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IMO - Torre: Tempo e Clima - Universidade de Aveiro

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D.E.E.<br />

Instrumentação e Métodos <strong>de</strong> Observação em superfície<br />

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a precipitação. Pelo contrário, numa visão horizontal, as velocida<strong>de</strong>s Dopplers<br />

interpretam-se como <strong>de</strong>vidas aos movimentos horizontais do ar. Po<strong>de</strong>remos consi<strong>de</strong>rar<br />

com bastante aproximação, que as partículas dispersoras mexem-se com o vento, <strong>de</strong>vido<br />

ao <strong>de</strong>senvolvimento da precipitação, que tem lugar em <strong>de</strong>terminadas regiões <strong>de</strong>ntro do<br />

eco.<br />

Com o objectivo <strong>de</strong> medir a reflectivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um alvo, compara-se a amplitu<strong>de</strong> do<br />

sinal <strong>de</strong>volvido, com o transmitido. Nas medidas <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong>s, por efeito Doppler, a<br />

comparação tem lugar entre as frequências emitidas e recebidas. Também se po<strong>de</strong> <strong>de</strong>duzir<br />

informação relativa ao alvo, por comparação do estado <strong>de</strong> polarização das ondas<br />

recebidas e as emitidas. Nos objectos dispersores que carecem <strong>de</strong> simetria esférica, a<br />

radiação <strong>de</strong>volvida está polarizada, com um certa componente normal ao plano <strong>de</strong><br />

polarização inicial da onda emitida pela antena; esta polarização “ cruzada” <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

maneira muito complexa, da forma, tamanho (perante comprimento <strong>de</strong> onda) e<br />

proprieda<strong>de</strong>s dieléctricas , <strong>de</strong> tais dispersores. Para o caso da precipitação, existe uma<br />

teoria segundo a qual, é suposto que a partícula possa ser consi<strong>de</strong>rada, aproximadamente<br />

<strong>de</strong> forma elipsoidal e <strong>de</strong> dimensões pequenas, perante o comprimento <strong>de</strong> onda, po<strong>de</strong>-se<br />

relacionar a polarização cruzada com a relação axial das partículas . Existem alguns<br />

indícios <strong>de</strong> que as técnicas <strong>de</strong> polarização conduzirão a algum método que permitira<br />

distinguir entre a chuva e outra forma <strong>de</strong> precipitação.<br />

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Instrumentação e Métodos <strong>de</strong> Observação<br />

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