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Na Itália, Lula incentiva investimentos no Brasil ... - Comunità italiana

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capa<br />

na, as autoridades monetárias do<br />

FMI souberam o que fazer e como<br />

monitorar o problema. Agora<br />

que a crise começou com da<strong>no</strong>s<br />

graves dentro de um país rico, o<br />

FMI e o BIRD não se pronunciam.<br />

A meu ver, os pobres não podem<br />

pagar por uma crise gerada num<br />

país rico. O <strong>Brasil</strong>, assim como<br />

outros países lati<strong>no</strong>-america<strong>no</strong>s,<br />

passou 20 a<strong>no</strong>s com uma eco<strong>no</strong>mia<br />

sem crescimento. Há pouco<br />

mais de 5 a<strong>no</strong>s, começamos a<br />

crescer e agora não podemos ser<br />

vítimas de um sistema financeiro<br />

internacional irresponsável. Provavelmente,<br />

teremos que pensar<br />

na criação de um <strong>no</strong>vo órgão internacional<br />

capaz de enfrentar<br />

essa <strong>no</strong>va realidade.<br />

CI - O Pla<strong>no</strong> de Aceleração do Crescimento<br />

chamou a atenção dos<br />

empresários italia<strong>no</strong>s, mas a presidente<br />

de Confindústria, Emma<br />

Marcegaglia, pediu maior abertura<br />

de mercado e me<strong>no</strong>s protecionismo.<br />

O que achou disso?<br />

<strong>Lula</strong> - Algumas obras do PAC têm<br />

licitação prevista para o primeiro<br />

semestre de 2009, <strong>no</strong>s setores<br />

ligados à introdução de trens<br />

de alta velocidade, à criação de<br />

algumas usinas hidroelétricas. O<br />

importante para o <strong>Brasil</strong> é a conclusão<br />

dessas obras. A senhora<br />

Marcegaglia – dirigente de um<br />

grupo <strong>no</strong> setor siderúrgico com<br />

uma filial localizada <strong>no</strong> Estado de<br />

Santa Catarina – defende seus interesses.<br />

Estudaremos a questão.<br />

CI - Os grandes grupos empresariais<br />

transitam <strong>no</strong> mercado brasileiro<br />

sem grandes dificuldades,<br />

mas as pequenas e médias<br />

empresas <strong>italiana</strong>s se lamentam<br />

por não dispor de uma plataforma<br />

confiável de apoio quanto à<br />

identificação de interlocutores<br />

para contratar parcerias. Como<br />

avalia esse quadro?<br />

<strong>Lula</strong> - Se os empresários italia<strong>no</strong>s<br />

tiverem problemas na Itália, o<br />

<strong>Brasil</strong> será um ponto mais do que<br />

seguro para seus <strong>investimentos</strong>.<br />

Recebi vários empresários muito<br />

interessados em investir <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>.<br />

Convidei alguns deles para<br />

aprofundar questões ligadas aos<br />

nichos e segmentos da eco<strong>no</strong>mia<br />

brasileira que merecem um exame<br />

mais detalhado como energia elétrica<br />

e telecomunicações. Queremos<br />

apresentar um conjunto de<br />

obras e projetos <strong>no</strong>s quais sabemos<br />

com certeza que precisamos<br />

de parcerias. Todos os investidores<br />

têm um retor<strong>no</strong> garantido para<br />

cada operação financeira que<br />

fizer <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>. Nenhum outro país<br />

