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IMO - Torre: Tempo e Clima - Universidade de Aveiro

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D.E.E.<br />

Instrumentação e Métodos <strong>de</strong> Observação em superfície<br />

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- a área <strong>de</strong> geração e a duração do vento,<br />

- a profundida<strong>de</strong> das águas baixas e<br />

- a presença das ondas.<br />

Nos navios equipados com anemógrafos, ou com anemómetros <strong>de</strong> conchas, as<br />

observações <strong>de</strong>vem referir-se ao valor medio para um período <strong>de</strong> <strong>de</strong>z minutos. Quando as<br />

observações são executadas num navio em movimento, é necessário fazer a distinção entre o<br />

vento relativo ( em relação ao observador em movimento), e o vento verda<strong>de</strong>iro.<br />

Para todos os efeitos em meteorologia regista-se o vento verda<strong>de</strong>iro.<br />

A partir do vento relativo, é conveniente <strong>de</strong>senhar um paralelogramo <strong>de</strong> vectores.<br />

Como alternativa, é possível utilizar uma tabela especial para calcular o vento verda<strong>de</strong>iro, a<br />

partir das observações do vento relativo e da rota e velocida<strong>de</strong> do navio.<br />

A direcção do vento ( isto é, o rumo da on<strong>de</strong> sopra o vento verda<strong>de</strong>iro), <strong>de</strong>ve ser<br />

registrada em <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> grau, a partir do norte geográfico.<br />

A velocida<strong>de</strong> do vento <strong>de</strong>ve ser registrada em nós. Quando as observações são feitas<br />

visualmente, a escala <strong>de</strong> Beaufort <strong>de</strong>ve ser convertida em nós por médio <strong>de</strong> uma tabela <strong>de</strong><br />

equivalências. 1 nó = 0,5m/s.<br />

e) Nebulosida<strong>de</strong>, tipo e altura das nuvens.<br />

As observações visuais das nuvens sequem as mesmas regras das executadas numa<br />

estação em terra. Na ausência <strong>de</strong> instrumentos apropriados, a altura das nuvens <strong>de</strong>ve ser<br />

estimada. Para <strong>de</strong>senvolver a sua capacida<strong>de</strong> neste domínio, os observadores <strong>de</strong>vem ser<br />

estimulados a aproveitar todas as oportunida<strong>de</strong>s para confrontar as suas estimativas com<br />

altura já conhecidas, por exemplo, quando se vê a base <strong>de</strong> uma nuvem interceptar uma linha<br />

<strong>de</strong> costa montanhosa. A utilização <strong>de</strong> um projector tem valor limitado, <strong>de</strong>vido ao pequeno<br />

comprimento da linha <strong>de</strong> base possível num navio.<br />

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Instrumentação e Métodos <strong>de</strong> Observação<br />

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