23.12.2014 Views

IMO - Torre: Tempo e Clima - Universidade de Aveiro

IMO - Torre: Tempo e Clima - Universidade de Aveiro

IMO - Torre: Tempo e Clima - Universidade de Aveiro

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

D.E.E.<br />

Instrumentação e Métodos <strong>de</strong> Observação em superfície<br />

===========================================================================<br />

<strong>de</strong>senvolvidos. Estes estudos concluíram que o sinal retrodisperso pela precipitação, po<strong>de</strong><br />

ser interpretado em função dos tamanhos, formas, movimentos ou fase termodinâmica,<br />

das partículas que constituem o alvo. Assim os radares transformaram-se em<br />

instrumentos <strong>de</strong> observação fundamentais para o estudo e <strong>de</strong>senvolvimento das<br />

precipitações. Recentemente foram construídos equipamentos completos <strong>de</strong> radar,<br />

associados a computadores para tratamento da informação, <strong>de</strong> uso corrente na<br />

investigação meteorológica.<br />

Este Capítulo resume os fundamentos do radar meteorológico, e dá a i<strong>de</strong>ia básica<br />

que permite compreen<strong>de</strong>r a informação fornecida pelo radar. No livro escrito por<br />

Battan(1973), esta informação po<strong>de</strong> ser estudada mais <strong>de</strong>talhadamente.<br />

XVII - 1 - Fundamentos do radar<br />

Os principais componentes do radar são o transmissor , a antena e o receptor; o<br />

transmissor gera curtos impulsos <strong>de</strong> energia, na zona <strong>de</strong> radio-frequências do espectro<br />

electromagnético; estes impulsos são concentrados pela antena, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um feixe muito<br />

estreito, e propagam-se, a partir <strong>de</strong>la, para fora, praticamente a velocida<strong>de</strong> da luz. Quando<br />

o feixe é interceptado por um objecto, cujas características refractárias sejam diferentes<br />

das do ar, induz-se uma corrente no objecto, que vai perturbar o impulso recebido,<br />

<strong>de</strong>terminando que parte da sua energia seja dispersa. Uma fracção <strong>de</strong>sta energia dispersa<br />

será <strong>de</strong>volvida, para a antena, assim, se o sinal, proveniente da retrodispersão, for<br />

suficientemente forte, po<strong>de</strong>rá ser <strong>de</strong>tectado pelo receptor.<br />

O primeiro objectivo do radar é <strong>de</strong>terminar a distância e a natureza ou<br />

comportamento dos objectos (ou alvos) retrodispersores. A distância conhece-se por meio <strong>de</strong><br />

um circuito que me<strong>de</strong> o intervalo <strong>de</strong> tempo <strong>de</strong>corrido entre a emissão <strong>de</strong> um impulso e a<br />

recepção do sinal-eco, quer pela direcção, azimute e elevação da antena, no instante que<br />

recebe o sinal.<br />

A forma fundamental em que se apresenta visualmente a informação fornecida<br />

pelo radar, é <strong>de</strong>nominada “A-scope”; como se indica na Fig XVII.1, consiste no registro,<br />

sobre o oscilógrafo da amplitu<strong>de</strong> do sinal <strong>de</strong>volvido, em função do tempo <strong>de</strong>corrido após<br />

===========================================================================<br />

Instrumentação e Métodos <strong>de</strong> Observação<br />

247

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!