desenvolvido e rico <strong>no</strong> mundo<br />

apresenta um nível de sustentabilidade<br />

econômica e estabilidade<br />

política que hoje o <strong>Brasil</strong> detém.<br />

Esse é um trunfo para propormos<br />

o <strong>Brasil</strong> como ponto de atração<br />

para o capital estrangeiro.<br />

CI - Que medidas adotadas contra<br />

a crise podem convencer os<br />

empresários a investirem <strong>no</strong><br />

mercado brasileiro?<br />

<strong>Lula</strong> - Definimos um capital de giro<br />

para a pequena e média empresa,<br />

com 10 bilhões de reais<br />

destinados ao BNDEs para o financiamento<br />

da grande empresa.<br />

Além disso, outros 5 bilhões<br />

de reais foram destinados para a<br />

cadeia de produção da indústria<br />

automobilística, que representa<br />

24% do PIB industrial. O setor da<br />

construção civil recebeu 3 bilhões<br />

de reais e já devolvemos mais de<br />

110 bilhões de reais do empréstimo<br />

compulsório de modo que o<br />

sistema financeiro disponha de liquidez<br />

para sustentar o crédito na<br />

eco<strong>no</strong>mia, além de adotar outras<br />

medidas de estímulo à agricultura<br />

e à exportação. Todos são setores<br />

que geram empregos e garantem<br />

aos trabalhadores o acesso ao<br />

mercado de consumo. Poderemos<br />

viabilizar outras modalidades de<br />

crédito na medida em que houver<br />

necessidade, com o objetivo de<br />

evitar o pânico <strong>no</strong> consumidor e<br />

o bloqueio na eco<strong>no</strong>mia. Todos os<br />

empresários e dirigentes do setor<br />

automobilístico, por exemplo, garantiram<br />

que vão manter seus <strong>investimentos</strong>.<br />

O mesmo vai acontecer<br />

<strong>no</strong> caso do PAC e da Petrobrás.<br />

O Banco Central e o Tesouro<br />

vão colocar à disposição os recursos<br />

necessários para sustentar o<br />

mercado inter<strong>no</strong> e garantir o financiamento<br />

às exportações. Não<br />

quero ver nenhuma obra parada.<br />

CI - E o Programa Mais Alimentos?<br />

<strong>Lula</strong> - Esse programa conta com<br />

25 bilhões de reais destinados à<br />

agricultura familiar, para a compra<br />

de 60 mil tratores e 300 mil<br />

máquinas agrícolas. Isso tudo para<br />

assegurar um futuro na produção<br />

agrícola destinada à alimentação.<br />

Quem quiser comprar seu<br />

carro ou sua geladeira, que compre.<br />

Só não podemos parar, caso<br />

contrário, a crise vai <strong>no</strong>s pegar<br />

de verdade. As prefeituras das<br />

principais cidades também têm<br />

capacidade de investir e mesmo<br />

de se endividar, dispondo de re-<br />

Viva essa energia: <strong>Lula</strong> e o<br />

presidente da Petrobras, Sergio<br />

Gabrielli em imagem de 2007<br />

Vivi questa energia: <strong>Lula</strong> e il<br />

presidente della Petrobras, Sergio<br />

Gabrielli, in immagine del 2007<br />

<strong>Lula</strong> – Se gli imprenditori italiani<br />

han<strong>no</strong> avuto problemi in Italia,<br />

il <strong>Brasil</strong>e sarà un luogo più<br />

che sicuro per i loro investimenti.<br />

Ne ho ricevuti vari, molto<br />

interessati ad investire in <strong>Brasil</strong>e.<br />

Ho invitato alcuni di loro ad<br />

approfondire questioni legate a<br />

nicchie di mercato e segmenti<br />

dell’eco<strong>no</strong>mia brasiliana che<br />

merita<strong>no</strong> un esame più dettagliato,<br />

come l’energia elettrica<br />

e le telecomunicazioni.Vogliamo<br />

presentare un insieme di opere<br />

e di progetti sui quali sappiamo<br />

con certezza che abbiamo bisog<strong>no</strong><br />

di soci. Tutti gli investitori<br />

han<strong>no</strong> un ritor<strong>no</strong> garantito per<br />

ogni operazione finanziaria fatta<br />

in <strong>Brasil</strong>e. Nessun altro paese<br />

