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IMO - Torre: Tempo e Clima - Universidade de Aveiro

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D.E.E.<br />

Instrumentação e Métodos <strong>de</strong> Observação em superfície<br />

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geralmente em grupos, com intervalos <strong>de</strong> águas calmas entre eles. A onda mais alta da cada<br />

grupo <strong>de</strong> ondas situa-se no centro do grupo. A velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um grupo <strong>de</strong> ondas não é igual<br />

à velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada uma das ondas que o constituem. Cada onda. por sua vez, nasce nas<br />

águas calmas à frente <strong>de</strong>le.<br />

A velocida<strong>de</strong> do grupo <strong>de</strong> ondas é, portanto, menor do que a <strong>de</strong> uma onda isolada.<br />

Na prática, o grupo <strong>de</strong> ondas <strong>de</strong>sloca-se com meta<strong>de</strong> <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong> das ondas que o<br />

formam.<br />

* - É frequente chamar-se aos vales, " caras"; <strong>de</strong>sce na "cara da onda" em<br />

oposição à " crista da onda".<br />

XIV.6 - Agitação em águas pouco profundas.<br />

O que foi dito no parágrafo anterior aplica-se à agitação em águas profundas.<br />

Quando a agitação proveniente <strong>de</strong> águas profundas atinge águas baixas, sofre uma<br />

modificação consi<strong>de</strong>rável. A velocida<strong>de</strong> diminui, a direcção muda e, finalmente, a altura<br />

aumenta até que, ao atingir uma certa profundida<strong>de</strong> limite, a onda quebra, sobre a costa.<br />

Po<strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar-se que se trata d águas baixas quando a profundida<strong>de</strong> é meta<strong>de</strong> do<br />

comprimento <strong>de</strong> onda da agitação em causa. A diminuição da velocida<strong>de</strong> quando a onda se<br />

aproxima da costa explica-se pelo facto <strong>de</strong> as frentes da onda avançarem, em geral, paralelas<br />

à costa antes <strong>de</strong> se quebrarem sobre ela. O mesmo raciocínio serve para explicar o modo<br />

como as ondas se curvam em volta dos promontórios e cabos, e avançam para baías<br />

abrigadas, ( ver Fig. XIV.3).<br />

XIV. 7 - Observação da agitação oceânica<br />

As observações <strong>de</strong>vem incluir a medição ou estimativa das seguintes características<br />

da superfície do mar:<br />

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Instrumentação e Métodos <strong>de</strong> Observação<br />

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