene e outras. (25) De co
Page 85 and 86:
visto que muitos cargos do órgão
Page 87 and 88:
Conrado e Barra da Tijuca; grandes
Page 89 and 90:
Janeiro: Secretaria Municipal de Cu
Page 91 and 92:
“Irregular, ilegal e anormais”:
Page 93 and 94:
de habitações no espaço urbano d
Page 95 and 96:
na Guanabara e Grande Rio eram, ent
Page 97 and 98:
que permitirão sua utilização 6)
Page 99 and 100:
Na visão das autoridades da época
Page 101 and 102:
23) Id. Ibid (p.61) 24) Id. Ib
Page 103 and 104:
ao nascimento de um tipo de urbanid
Page 105 and 106:
percurso diário ao sair nos interv
Page 107 and 108:
contradições. Neste despontava o
Page 109 and 110:
Da rua, João do Rio formulou a sua
Page 111 and 112: verdade (11) A enumeração do
Page 113 and 114: Da Avenida Brasil à avenida das Am
Page 115 and 116: janelas, gritam na paisagem os galp
Page 117 and 118: desperdiçadas. Para-se o carr
Page 119 and 120: “produção” industrial que afi
Page 121 and 122: crescem as academias, os restaurant
Page 123 and 124: singular que ele se divertisse em c
Page 125 and 126: Aqui é preciso considerar a inven
Page 127 and 128: público civil na elaboração de u
Page 129 and 130: “outro” passa despercebido em s
Page 131 and 132: asileiros anônimos da vida real, r
Page 133 and 134: dispunha de poder aquisitivo para c
Page 135 and 136: otava no Baile do Chacrinha e danç
Page 137 and 138: o quê, menina, liga o rádio aí p
Page 139 and 140: Caveira. Então eu imaginava que o
Page 141 and 142: não cantava. Nós não deixávamos
Page 143 and 144: Rádio companheiro Chacrinha t
Page 145 and 146: soube. Até lá em Neves (em São G
Page 147 and 148: 25 - Qual a frequência com que o s
Page 149 and 150: Coroa. Sendo assim, durante os trez
Page 151 and 152: ou da cidade. As restrições
Page 153 and 154: 1810, há a indicação de que se g
Page 155 and 156: 12) A construção do Encanamento d
Page 157 and 158: Das casas de banho ao Copacabana Pa
Page 159 and 160: uma barca de banhos entre as ilhas
Page 161: 1. BALNÉOTHÉRAPIE: ((...) du lat.
Page 165 and 166: estabelecimento de banhos, “pelos
Page 167 and 168: estaurante Pérgula, do Hotel Copac
show all

CAPA REVISTA AGCRJ_4_2010.p65 - rio.rj.gov.br

Create successful ePaper yourself

Delete template?

Save as template?