sviluppato e ricco al mondo<br />

presenta un livello di supporto<br />

eco<strong>no</strong>mico e di stabilità politica<br />

come il <strong>Brasil</strong>e ha oggi. Questo<br />

è un asso nella manica per<br />

proporre il <strong>Brasil</strong>e come attrazione<br />

per il capitale straniero.<br />

CI – Che misure adottate contro<br />

la crisi posso<strong>no</strong> convincere gli<br />

industriali a investire nel mercato<br />

brasilia<strong>no</strong>?<br />

<strong>Lula</strong> – Abbiamo definito un giro<br />

di capitali per le piccole e<br />

medie imprese, con 10 miliardi<br />

di reais destinati al BNDS per il<br />

finanziamento delle grandi imprese.<br />

I<strong>no</strong>ltre altri 5 miliardi di<br />

reais so<strong>no</strong> stati destinati alla filiera<br />

di produzione dell’industria<br />

automobilistica, che rappresenta<br />

il 24% del PIL industriale. Il<br />

settore della costruzione civile<br />

ha ricevuto 3 miliardi di reais<br />

e abbiamo già restituito più di<br />

110 miliardi di reais del prestito<br />

coattivo in modo che il sistema<br />

finanziario disponga di liquidità<br />

per sostenere il credito eco<strong>no</strong>mico,<br />

oltre ad adottare altre<br />

misure per stimolare l’agricoltura<br />

e l’esportazione. So<strong>no</strong> tutti<br />

settori che produco<strong>no</strong> impiego<br />

e garantisco<strong>no</strong> ai lavoratori<br />

l’ingresso al mercato di consumo.<br />

Possiamo introdurre altre<br />

<strong>no</strong>rme di credito se ne avremo<br />

cursos suficientes para sustentar<br />

o ritmo da <strong>no</strong>ssa eco<strong>no</strong>mia. Em<br />

síntese, na atual crise financeira,<br />

o <strong>Brasil</strong> não tem bancos nem indústrias<br />

condicionadas pelos subprimes<br />

america<strong>no</strong>s. Não temos<br />

bancos nem empresas pedindo<br />

concordatas ou declarando falências,<br />

como está acontecendo <strong>no</strong>s<br />

Estados Unidos e na Europa.<br />

CI - Que efeitos a crise pode gerar<br />

<strong>no</strong>s países em desenvolvimento?<br />

<strong>Lula</strong> - Países em desenvolvimento<br />

com um quadro econômico e social<br />

semelhante ao <strong>no</strong>sso devem<br />

sofrer me<strong>no</strong>s os efeitos da crise,<br />

até porque neles existe um mercado<br />

inter<strong>no</strong> que não existe <strong>no</strong>s<br />

países desenvolvidos.<br />

CI - Os italia<strong>no</strong>s puderam apreciar<br />

dois exemplares do automóvel<br />

Linea fabricado pela Fiat <strong>no</strong><br />

<strong>Brasil</strong> com o tanque do tipo flex.<br />

Pensa que a importação de eta<strong>no</strong>l<br />

possa ocorrer a curto prazo?<br />

<strong>Lula</strong> - Esse é um processo que leva<br />

algum tempo, pois trata-se de<br />

realizar uma profunda mudança<br />

de hábitos de consumo quanto<br />

à matriz energética em uso na<br />

Itália e em outros países europeus.<br />

Tudo isso envolve uma série<br />

de considerações e debates<br />

políticos, mas é só uma questão<br />

de tempo. Os países todos estão<br />

comprometidos com o protocolo<br />

de Kyoto para reduzir a emissão<br />

de poluentes na atmosfera. Existe<br />

também um acordo para que<br />

os países europeus introduzam<br />

10% de biocombustivel na gasolina.<br />

Portanto, terão que adquirílo<br />

de alguém e o meu conselho<br />

é que não o produzam a partir<br />

da ca<strong>no</strong>la nem da beterraba, que<br />

implicam um processo caro. O<br />

<strong>Brasil</strong> oferece um eta<strong>no</strong>l de boa<br />

qualidade e a baixo custo. Estamos<br />

propondo aos italia<strong>no</strong>s também<br />

atividades de parceria <strong>no</strong><br />

<strong>Brasil</strong>, para que montem empresas<br />

em sociedade com brasileiros<br />

