flexibilidade de entrega na montadora e postponement - Ppga.com.br

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LISTA DE TABELAS<br />Tabela 1 – Exemplos de Sistemas de Alta Tecnologia 25<br />Tabela 2 – Mudanças Ambientais 38<br />Tabela 3 – Fatores que Afetam os Negócios Globais de Hoje 38<br />Tabela 4 – Comprador e Fornecedor no Modelo de Competidores 51<br />Tabela 5 – Comprador e Fornecedor na Perspectiva de Parceria 52<br />Tabela 6 – O Efeito JIT na Cultura da Companhia 71<br />Tabela 7 – Motorização dos Veículos da Montadora 79<br />Tabela 8 – Peças Utilizadas na Montagem Final do Veículo 83<br />Tabela 9 – Exemplo dos Volumes Programados nos Releases 89<br />Tabela 10 – Freqüência de Remessa das Matérias-Primas 94<br />Tabela 11 – Peças e Fornecedores no Sistema Janela de Entregas na<br />Montadora 96<br />Tabela 12 – Peças e Fornecedores Kanban na Montadora 97<br />Tabela 13 – Funções de Acionamento de Cada Família de Chicote no<br />Veículo 115<br />Tabela 14 – Função de Cada Matéria-Prima no Chicote Elétrico 117<br />Tabela 15 – Função dos Conectores e Terminais pelo Tipo de Matéria-Prima 119<br />Tabela 16 – Quantidade de Peças por Família de Chicotes 121<br />Tabela 17 – Exemplo de Chicotes Usados em Dois Modelos de Veículos 123<br />Tabela 18 – Média Histórica da Família do Chicote Painel 132<br />Tabela 19 – Diferentes Funções entre o Chicote Painel Básico e seus<br />Derivados 133<br />Tabela 20 – Exemplo dos volumes do chicote básico e ramificações a serem<br />produzidas pelo fornecedor 136<br />Tabela 21 – Relação entre Chicote Painel Básico (51 GA) e seu<br />Derivado (51 HM) 137<br />Tabela 22 – Relação entre Chicote Painel Básico (51 GA) e seu<br />Derivado (51 HN) 138<br />Tabela 23 – Relação entre Chicote Painel Básico (51 GA) e seu<br />Derivado (51 HP) 139<br />Tabela 24 – Relação entre Chicote Painel Básico (51 GA) e seu<br />Derivado (51 HS) 140<br />Tabela 25 – Relação entre Chicote Painel Básico (51 GA) e seu<br />Derivado (51 HT) 141<br />Tabela 26 – Análise Comparativa Preço de Venda Sistemática Atual x<br />Postponement de Manufatura 150
1 INTRODUÇÃO<br />1.1 Apresentação<br />O sistema Fordista de produção, a produção em massa criada no início do<br />século XX, deu lugar aos conceitos inovadores das empresas japonesas, por volta dos<br />anos 80. Rigidez, procedimentos rigorosos, apatia e estagnação deram lugar a<br />relações humanas, treinamento, delegação, cooperação e flexibilidade. A hegemonia<br />americana estremecia frente à concorrência de mercados internacionais,<br />principalmente o Japão, que traçava rotas de crescimento e desenvolvimento,<br />obrigado pela condição em que se encontrou, ao final da 2 ª Guerra Mundial.<br />Lembrando Berman Marshal, quando se referia a Karl Marx, “tudo o que é sólido, se<br />desmancha no ar”. (1990, p.93).<br />Há algum tempo, seus clientes e fornecedores têm firmado um relacionamento<br />mais próximo, com o único objetivo de promover a permanência no mercado.<br />Grandes empresas, detentoras do posto de definição de políticas e<br />procedimentos inéditos, têm criado e repassado, gradativamente, inúmeros planos<br />estratégicos aos seus fornecedores, parceiros, aliados, terceiros e clientes, com o<br />intuito de sucesso nas vendas, aumentando, assim, o lucro, a qualidade e a<br />produtividade, diminuindo os custos, a ineficiência e as perdas que possam existir. As<br />empresas têm diminuído a distância entre ela e seus fornecedores de primeira linha e<br />os demais fornecedores, na formação da pirâmide de fornecimento.<br />A composição do custo do produto não é mais uma soma de impostos, de<br />matéria-prima e de mão-de-obra, mas, atualmente, compõe-se do custo de atividades<br />que agregam ou não valor, e essas atividades podem ser melhoradas, minimizando-se<br />gastos que são desnecessários, criando benefícios que se tornam um diferencial.<br />Todos, clientes, fornecedores e sub-fornecedores, são responsáveis pela composição<br />do custo do produto, numa cadeia de valor e fornecimento. É uma oportunidade de dar<br />um passo à frente da concorrência. É o estabelecimento de atividades integradas, que<br />tornam o produto mais atraente aos olhos do cliente.<br />A época em que o ambiente econômico não era turbulento, quando os ciclos de<br />produtos eram mais longos, a concorrência era menor, a excelência nos negócios era<br />definida por uma gestão eficiente de atividades isoladas, como compras, transporte,<br />armazenagem e distribuição. Naquela época, a manufatura servia para produzir, e a<br />logística, somente para transporte de mercadorias.
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