23.12.2014 Views

IMO - Torre: Tempo e Clima - Universidade de Aveiro

IMO - Torre: Tempo e Clima - Universidade de Aveiro

IMO - Torre: Tempo e Clima - Universidade de Aveiro

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

D.E.E.<br />

Instrumentação e Métodos <strong>de</strong> Observação em superfície<br />

===========================================================================<br />

coor<strong>de</strong>nadas polares ; <strong>de</strong>sta forma produz-se, no plano <strong>de</strong> visão, uma imagem que dá a<br />

distribuição da precipitação e uma sequência temporal <strong>de</strong> imagens PPI, indicará o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento da áreas <strong>de</strong> precipitação. Um varrimento completo, em azimute, requer<br />

tempos da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 10s, e normalmente o ecrã é fotografado uma vez por cada rotação.<br />

Sem métodos <strong>de</strong> calibração e <strong>de</strong> manutenção cuidadosos, os registros PPI<br />

permitem só dar uma i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> on<strong>de</strong> e quando se produz a precipitação, assim como uma<br />

visão aproximada das zonas em que é, relativamente, mais intensa (ecos mais brilhantes) .<br />

Esta informação, tem interesse por si mesma, em meteorologia sinóptica e nas<br />

investigações relativas à física das nuvens, mas é <strong>de</strong> valor limitado nos estudos<br />

quantitativos da precipitação . Para este último trabalho, convém conhecer a distribuição<br />

real dos ecos ; em princípio esta informação po<strong>de</strong> obter-se a partir do registro fotográfico<br />

contínuo da imagem PPI, mediante <strong>de</strong>nsitometria ou qualquer outra forma <strong>de</strong> análise<br />

análoga; mas na prática, resulta extraordinariamente difícil manter a indispensável<br />

calibração global <strong>de</strong> todo o sistema , <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o receptor do radar, ao tratamento do filme,<br />

pelo que o método não oferece garantias.<br />

Por esta razão, o problema coloca-se <strong>de</strong> outra forma; nos receptores costuma<br />

existir um amplificador umbral que tem por missão transformar o sinal contínuo <strong>de</strong><br />

potência que recebe, numa escala <strong>de</strong>scontínua que consta <strong>de</strong> 6 ou 7 níveis. Cada um <strong>de</strong>les<br />

aparece no ecrã PPI, com uma tonalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cinzento distinto; <strong>de</strong>les uns 5 po<strong>de</strong>m ser<br />

facilmente diferenciados, pelos métodos fotográficos normais. Em geral, os distintos<br />

níveis ou escalões estão colocados <strong>de</strong> modo que <strong>de</strong> um <strong>de</strong>les ao seguinte existem<br />

intervalos <strong>de</strong> reflectivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 10 dB. Nesta forma, uma sombra do cinzento no PPI,<br />

permitirá facilmente estimar o factor <strong>de</strong> reflectivida<strong>de</strong> do alvo em ± 5 dBz.<br />

Analogamente à apresentação visual PPI, existe outra <strong>de</strong>nominada RHI, siglas <strong>de</strong><br />

Range Height Indicator ou Indicador altura-alcance; esta visão obtém-se quando a antena<br />

varre em elevação, a um azimute fixo. Desta forma enquanto a visão PPI põe <strong>de</strong> relevo a<br />

estrutura horizontal do eco, a RHI mostra-nos em <strong>de</strong>talhe a estrutura vertical.<br />

===========================================================================<br />

Instrumentação e Métodos <strong>de</strong> Observação<br />

256

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!