em <strong>no</strong>sso território e destinadas<br />

à produção do eta<strong>no</strong>l que eles<br />

querem consumir. O eta<strong>no</strong>l é uma<br />

ótima saída para todos os países,<br />

que tenham ou não petróleo.<br />

Oferecemos à Itália também parcerias<br />

para gerar <strong>investimentos</strong> e<br />

oportunidades empresariais e comerciais<br />

em outros países, como<br />

Angola, Moçambique e Gana. Temos<br />

tec<strong>no</strong>logia, capacidade produtiva<br />

e disponibilidade para a<br />

realização dessas parcerias.<br />

CI - Crescimento não é sinônimo<br />

de mais poluição e destruição do<br />

meio-ambiente? Nesses termos,<br />

qual é a situação na Amazônia?<br />

<strong>Lula</strong> - Agora quem faz a pergunta<br />

sou eu: quando os países ricos<br />

vão respeitar de verdade o acordo<br />

de Kyoto e os limites impostos<br />

para a emissão de CO 2<br />

na atmosfera?<br />

Quando encontrarmos<br />

uma resposta certa e clara a essa<br />

questão, poderemos pensar nas<br />

responsabilidades de cada país<br />

na política econômica que adota.<br />

Todos sabem que o <strong>Brasil</strong> é<br />

favorável à produção de biocombustíveis.<br />

Estamos demonstrando<br />

que se trata de uma atividade<br />

plenamente compatível com<br />

a preservação do meio ambiente<br />

e a produção de alimentos em<br />

abundância. O território brasileiro<br />

dispõe de mais de 400 milhões<br />

de hectares de terra cultivável,<br />

dos quais somente 1% tem culturas<br />

de cana-de-açúcar. As áreas<br />

onde existem comunidades<br />

indígenas e parques nacionais<br />

correspondem a todos os países<br />

europeus reunidos. E a população<br />

indígena cresceu de 300 mil<br />

para 700 mil habitantes.<br />

la necessità, con l’obiettivo di<br />

evitare il panico nei consumatori<br />

ed il blocco dell’eco<strong>no</strong>mia.<br />

Tutti gli industriali e i dirigenti<br />

del settore automobilistico, per<br />

esempio, han<strong>no</strong> garantito che<br />

manterran<strong>no</strong> gli investimenti.<br />

La stessa cosa avverrà con il<br />

PAC e con la Petrobras. La Banca<br />

Centrale e il Tesoro metteran<strong>no</strong><br />

a disposizione le risorse necessarie<br />

per sostenere il mercato<br />

inter<strong>no</strong> e garantire il finanziamento<br />

per le esportazioni. Non<br />

voglio vedere nessuna opera paralizzata.<br />

CI – E il Programma Mais Alimentos?<br />

<strong>Lula</strong> – Questo programma dispone<br />

di 25 miliardi di reais<br />

destinati all’agricoltura familiare,<br />

per comprare 60.000 trattori<br />

e 300.000 macchine agricole.<br />

Questo per assicurare un futuro<br />

alla produzione agricola destinata<br />

all’alimentazione. Chi vuole<br />

comprare la sua auto o il suo<br />

frigorifero, che lo compri. Solo<br />

che <strong>no</strong>n ci possiamo fermare,<br />

altrimenti la crisi ci attacca<br />

davvero. Poi le prefetture delle<br />

città principali han<strong>no</strong> la capacità<br />

di investire e anche di fare<br />

debiti, disponendo di risorse<br />

sufficienti per sostenere il ritmo<br />

della <strong>no</strong>stra eco<strong>no</strong>mia. In sintesi,<br />

nell’attuale crisi finanziaria,<br />

il <strong>Brasil</strong>e <strong>no</strong>n ha banche né industrie<br />

condizionate dai subprimes<br />

americani.Non abbiamo né<br />

banche né imprese chiedendo<br />

accordi o dichiarando fallimento,<br />

come sta succedendo negli<br />

Stati Uniti e in Europa.<br />

CI – Che effetti la crisi può generare<br />

nei paesi in via di sviluppo?<br />

<strong>Lula</strong> – I Paesi in via di sviluppo<br />

con un quadro eco<strong>no</strong>mico e sociale<br />

simile al <strong>no</strong>stro dovran<strong>no</strong><br />

subire me<strong>no</strong> gli effetti della crisi,<br />

