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IMO - Torre: Tempo e Clima - Universidade de Aveiro

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D.E.E.<br />

Instrumentação e Métodos <strong>de</strong> Observação em superfície<br />

===========================================================================<br />

<strong>de</strong> um diafragma para monitorar a pressão a dado ponto e fornecer uma saída eléctrica<br />

analógica ou sob forma digital. Os principais problemas a ter em conta pelo projectista<br />

são os efeitos adversos da temperatura, <strong>de</strong>svio a longo prazo, vibração e exposição.<br />

Os efeitos da temperatura sobre instrumentos anerói<strong>de</strong>s po<strong>de</strong>m ser importantes e<br />

não são facilmente ultrapassáveis. O coeficiente <strong>de</strong> temperatura equivalente à variação<br />

da pressão <strong>de</strong> 0.9 h Pa no intervalo <strong>de</strong> temperatura <strong>de</strong> +5°C a +35°C parece ser<br />

satisfatório para os climas temperados cobertos por certa gama, mas para zonas<br />

climáticas mais extremas, requer-se uma especificação mais estrita.<br />

É necessária também uma especificação cuidada para a repetibilida<strong>de</strong>. Em sistemas<br />

automáticos que incluam uma medida <strong>de</strong> controlo <strong>de</strong> software, a importante<br />

característica <strong>de</strong> linearida<strong>de</strong> não se revela tanto, visto que as correcções que forem<br />

necessárias po<strong>de</strong>m ser facilmente aplicadas.<br />

Os efeitos <strong>de</strong> vibração ou choque mecânico nas saídas <strong>de</strong> transdutores da pressão<br />

são especialmente importantes em estações automáticas marítimas. Assim, é aceitável a<br />

seguinte especificação: acelerações <strong>de</strong> 1g na gama <strong>de</strong> frequências <strong>de</strong> 0,1 a 30 Hz não<br />

<strong>de</strong>ve, num período <strong>de</strong> 2 minutos, resultar na variação da pressão indicada <strong>de</strong> mais <strong>de</strong><br />

que 1.5hPa.<br />

O problema mais significativo associado com a medição <strong>de</strong> pressão numa estação<br />

meteorológica automática é o da exposição. Devido à necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um ambiente<br />

protegido para a parte electrónica do sistema e <strong>de</strong>vido à vulnerabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> muitos dos<br />

sensores <strong>de</strong> pressão existentes à exposição do exterior, é comum introduzir o<br />

instrumento da pressão num invólucro selado e ventilar o sensor para o exterior da<br />

caixa por meio <strong>de</strong> um tubo. Contudo, o fluxo <strong>de</strong> ar através da extremida<strong>de</strong> aberta <strong>de</strong> um<br />

simples tubo <strong>de</strong> ventilação dá origem a efeitos <strong>de</strong> Venturi que resultarão em erros<br />

significativos para a pressão, sendo necessário recorrer a uma cabeça <strong>de</strong> pressão<br />

estática <strong>de</strong> modo a evitar este problema.<br />

Estes instrumentos não possuem partes móveis pelo que são preferidos por serem<br />

menos propícios a falhas mecânicas do que os que rodam com a mudança da direcção<br />

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Instrumentação e Métodos <strong>de</strong> Observação<br />

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