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IMO - Torre: Tempo e Clima - Universidade de Aveiro

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D.E.E.<br />

Instrumentação e Métodos <strong>de</strong> Observação em superfície<br />

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feito leituras precisas do altímetro. Deverá haver uma coincidência entre a base da<br />

nuvem observada pelo piloto, e pelo observador meteorológico.<br />

e) Estimativa visual<br />

A capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> avaliar satisfatoriamente, por estimativa, a altura das nuvens, só<br />

po<strong>de</strong> adquirir-se através <strong>de</strong> longa experiência. No entanto, a perícia do<br />

observador aumentará rapidamente para comparar as suas estimativas com<br />

medições instrumentais e com resultados <strong>de</strong>terminadas por aeronaves ou<br />

radiossondagem.<br />

Em terrenos aci<strong>de</strong>ntados as varetas <strong>de</strong> referência <strong>de</strong> altura conhecida po<strong>de</strong>m dar<br />

indicações, se as nuvens forem mais baixas do que os cumes das elevações<br />

VII - 7 - Movimento das nuvens<br />

As observações da direcção do movimento e da velocida<strong>de</strong> das nuvens <strong>de</strong>vem ser<br />

feitas com o máximo <strong>de</strong> frequência possível. Deve proce<strong>de</strong>r-se com cuidado quando em<br />

condições <strong>de</strong> turbulência o movimento aparente <strong>de</strong>vido à turbulência po<strong>de</strong> ser diferente<br />

do movimento real, que é representativo do movimento geral do ar em que a nuvem se<br />

forma.<br />

Para minimizar os erros <strong>de</strong>vidos a movimentos verticais, o observador <strong>de</strong>ve, na medida<br />

do possível, escolher as nuvens ou elementos <strong>de</strong> nuvem que não se encontrem muito<br />

afastados do zénite.<br />

a) Direcção do movimento<br />

A direcção do movimento refere-se sempre ao sentido <strong>de</strong> on<strong>de</strong> a nuvem se<br />

<strong>de</strong>sloca. Em comunicados sinópticos internacionais a direcção é expressa na<br />

escala 01 a 36, usada para o vento à superfície. A melhor maneira <strong>de</strong><br />

verificar a direcção do movimento é observar a nuvem contra um ponto fixo.<br />

Para isso po<strong>de</strong>m servir um mastro <strong>de</strong> ban<strong>de</strong>ira, uma árvore ou a esquina <strong>de</strong><br />

um edifício.<br />

a) Velocida<strong>de</strong> das nuvens<br />

Não é possível medir a velocida<strong>de</strong> linear <strong>de</strong> uma nuvem a partir <strong>de</strong> uma<br />

única estação <strong>de</strong> observação, a não ser que a altura seja conhecida. No<br />

entanto, a velocida<strong>de</strong> angular da nuvem e a direcção do seu movimento<br />

po<strong>de</strong>m medir-se com um nefoscópio. o termo nefoscópio <strong>de</strong>riva da palavra<br />

grega "nephos" (nuvem). Em comunicados sinópticos internacionais a<br />

velocida<strong>de</strong> angular é expressa em radianos por hora.<br />

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Instrumentação e Métodos <strong>de</strong> Observação<br />

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