anche perché in questi paesi esiste<br />

un mercato inter<strong>no</strong> che <strong>no</strong>n<br />

c’è nei paesi sviluppati.<br />

CI – Gli italiani han<strong>no</strong> potuto apprezzare<br />

due esemplari dell’automobile<br />

Linea fabbricata dalla<br />

Fiat in <strong>Brasil</strong>e con il serbatoio<br />

del tipo flex. Pensa che l’importazione<br />

di eta<strong>no</strong>lo possa avvenire<br />

in breve tempo?<br />

<strong>Lula</strong> – È un processo che avrà bisog<strong>no</strong><br />

di tempo, perché si tratta<br />

di realizzare un cambiamento<br />

profondo nelle abitudini ai<br />

consumi che riguarda<strong>no</strong> il tipo<br />

di energia usata in Italia e negli<br />

altri paesi europei. E tutto ciò<br />

coinvolge una serie di considerazioni<br />

e di discussioni politiche,<br />

ma è solo una questione di<br />

tempo. Tutti i paesi si so<strong>no</strong> impegnati<br />

con il protocollo di Kyoto<br />

a ridurre l’emissione di gas<br />

inquinanti nell’atmosfera. Esiste<br />

anche un accordo affinché i paesi<br />

europei introduca<strong>no</strong> il 10%<br />

di biocombustibile nella benzina.<br />

Perciò dovran<strong>no</strong> prenderlo<br />

da qualcu<strong>no</strong> e il mio consiglio<br />

è che <strong>no</strong>n lo produca<strong>no</strong> a partire<br />

dalla ca<strong>no</strong>la né dalla barbabietola,<br />

che implica un processo<br />

costoso. Il <strong>Brasil</strong>e offre un eta<strong>no</strong>lo<br />

di buona qualità e a costi<br />

bassi. Stiamo proponendo agli<br />

italiani anche delle attività societarie<br />

in <strong>Brasil</strong>e, per avviare<br />

società con brasiliani nel <strong>no</strong>stro<br />

territorio, destinate alla produzione<br />

di eta<strong>no</strong>lo che voglio<strong>no</strong><br />

consumare. L’eta<strong>no</strong>lo è un’ottima<br />

soluzione per tutti i paesi,<br />

che abbia<strong>no</strong> o <strong>no</strong> petrolio. Offriamo<br />

all’Italia anche società<br />

per produrre investimenti e opportunità<br />

industriali e commerciali<br />

in altri paesi come Angola,<br />

Mozambico e Gana. Abbiamo la<br />

tec<strong>no</strong>logia, la capacità produttiva<br />

e la disponibilità per realizzare<br />

queste società.<br />

CI –La crescita <strong>no</strong>n è si<strong>no</strong>nimo<br />

di maggior inquinamento e distruzione<br />

ambientale? A questo<br />

proposito, qual è la situazione in<br />

Amazzonia?<br />

<strong>Lula</strong> – Adesso chi fa la domanda<br />

so<strong>no</strong> io: quando i paesi ricchi<br />

rispetteran<strong>no</strong> veramente l’accordo<br />

di Kyoto e i limiti imposti<br />

all’emissione di CO 2<br />

nell’atmosfera?<br />

Quando avremo una risposta<br />

certa e chiara a questa<br />

domanda, allora potremo pensare<br />

alle responsabilità di ciascun<br />

paese sulla sua politica eco<strong>no</strong>mica.<br />

Tutti san<strong>no</strong> che il <strong>Brasil</strong>e<br />

è favorevole alla produzione di<br />

biocombustibili. Stiamo dimostrando<br />

che si tratta di un’attività<br />

pienamente compatibile<br />

con la preservazione ambientale<br />

e la produzione di cibo in abbondanza.<br />

Il territorio brasilia<strong>no</strong><br />

dispone di più di 400 milioni<br />

di ettari di terra coltivabile,<br />

dei quali solo l’1% è coltivato a<br />

canna da zucchero. Le aree dove<br />

esisto<strong>no</strong> comunità indigene<br />

e parchi nazionali corrispondo<strong>no</strong><br />

a tutti i paesi europei riuniti<br />

insieme. E la popolazione indigena<br />

è cresciuta da 300mila a<br />

700mila abitanti.<br />

28 C o m u n i t à I t a l i a n a / De z e m b r o 2008<br />

D e z e m b r o 2008 / Co m u n i t à I t a l i a n a 29

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